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Cordel-->Priviní é mió qui rimidiá -- 21/12/2003 - 14:13 (Zé Limeira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Só prumode Meste Egído.
Num tê uma crise “Daniela”
E chegá mi cutucando
Cuma si fôsse suvela
Mi acusando sêm razão
Vô dizê di antimão
As cõisa qui Iêu Achêi dela.

A sua istóra singela
Di Cunegunde, O Dotô
Um cabra gorofobento
Cumqui o Meste sonhô,
Num é uma côisa atôa
Inté achêi ela bôa
E mi emocionô.

Dotô Rubêno inventô
Essa Zelimêração,
E Iêu mi sinto orguiôso
Pois quando andêi no sertão,
Falei mêus palavriado
Mui bem intêncionado,
Cunforme a situação.

Iêu nunca tuve intenção,
Nem pudia aduvinhá,
Qui dispois di 50 ânos
Qui Iêu num tivesse cá,
Dispois di já tê murrido
Tôdo êsses cabra quirido
Ia di Iêu si alembrá.

Iêu nem pudia sonhá
Qui ia vagá no sertão
Dispois de ficá na sombra
Durânte aquêle tempão,
Qui ia aprendê a lê
I inté a inscrevê
Cum ajuda dum irimão.

Cum internete intão,
Quêm qui pudia sonhá??
I computadô qui inscreve,
Acorrege i faz avuá,
In côisa di mêi sigundo
Prá quarqué lugá do mundo
Adonde os amigo tá??

Iêu só num posso chorá
Na aligria qui mi laça,
Pruqui Inêu num têm água
Num tô dizêno por graça,
Sô sêco quiném o agréste,
Suncês sabe, num exéste
Lágrima feita di fumaça.

Num acho qui é disgraça
A situação qui Iêu tô,
E o mêu peito infumaçado
Tá chêinho di amô,
I muitos mi querêm bêm
I Iêu adoro tamém
Sê dêsse jeito qui sô.

Um abraço in tôdo mundo qui mi Lê, um filiz Natá prá tôdos i suas famá, dêsse prêto véi infumaçado qui já morrêu, i num têm inveja di quêm tá vivo.

Limêrinha do Tauá.

Limeirinhadotaua@yahoo.com.br

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