BREVE COMENTÁRIO
OBRA LITERÁRIA – A CONQUISTA DO MARANHÃO (romance histórico), de Adrião Neto
O conhecimento histórico do legado produzido pelo o historiador, romancista, dicionarista biográfico e poeta – ADRIÃO NETO – Nos levar a crê que a sua capacidade intelectual reconhecidamente ferve na consciência de um paiol de memorias vivas produzidas no nascer histórico de nossa sociedade, que orgulhosamente tem nos servido para a grandeza de nossa terra/Piauí e do Brasil.
Em sua obra literária – A CONQUISTA DO MARANHÃO (romance histórico), de Adrião Neto, o contexto focalizado envolvem as expedições com os desbravadores, as batalhas, e assim como os invasores... Portugueses, Espanhóis e Franceses. No viver dos primeiros passos de nossa história, que fala de nossa pátria, em especial, os primórdios do Maranhão e Piauí, num palco de contatos harmoniosos e conflitos com os nossos mais orgulhosos povos indígenas, neste florescer encontramos em nosso escritor Adrião Neto, o mais competente observador dos fatos da alma humana, da natureza e dos acontecimentos vivenciados na nossa história.
As cores das tintas que pintam a literatura desenhada e produzida de Adrião Neto, nesta obra literária – A CONQUISTA DO MARANHÃO (romance histórico) se confunde em lições de vida com o sangue derramado nas batalhas travadas entre os colonizadores, invasores e de nossos povos indígenas, que, aqui habitaram, num sabor de nossas riquezas históricas. Na terra de Santa Cruz, o rio do Ano Bom (Parnaíba), lugar escolhido para fincar nossa primeira bandeira de luta e de história.
O enredo focaliza com precisão os fatos históricos, como se fosse o olhar da águia observando o desenrolar dos acontecimentos ocorridos em todos os momentos vividos. O núcleo efervescente dos acontecimentos a Ilha do Upaon-Açu, região de domínio do invasor, a França Equinocial, num confronto direto com as forças Portuguesas e Espanholas pelo controle e ocupação do território, sendo o forte de Santa Maria, o local estratégico de comando da batalha. Vale ressaltar, o envolvimento dos grupos religiosos, como a Companhia de Jesus e os capuchinhos, missionários que tem o poder de evangelizar e de decisão nos grupos em conflitos. Na baía de Guaxenduba, depois da sangrenta batalha, ambas as partes buscam encontrar uma solução diplomática, com isso, o envolvimento dos lideres confrontantes e autoridades dos países em questão, Portugal, Espanha e França. Os portugueses consolidam a vitória também nos atos políticos e o restabelecimento do controle e domínio do território em disputa.
Uruçuí (PI), 15 de fevereiro de 2019
Edivaldo de Lima e Silva
Poeta do cerrado e escritor
Membro da Academia Piauiense de Poesia
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