Na beleza infinita de seus olhos
me perco em delírios estrelados
Quando, de repente nossos olhares se cruzam
a vida é uma gigantesca constelação
e sua voz é canção suave
que adoça os meus sonhos.;
Nesse instante cósmico
suas mãos entre as minhas
são como cometas brincando no céu,
A cada beijo, seus rubros lábios
são cascatas límpidas e refrescantes
que vêm saciar a mais louca sede
e sedento de paixão me entrego
aos seus carinhos siderais.;
Uma viagem interplanetária
sem partida nem fim,
simplesmente um passeio entre as nuvens,
Assim é você,
indefinível arrepio.
Luiz Ignácio do Lago, poeta, teve "Kósmica" publicada em Ecos da Montanha, Primeira Coletânea de Poesias de Mairiporã, pela João Scortecci Editora, São Paulo, SP, em 1988. |