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Ensaios-->CURVAS DO VENTO -- 26/12/2016 - 20:30 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Cada um deve escolher o caminho reto, muitos porém, ficam sentados à beira do caminho.

— Que é um caminho reto? Se andarmos em linha reta, retornaremos ao ponto de partida.

— O ponto de partida. É para lá que caminhamos. Há muitas curvas no caminho. As tribulações são as curvas. Nunca ouviste dizer que até o vento faz curvas!

Robert pensava nas curvas de um corpo estrutural feminino, ali ao alcance de seus olhos, mas talvez longe de seu coração. Ou perto. Ele não sabia.

— Não lido bem com números. Como calcular a curva do vento?

— Isso é modo de falar, Bobby. Mas se uma corrente de ar encontra algum obstáculo, que acontece?

— Bate. Volta e toma outra direção.

— Assim também deve acontecer quando descobrimos estar no caminho errado ou quando nos deparamos com obstáculos intransponíveis.

Ele sabia que Ravenala não dizia a verdade,quando falava em mudar o curso do caminho. Ela mesma afirmara que o grande desafio é realizar o impossível.

— Nunca cedes a nada, e me recomendas retroceder? Tu mesma disseste que devemos realizar o impossível, porque o possível é meta dos acomodados!

Ela lança a rede na corredeira, em que  pululam os peixes em piracema.

— Digamos que a  vida é uma pedra preciosa que precisa ser lapidada.  É preciso despertar a pedra que dorme, libertar as palavras que se acham  em estado de dicionário... é preciso burilar as pedras e as palavras e transformá-las em alimento para quem tem fome e sede do saber.

***

Adalberto Lima  - fazimento de Estrada sem fim...

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