E vindo ao meu encontro
Com um sorriso de alegria
Chega o mano Daniel,
Transpirando poesia,
E as boas vindas dando
Arremata declarando
Aquilo que eu já sabia.
Porque sua apologia
Cheia de amor fraternal,
Transbordante de carinho,
É um presente de Natal.
irmão mais velho almeja
que o mais jovem o veja
como alguém sem igual.
Que poeta magistral
Militando no Cordel,
Com humildade e talento
É o meu mano Daniel,
A amizade é inconteste,
Mas como posso ser mestre
Sem diploma e sem anel?
Nós, meu irmão Daniel
Que somos da confraria
Aprendemos uns dos outros
Porque esta sabedoria
Não ofende nem desacata,
Mas a busca “autodidata”
Finda em “esquizofrenia”
Isto Eu li aqui um dia,
Uma “sumidade” escreveu,
Mas pouca gente adquire
Um talento como o teu,
Pois isto é um privilégio,
Não se aprende no colégio,
Só tem quem Deus escolheu.
Amigo, aceite o meu
Abraço sempre sincero
Você e todos conhecem,
O grande bem que lhe quero,
Acompanho seu progresso
Torcendo que seu sucesso
Seja do tamanho que espero.
Eu vou começar do zero,
Cheio de fé e esperança
Creio que a tempestade
É seguida da bonança,
Minha vida está caótica
Mas a encaro de uma ótica
Cheia de perseverança.
Alegre como Criança,
Vou já pra beira do mar,
Espero que esta ”Kizumba”
Ele consiga arrastar,
Vou com Eliana e Sandrinha,
E as netas Érica e Betinha,
Quarteto do meu Amar!
Um abraço na família
Deste amigo sincero,
Creio piamente que sabes
O grande bem que te quero,
Desejando brevemente
Abraçar-te novamente,
Aí em Sampa, espero!
Teu mano mais véi, qui te ama; mestre Egídio.
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