se o tempo pudesse voltar,
eu me lembraria que te amar,
era tudo o que eu queria,
mas como perdi o compasso,
sem entender o seu sorriso e abraço,
faço do passado poesia.
caminhar só, sem ter pra onde ir,
é desumano e cruel,
me sinto assim desde que perdi,
aquela que seria o meu céu.
sem compreender o amor,
e as várias maneiras do próprio se manifestar,
abusei da sorte e te deixei,
sem saber que eu ia me magoar.
e hoje na solidão da noite,
suas lembranças são açoite,
que vem me castigar,
embora eu dê a mão a palmatória,
o filme que roda na minha memória,
parece que nunca mais vai reprisar. |