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Poesias-->À minha mãe digital -- 17/03/2003 - 03:30 (douglas anfra) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Minha mãe digital

que embalou minha ira adolescente

dormente, sem surpresas,

num quadrado bestial.



Mais sonoro que as cidades e

mais forte que as cabeças,

O saber de tuas empresas, frascos,

potes, certezas, tão depressa nudezas e

cordialidades.



Queria adentrá-la,

como num coito coibido,

e sair brilhando, ofuscante :

cantor destaque, ídolo atleta, invejado.;

o maior pinto, o cérebro mais inteligente

- se eu pudesse, eu venceria-.



-Me deixe entrar, mamãe!...

-Me mima, me nina, me cala,

esta alta estima que fala,

porque eu sou ninguém, eu não tenho a verdade, eu estou errado.



Só você pode,só seus deuses,

veneráveis e únicos,

e eu os venero à todos,

com olhos, ouvidos e mente.



Eu mudo, eu doente,

nunca tão belo,

tão culto,

tão nobre,

tão querido,

tão alçegre.



Você ama os extremos, e eu os aceito.

O que você regurgita,

informação semi-digerida:

-Eu quero, eu quero, eu quero!

Estímulo, informação dirigida,

meu mundo tão pequeno,

só cresce, só ganha,

você me é tão útil, e a tantos,

-E tu tão cheia de intenções, sua piranha.-



Mercado, futilidade, lucro, crescer, comprar, quimera:

-Que nada, é só relaxar!

O crédito é uma facilidade que no mundo, em verdade, nada é relax, nada facilidade.



Que falte comida, que falte fortuna, que falte educação, que falte amor, mas que você não falhe,

nem a mim, nem à outros tantos, nunca.

Tão frios, tão vulgares, tão vazios,

quanto eu no seu seio,

em tantos lugares no mesmo anseio.;



A óptica,

da mesagem psicológica de tua mente nefasta:

Que invejar outrem em vida melhor,

já basta!

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