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Cartas-->volte -- 15/11/2002 - 13:12 (Luiz Antonio Barbosa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
alvorecer de esperança

Quando chega a noite, um manto escuro orna o planeta com estrelas vestindo o mundo para as núpcias do alvorecer, ouço anjos cantando canções em preces, anunciando a lua como sorriso do Pai.
Um vento leve com pretensões de brisa traz morno o soprar, anunciando a despedida do inverno que leva consigo os versos que fiz sob suas insistentes investidas em minha saudade. Ainda assim procuro na lembrança o teu perfume, o vulto do teu corpo que só pude imaginar. Fica o som da tua voz a me dizer alô.
Amanhece. A alvorada brinda o dia trazendo a luz do sol que se espreguiça. Olho pela janela já não mais embaçada pelo sopro frio e vejo os botões, prenúncio de flores da primavera que sorri em cores oferecendo ao beija-flor das precoces crianças flores néctar embriagado de canção, de rufar de asas, de algazarra de pardais no telhado e pelas árvores. No fundo do quintal as juritis sem-vergonhas de mansas, reviram a terra parecendo concentradas num afazer crucial, o bem-te-vi no alto da antena me saúda como todos os dias mesmo de inverno, o rei astro imponente no firmamento escala o universo na cadência de um domingo preguiçoso. Crianças gritam parecendo tão distantes em frente ao meu portão, sorrio e lembro de minha rua descalça com porteira e meninos.
é chegada a primavera, e com certeza me trará versos que teimo em fazê-los pra você. Das flores que no meu jardim nascerem, nenhuma colherei, serão oferecidas a você, e lá estarão a te esperar.
Das noites frias de inverno que calado gritei por tua presença, revivem apenas saudades que quero crer não reviverão nas sementes que agora brotam em flores no jardim do meu coração.
A primavera chegou, sempre chegará, e você Fenix que ressurge a cada segundo em meu pensamento, por que não vem despir-me dos meus desejos, assistir-me enquanto simples mortal?

LUIZ ANTONIO BARBOSA
GIGIO
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