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Poesias-->Melodia da Memória -- 24/03/2003 - 07:00 (Morgana Meirelles) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
MELODIA DA MEMÓRIA



Gritos no silêncio me arrepiam

Os sons parecem vir de longe

Ruídos abafados que me invadem

Me assaltam, me maltratam,

Mas não calam,como se fossem

Uma estranha melodia da memória



Uma sinfonia composta de pedaços

De uma partitura rasgada, inacabada

Num ritmo desconexo que invade a

Minha alma, espalhada em cada página

Perdida, largada, riscada dessa música

Sem harmonia, sem nexo, sem parceria



Tento ouvir os sons que vêem de fora

Vozes, risos, euforia, música ao vivo

É a vida explodindo em taças de vinho

Em meias de seda e vestidos de cetim



É a dor compartilhada em baixelas de prata

Alegria mascarada com hora marcada,tal qual

Cinderelas modernas que há muito perderam o rumo

O príncipe virou sapo e hoje chora

Mudo e surdo em cima do muro



Volto aliviada, com a alma lavada e,

Na calmaria da casa vazia

Sinto a alegria da vida vivida

Encontrei, enfim, o resto da minha partitura

E livre de qualquer amargura,

Adormeço na quietude da sala escura

MORGANA







Rio de Janeiro, 18/02/03





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