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Poesias-->Har-magedom -- 22/03/2003 - 09:15 (Eloise Petter) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Empilhar os restos da vida

sobre paredes celestiais.;

quero versos taciturnos,

versos de morte, versos de ais!





Nada é !

Não é mais!

A sacra fé é um manto

de vetigens colossais!





Uma letra está escrita:

MENE, MENE TEQUEL PARSIM

E o que mais?

O reino chegou ao fim!





A noite é escura

e os fiéis cantam lá fora:

tão normais,

tão banais,

tão ruins!





Escute:

cânticos fantasmagóricos,

canticos de perdição,

a vida é o começo do fim,

é o próprio fim, por que não?





E a borboleta triste voa em direção ao mar

neste olhar que persiste e que vem me alertar:





Beba, beba esta bebida:

este sangue deste morto,

que a morte será vida

se te embriagar deste corpo.





Ame, ame com o amor

que é digno dos mortais,

com a beleza e a pureza

das canções do amanhecer.



Ouça:

profetas, arcanjos e quuerubins

em únissono, um só som:

eis que o cavaleiro negro vem

para enegrecer os luares,

para recolher nossos cadáveres

no lugar que se chama:

Har-magedom!

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