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Poesias-->Salve! O Circo -- 25/03/2003 - 15:04 (Jair Fonseca Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
SALVE! O CIRCO

(homenagem ao dia do Circo - 27 de março)



Senhoras e Senhores...

É hora de espetáculo!



Tarde de sol,

Euforia da criançada,

Ou noite estrelada

Do viva a moçada.



É hora de espetáculo!



Hoje tem marmelada? ...Tem sim senhor.



Tambores soam no ar,



O homem da perna de pau, a todos a chamar,

O espetáculo vai começar.



O riso nervoso do menino extasiado,

Contagia toda a garotada,

Que em fileira procuram com pressa chegar,

E o palhaço bananada ver cantar.



É show na tarde!

È show na noite!

É festa no tablado!



O riso é a tônica...



Todos atentos...Senhoras e Senhores...

Bem vindos ao Circo!



Abram-se as cortinas, grita o locutor.



Papai, mamãe, vovó e titia...quanta alegria!



Meu filhinho, meu netinho, meu sobrinho,

É uma só comunhão de carinho.



Mágicos enganam a ótica,

Transformando o coelho assustado,

Num pombo encantado.



Luz!...Brilho...Côr...Aplausos.



Olhai pra cima...

Os trapezistas forçam ao público o silêncio do suspense.



"Eles vão cair...não quero ver..."

Gritam os mais exaltados

Para vibrarem em aplausos.



Mas, e o palhaço?...o que ele é?...

É ladrão de mulher....risos...mais risos...



Toda a galera, agora anestesiada,

Pela infante alegria,

Desprendem-se da vida cá fora,

Vivida em forma de agonia.



Hoje tem marmelada?

Hoje tem bananada?

Tem sim senhor.



Marmelada e bananada,

Dois palhaços cativantes,

Que anunciam o elefante

Com sua tromba xereteira

Roubando da menina a lancheira,

Fazendo a arquibancada tremer

Com queda faceira.



É hora do chimpanzé apresentar-se,

Com suas travessuras,

Nas acrobacias pensar ser gente,

No picadeiro as aventuras.



O rei leão por sua vez,

Rosna a insatisfação,

Mostra que com ele é diferente,

É preciso atenção.



Namorados de mãos dadas,

Vivem a magia do dourado,

São encantos marcados

Que ficarão para sempre selados.



Balões, bandeiras, folguedos,

Tudo isso faz os dias do pavilhão de lona.

Tardes essas de minha infância,

Lindas noites da minha juventude,

O circo em extinção,

As minhas lembranças em ebulição.





Jair Martins - 19.01.03 - 20:45h

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