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Artigos-->Cãinda e suas costuras -- 07/10/2013 - 06:36 (Brazílio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Cândida Sabino estava longe de ser uma daquelas belas Sabinas cobiçadas que, numa noite



enluarada noite foram assistir a um espetáculo circense dos valentes vizinhos romanos



e, em meio ao show, por eles raptadas para o amor de Roma levadas. Mesmo em



matéria de candura, pouco tinha Cândida a ver, com aquela caradura, de medo meter.



E até no nome, por Cândida ninguém a chamava, era só Cãinda, e aí dava – quando o



caldo não entornava.



Como bem sozinha vivia, mais suspeita Cãinda fazia, e a gente do lugarejo, valendo-se



do ensejo, é que a maldizia. Vai ver, nada havia. Era só u’a mulher só, que trabalhava



na fábrica de tecidos e que vivia do que tecia, sem ligar pro que acontecia. E se falava



para si mesma, ao menos todo mundo a ouvia, e do que se passava em sua cachola



tudo se sabia. Ao menos à luz do dia.



Mas á noite - é o que se dizia – feitiço sim ela fazia: costurara a boca de um sapo e ali



estava o sinal de que algo andava errado com a Cãinda. A criançada, quando passava



por sua rua sempre se esgueirava nos muros e paredes opostos, tal o temor de que



a morena Cãinda iria lhes aparecer de supetão e lhes aplicar a poção da sedução. O



sapo é que nada diria, mas quem garantia que aquela dona sapeca não teria poupado



a costura a uma perereca?
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