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Poesias-->Sem tempo -- 27/03/2003 - 11:40 (José Maurício de Oliveira Neto) |
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Minha mãe se senta na cadeira de balanço
E não balança
O tempo se senta em seu colo
E não avança
Ela procura ouvir o presente
É só lembrança
Se fala do futuro
Cansa
Se pensa em sua vida
Mansa
Estou na fila.
Quando ela se levantar,
serei eu,
no balanço que não balança.
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