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Artigos-->FILOSOFIA - VESTIBULARES JULHO DE 2013 -- 23/09/2013 - 09:14 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


FILOSOFIA   – QUESTÕES DE VESTIBULARES JULHO DE  2013



Edson Pereira Bueno Leal, setembro de 2013.



 



1 RACIOCÍNIO LÓGICO  FATEC JULHO 2013



 



Fábio, Mário e Tiago são três amigos que estudam em uma Fatec. Cada um deles faz um único curso: um dos rapazes faz o curso de Alimentos, outro faz o curso de Logística e outro faz o curso de Soldagem, não necessariamente nessa ordem.



Sabe-se que todas as afirmações a seguir são verdadeiras:



• ou é Fábio que estuda Logística, ou é Mário que estuda Logística;



• ou é Tiago que estuda Soldagem, ou é Mário que estuda Soldagem;



• ou é Mário que estuda Alimentos, ou é Tiago que estuda Alimentos;



• ou é Fábio que estuda Soldagem, ou é Tiago que estuda Alimentos.



Assim sendo, pode-se concluir corretamente que os



cursos de Fábio, Mário e Tiago são, respectivamente,



a) Alimentos, Logística e Soldagem.



b) Alimentos, Soldagem e Logística.



c) Logística, Alimentos e Soldagem.



d) Logística, Soldagem e Alimentos.



e) Soldagem, Alimentos e Logística.



 



 



 



2 UNESP JULHO 2013 VIOLÊNCIA CONTEMPORÂNEA



 



TEXTO 1



Sobre o estupro coletivo de uma estudante de 23 anos em Nova Déli, o advogado que defende os suspeitos declarou: “Até o momento eu não vi um único exemplo de estupro de uma mulher respeitável”. Sobre esta declaração, o advogado garantiu que não tentou difamar a vítima. “Eu só disse que as mulheres são respeitadas na Índia, sejam mães, irmãs, amigas, mas diga-me que país respeita uma prostituta?!”



(Advogado de acusados de estupro na Índia denuncia confissão



forçada.http://noticias.uol.com.br. Adaptado.)



TEXTO 2



Na Índia, a violência contra as mulheres tomou uma nova e mais perversa forma, a partir do cruzamento de duas linhas: as estruturas patriarcais tradicionais e as estruturas capitalistas emergentes. Precisamos pensar nas relações entre a violência do sistema econômico e a violência contra as mulheres.



(Vandana Shiva, filósofa indiana. No continuum da violência. O Estado de S.Paulo, 12.01.2013. Adaptado.)



Os textos referem-se ao fato ocorrido na Índia em dezembro de 2012. Pela leitura atenta dos textos, podemos afirmar que:



a) segundo a filósofa, fatos como esse explicam-se pela confluência de fatores históricos e econômicos de exclusão social.



b) para a filósofa, a violência contra as mulheres na Índia deve-se exclusivamente ao neoliberalismo econômico.



c) as duas interpretações sugerem que a prevenção de tais atos violentos depende do resgate de valores religiosos.



d) sob a ótica do advogado, esse fato ocorreu em virtude do desrespeito aos direitos humanos.



e) as duas interpretações limitam-se a reproduzir preconceitos de gênero socialmente hegemônicos naquele país.



 



3 UNESP JULHO 2013 MORALIDADE CONTEMPORÂNEA



 



 



Por que as pessoas fazem o bem? A bondade está programada no nosso cérebro ou se desenvolve com a experiência? O psicólogo Dacher Keltner, diretor do Laboratório de Interações Sociais da Universidade da Califórnia, em Berkeley, investiga essas questões por vários ângulos e apresenta resultados surpreendentes.



Keltner – O nervo vago é um feixe neural que se origina no topo da espinha dorsal. Quando ativo, produz uma sensação de expansão confortável no tórax, como quando estamos emocionados com a bondade de alguém ou ouvimos uma bela música. Pessoas com alta ativação dessa região cerebral são mais propensas a desenvolver compaixão, gratidão, amor e felicidade.



Mente & Cérebro – O que esse tipo de ciência o faz pensar?



Keltner – Ela me traz esperanças para o futuro. Que nossa cultura se torne menos materialista e privilegie satisfações sociais como diversão, toque, felicidade que, do ponto de vista evolucionário, são as fontes mais antigas de prazer. Vejo essa nova ciência em quase todas as áreas da vida. Ensina-se meditação em prisões e em centros de detenção de menores. Executivos aprendem que inteligência emocional e bom relacionamento podem fazer uma empresa prosperar mais do que se ela for focada apenas em lucros.



(www.mentecerebro.com.br. Adaptado.)



De acordo com a abordagem do cientista entrevistado, as virtudes morais e sentimentos agradáveis



a) dependem de uma integração holística com o universo .



b) dependem de processos emocionais inconscientes.



c) são adquiridos por meio de uma educação religiosa.



d) são qualidades inatas passíveis de estímulo social.



e) estão associados a uma educação filosófica racionalista.



 



4 UNESP JULHO 2013  SOCIEDADE DE CONSUMO



 



A produção de mercadorias e o consumismo alteram as percepções não apenas do eu como do mundo exterior ao eu; criam um mundo de espelhos, de imagens insubstanciais, de ilusões cada vez mais indistinguíveis da realidade. O efeito refletido faz do sujeito um objeto; ao mesmo tempo, transforma o mundo dos objetos numa extensão ou projeção do eu. É enganoso caracterizar a cultura do consumo como uma cultura dominada por coisas. O consumidor vive rodeado não apenas por coisas como por fantasias. Vive num mundo que não dispõe de existência objetiva ou independente e que parece existir somente para gratificar ou contrariar seus desejos.



(Christopher Lasch. O mínimo eu, 1987. Adaptado.)



Sob o ponto de vista ético e filosófico, na sociedade de consumo, o indivíduo



a) estabelece com os produtos ligações que são definidas pela separação entre razão e emoção.



b) representa a realidade mediante processos mentais essencialmente objetivos e conscientes.



c) relaciona-se com as mercadorias considerando prioritariamente os seus aspectos utilitários.



d) relaciona-se com objetos que refletem ilusoriamente seus processos emocionais inconscientes.



e) comporta-se de maneira autônoma frente aos mecanismos publicitários de persuasão.



 



5 UNESP JULHO 2013 OBRA DE ARTE DIMENSÃO ESTÉTICA



 



Uma obra de arte pode denominar-se revolucionária se, em virtude da transformação estética, representar, no destino exemplar dos indivíduos, a predominante ausência de liberdade, rompendo assim com a realidade social mistificada e petrificada e abrindo os horizontes da libertação. Esta tese implica que a literatura não é revolucionária por ser escrita para a classe trabalhadora ou para a “revolução”. O potencial político da arte baseia-se apenas na sua própria dimensão estética. A sua relação com a práxis (ação política) é inexoravelmente indireta e frustrante. Quanto mais imediatamente política for a obra de arte, mais reduzidos são seus objetivos de transcendência e mudança. Nesse sentido, pode haver mais potencial subversivo na poesia de Baudelaire e Rimbaud que nas peças didáticas de Brecht. (Herbert Marcuse. A dimensão estética, s/d.)



Segundo o filósofo, a dimensão estética da obra de arte caracteriza-se por



a) apresentar conteúdos ideológicos de caráter conservador da ordem burguesa.



b) comprometer-se com as necessidades de entretenimento dos consumidores culturais.



c) estabelecer uma relação de independência frente à conjuntura política imediata.



d) subordinar-se aos imperativos políticos e materiais de transformação da sociedade.



e) contemplar as aspirações políticas das populações economicamente excluídas.



 



6.REDAÇÃO  FUTURO HUMANO  FGV JULHO 2013



 



Texto I



Se você leu “Cândido”, de Voltaire, e achou o dr. Pangloss um sujeito muito otimista, é porque não abriu "Abundance", de Peter Diamandis e Steven Kotler. Os autores, um milionário com formação em engenharia espacial, genética e medicina e um jornalista científico, dizem com todas as letras que a humanidade está para entrar numa era de superabundância, na qual tecnologias tornarão itens essenciais tão baratos que todos os habitantes da Terra terão acesso a bens e serviços até há pouco ao alcance apenas dos muito ricos. E tudo isso no horizonte de uma geração.



Nosso primeiro impulso é tachar Diamandis e Kotler de malucos e voltar a maldizer os tempos e os costumes. O problema é que eles apresentam argumentos para apoiar sua tese. O ponto central é que a tecnologia tem



crescimento exponencial. Hoje, um guerreiro massai com seu smartphone tem acesso a mais informações do que dispunha o presidente dos EUA apenas 15 anos atrás. Para a dupla, revoluções semelhantes estão para acontecer no acesso a água, alimentos, energia, educação e saúde. No que é provavelmente o aspecto mais interessante do livro, os autores descrevem dezenas de pesquisas, algumas bem adiantadas, que poderão em breve mudar a face do mundo. São coisas como membranas que dessalinizam a água, carne sintetizada em tubos de ensaio, reatores nucleares portáteis e telefones celulares que realizam exames de sangue em seus donos. (...)



Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 16.09.12



Texto II



Há uma semana, achei por bem fazer um teste e perguntar à minha filha de 12 anos como ela imaginaria o mundo no ano de 2030.



A ideia era procurar descobrir alguém que vê o futuro como um campo completamente virgem. Talvez uma oportunidade para ouvir a voz de sujeitos para quem 2030seria seu espaço de direito. Espaço que, a princípio, poderiam moldar a partir da soberania de sua vontade.



Mas, aos poucos, sua descrição foi assemelhando-se a uma distopia de cidades à beira de um colapso, pessoas obesas por não fazerem exercícios e celulares de hologramas A primeira reação foi acreditar que tinha forçado um pouco a mão na ideia de uma educação baseada no desenvolvimento do senso crítico. Não deixa de ser surpreendente ouvir alguém tão novo e tão crítico a respeito das possibilidades de transformação do futuro.



Mas talvez tal fenômeno deva ser compreendido de outra forma. Ver o futuro como uma distopia é a expressão mais simples de desconforto com o presente. Há algo no presente que parece se esgotar rapidamente.



Como ainda não temos a imagem do novo, a figura do futuro problemático aparece como sinal de respeito pelo que ainda não é possível.



Muitas vezes, a verdadeira esperança não está na crença radiante em um mundo reconciliado. Essa crença, quando aparece muito cedo, acaba por matar toda reconciliação possível. Por isso, a verdadeira esperança sempre é precedida por uma profunda recusa. Dessa recusa vem a abertura para realizar o que ainda não sabemos como fazer. (...)



Vladimir Safatle. Folha de S. Paulo, 18.09.12



Os textos reproduzidos apresentam visões divergentes do futuro humano: o primeiro refere-se a autores cujo grande otimismo conduz à previsão de um futuro de contornos utópicos; já o segundo comenta a visão de uma jovem que, de modo pessimista, concebe o futuro como uma distopia. Tendo em vista as concepções apresentadas nesses textos, assim como sua própria observação da realidade, você considera que há mais razões para se



conceber o futuro como utopia* ou como distopia**?



Redija uma dissertação em prosa, argumentando de modo a expor com clareza e consistência seu ponto de vista sobre esse assunto.



*utopia – descrição ou representação de qualquer lugar ou situação ideais em que vigorem condições ótimas de vida.



**distopia – figuração de lugar ou situação nefastos, dominados por aspectos sombrios e desastrosos.



Instruções:



– A redação deverá seguir as normas da língua escrita culta*.



– O texto deverá ter, no mínimo, 20 e, no máximo, 30 linhas escritas.



– Textos fora desses limites não serão corrigidos, recebendo, portanto, nota zero.



– Dê um título a sua redação.



– A redação deverá ser apresentada a tinta e com letra legível.



–



 



7. REDAÇÃO - Tema 2 INSPER JULHO DE 2013



 



Reflita sobre as ideias apresentadas nos textos a seguir e desenvolva uma dissertação em prosa.



Tema/Título 2: De que forma somos condicionados a ter medo?



TEXTO I



Contrariando um clichê muito difundido pelo senso comum, ter medo não significa ser covarde. Covardia é, sim, não ter coragem de reagir. O medo, assim como outras emoções primárias, está inscrito no código genético de muitos seres vivos, inclusive no dos humanos. Sua função é “avisar” o organismo dos perigos. Em geral, portanto, o medo é benéfico – somente quando é excessivo (em casos patológicos de pânico, fobia) pode ser prejudicial. Por outro lado, uma pessoa totalmente destemida não teria vida longa: atravessaria a rua no sinal vermelho, cairia ao se debruçar na janela ou não hesitaria em enfrentar um leão. Sob o efeito do medo, aumentam a atenção e a velocidade de reação. As batidas do coração aceleram, a pressão sanguínea sobe, os açúcares inundam o sangue e aumentam as secreções da glândula suprarrenal e da parte anterior da hipófise. Esse terremoto psicofísico prepara o corpo para lutar, fugir, imobilizar-se ou fingir não temer.



(http://www2.uol.com.br/vivermente/reportagens/que_medo_.html)



TEXTO II



Há muros que separam nações, há muros que dividem pobres e ricos, mas não há hoje no mundo um muro que separe os que têm medo dos que não têm medo. Citarei Eduardo Galeno acerca disso, que é o medo global: “Os que trabalham têm medo de perder o trabalho; os que não trabalham têm medo de nunca encontrar trabalho; os civis têm medo dos militares; os militares têm medo da falta d’armas, e as armas têm medo da falta de guerras. E, se calhar, acrescento agora eu: há quem tenha medo de que o medo acabe”. (Mia Couto, http://blogdochicofurriel.blogspot.com.br/2012/08/morar-omedo- mia-couto.html).



Conforme indicado nas folhas de rascunho e de redação, utilize o próprio tema como título de sua dissertação.



 

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