I
Que doçura é esta que me leva aos extremos:
um prazer inaudito,
um amigo!
Sê corajoso, meu coração distraído
e o convide pra cantar contigo:
um hino à vida,
um canto ao sol,
um poema qualquer!
II
De que me servem todas as palavras pesadas
se não posso jogá-las ao vento
e te fazer um lindo poema?
De que me servem todas as palavras rudes
se não posso levá-las comigo
para além dos limites do céu?
III
Que o vento leve
estas tão leves palavras,
para que acariciem seu corpo,
fazendo dançar sua alma!
IV
Quantos sóis surgirão entre nós, amigo?
Surgirão doravante das trevas?
Ou então, de um mundo saturado de luz?
V
Somos estas aves que voam bem longe...
que gostam das alturas,
dos picos altos, nevados,
da vida desconhecida,
do sonho nunca sonhado!
VI
O mais gracioso dos dias,
a mais incente alegria:
marcados ficarão,
como uma sinfonia perfeita!
VII
Que seja esta a celebração da vida!
Ela já brilha em teus olhos:
pura como um relâmpago
iluminando a noite!
VIII
Somos um único sonho de uma morte sem fim.
Quão maravilhoso é este momento!!
IX
Chegaremos aonde com todas estas palavras?
Chegaremos aonde com toda esta filosofia?
Até os limites do céu:
onde tudo é mar, mar e mar!
E ainda assim seria feliz
por estar em tua companhia!
(Para VDJ)
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