Usina de Letras
Usina de Letras
20 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62285 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10386)

Erótico (13574)

Frases (50672)

Humor (20040)

Infantil (5458)

Infanto Juvenil (4780)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140818)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6209)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Sobre a tela de um santo que desce ao recinto de uma fogueir -- 22/03/2003 - 09:23 (Eloise Petter) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Carnes flamejantes adornadas de negros lírios,

lábios lactantes,

sedentos em seus pecados,

dementes em seu delírios,

Além das vozes, calado.;

além do deus e do diabo:

o anjo do eco alado,

a lira da fantasia.



Era tal, e nesta tela ele surgia:

uma tela não pintada,

uma tela amaldiçoada,

mas uma tela dotada do sonho de um andarilho.



Era tal, e neste sonho a poesia:

um sonho carnal, demasiado carnal,

além do bem e do mal,

um sonho de um santo que desce ao recinto de uma fogueira infernal.



Embriagado de vinho,

sedento de sangue.

Com um dedo lascivo por entre a boca aberta

e com uma flor preta

que do umbigo ao abismo descia

na língua indecorosa que percorre o paraíso,

desenhava em sua tela.



E então, nesta loucura insistente,

não mais do que de repente,

ouvia-se um canto

excitante e ardente,

o canto de um abutre displiscente

a ecoar eternamente:

carne, carne, isso só e nada mais!

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui