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Artigos-->HISTORIA BRASIL COLÔNIA - QUESTÕES JANEIRO 2014 -- 24/02/2014 - 07:53 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


HISTÓRIA BRASIL COLÔNIA  . QUESTÕES DE VESTIBULARES DEZEMBRO DE 2013 E JANEIRO DE 2014.



 



Compiladas por Edson Pereira Bueno Leal



 



 



1 PUC SP COLONIZAÇÃO PORTUGUESA



 



“Descoberto o Novo Mundo e instaurado o processo de colonização, começou a se desenrolar o embate entre o Bem e o Mal.”



Laura de Mello e Souza. Inferno Atlântico. São Paulo: Companhia das Letras, 1993, p. 22-23.



Na percepção de muitos colonizadores portugueses do Brasil, uma das armas mais importantes utilizadas nesse “embate entre o Bem e o Mal” era a.



a) retomada de padrões religiosos da Antiguidade.



b) defesa do princípio do livre arbítrio.



c) aceitação da diversidade de crenças.



d) catequização das populações nativas.



e) busca da racionalidade e do espírito científico.



 



 



2  FUVEST  2014  BRASIL COLÔNIA ESCRAVIDÃO E IGREJA



 



Não há trabalho, nem gênero de vida no mundo mais parecido à cruz e à paixão de Cristo, que o vosso em um destes engenhos [...]. A paixão de Cristo parte foi de noite sem dormir, parte foi de dia se descansar, e tais são as vossas noites e os vossos das. Cristo despido, e vós despidos; Cristo sem comer, e vós famintos; Cristo em tudo maltratado, e vós maltratados em tudo. Os ferros, as prisões, os açoites, as chagas, os nomes afrontosos, de tudo isto se compões a vossa imitação, que, se for acompanhada de paciência, também terá merecimento e martírio [...]. De todos os mistérios da vida, morte e ressurreição de Cristo, os que pertencem por condição aos pretos, e como por herança, são os mais dolorosos.



P. Antonio Vieira, Sermão decimo quarto. In: I. Inácio & T. Lucca (orgs.). Documentos do Brasil colonial. São Paulo: Ática, 1993, p. 73-75.



A partir da leitura do texto acima, escrito pelo padre jesuíta Antonio Vieira em 1633, pode-se afirmar, corretamente, que, nas terras portuguesas da América,



a) a Igreja Católica defendia os escravos dos excessos cometidos pelos seus senhores e os incitava a se revoltar.



b) as formas de escravidão nos engenhos eram mais brandas do que em outros setores econômicos, pois ali vigorava uma ética religiosa inspirada na Bíblia.



c) a Igreja Católica apoiava, com a maioria de seus membros, a escravidão dos africanos, tratando, portanto, de justifica-la com base na Bíblia.



d) clérigos, como P. Vieira, se mostravam indecisos quanto as atitudes que deveriam tomar em relação a escravidão negra, pois a própria igreja se mantinha neutra na questão.



e) havia formas de discriminação religiosa que se sobrepunham as formas de discriminação  racial, sendo estas, assim, pouco significativas.



 



3 FATEC 2014  ESCRAVIDÃO NA GRÉCIA E NO BRASIL



 



Ao longo da Historia, muitas sociedades utilizaram o trabalho de pessoas escravizadas, como, por exemplo, a Grécia Clássica e a América Portuguesa.



Refletindo sobre essa forma de exploração do trabalho, é correto afirmar que



a) as duas sociedades citadas utilizaram predominantemente o trabalho de escravos africanos da região subsaariana e da África oriental.



b) a utilização do trabalho escravo, nas duas sociedades citadas, pode ser considerada a base da organização econômica e produtiva.



c) as duas sociedades citadas utilizaram o trabalho de escravos apenas na produção agrícola de exportação e não nas cidades.



d) o exercício da cidadania era permitido aos escravos na Grécia Clássica, mas era impedido na América Portuguesa.



e) havia, na Grécia, apenas escravos de origem romana e, na América Portuguesa, apenas escravos de origem africana.



 



4 FGV ECONOMIA 2014  ESCRAVIDÃO NAS MINAS  GERAIS



 



O trabalho escravo nas minas tinha singularidade, era uma realidade bem distinta das áreas agrícolas. O complexo meio social lhe permitia maior iniciativa e mobilidade.



(Neusa Fernandes, A Inquisição em Minas Gerais no século XVIII. p. 66)



Acerca da singularidade citada, e correto afirmar que



a) o Regimento das Minas, publicado em 1702, determinava que depois de sete anos de cativeiro, os escravos da mineração seriam automaticamente alforriados.



b) a presença de escravos nas regiões mineiras foi pequena, pois a especialização da exploração do ouro exigia um numero reduzido de trabalhadores.



c) a dinâmica da economia mineira, no decorrer do século XVIII, comportou o aumento do numero das alforrias pagas, gratuitas ou condicionais.



d) a exploração aurífera nas Minas Gerais organizava-se por meio de grandes empresas, o que impediu a formação de quilombos na região.



e) a preponderância do trabalho livre na mineração do século XVIII permitiu melhores condições de vida para os escravos indígenas e africanos.



 



5  FGV ECONOMIA 2014  ESCRAVIDÃO INDIGENA E AFRICANA



 



Feitas as contas, a historiografia tradicional do bandeirantismo errou na proposição secundaria (as bandeiras caçavam índios para vende-los no Norte), mas acertou na principal (as bandeiras foram originadas pela quebra do trafico atlântico): os anos 1625-50 configuram, incontestavelmente, um período de “fome de cativos”.



(Luiz Felipe de Alencastro, O trato do viventes. p. 198-9)



Esse “período de ‘fome de cativos’” relacionou-se



a) aos conflitos entre os holandeses e os portugueses no controle sobre o trafico negreiro africano.



b) as inúmeras guerras internas na África, que diminuíram drasticamente a oferta de homens para o trafico intercontinental.



c) a ascensão da marinha de guerra inglesa que, interessada na exploração da África, conteve a retirada de homens do continente.



d) a ação militar e diplomática da Franca, que obteve o monopólio virtual do trafico de escravos para a América.



e) a importantes restrições de escravização dos africanos impostas pela Igreja Católica.



 



6 UNESP 2014 COLONOS E INDÍGENAS BRASIL E EUA



 



O início foi o problema mais complexo que a colonização do Brasil teve de enfrentar. Tornou-se tal — e é nisto que se distingue do caso norte-americano tão citado em paralelo com o nosso — pelo objetivo que se teve em vista: aproveitar o indígena na obra da colonização. Nos atuais



Estados Unidos, como no Canadá, nunca se pensou em incorporar o índio, fosse a que título, na obra colonizadora do branco.



O caso da colonização lusitana foi outro.



(Caio Prado Junior. Formação do Brasil contemporâneo, 1987.



Adaptado.)



Caracterize a relação entre colonos e indígenas na colonização dos Estados Unidos e identifique duas formas de “aproveitamento” do indígena na colonização do Brasil.



 



7 UNICAMP 2014  ÍNDIOS NO BRASIL COLONIAL



 



A história de São Paulo no século XVII se confunde com a história dos povos indígenas. Os índios não se limitaram ao papel de tábula rasa dos missionários ou vítimas passivas dos colonizadores. Foram participantes ativos e conscientes de uma história que foi pouco generosa com eles.



(Adaptado de John M. Monteiro. “Sangue Nativo”, em http://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/sangue-nativo.



(Acessado em 14/07/2013.).



Sobre a atuação dos indígenas no período colonial, pode-se afirmar que:



a) A existência de alianças entre indígenas e portugueses não exclui as rivalidades entre grupos indígenas e entre os nativos e os europeus.



b) A escravidão foi por eles aceita, na expectativa de sua proibição pela Coroa portuguesa, por pressão dos jesuítas.



c) Sua participação nos aldeamentos fez parte da integração entre os projetos religioso e bélico de domínio português, executados por jesuítas e bandeirantes.



d) A adoção do trabalho remunerado dos indígenas nos engenhos de São Vicente contrasta com as práticas de trabalho escravo na Bahia e Pernambuco.



 



8 UNICAMP 2 FASE 2014  BRASIL COLÔNIA ÍNDIGENAS



 



Desde o início da colonização, os portugueses chamaram de tapuias os grupos indígenas que julgavam bárbaros, por seus hábitos culturais distintos dos que habitavam o litoral e por seu poder de resistência aos portugueses.



a) Contextualize historicamente os significados de Guerra Justa para os portugueses a partir do fim da Idade Média.



b) Indique duas práticas dos indígenas que os portugueses consideravam bárbaras.



 



 



 



9 FGV ADMINISTRAÇÃO 2014  ENGENHOS NO BRASIL COLÔNIA



 



Dos engenhos, uns se chamam reais, outros inferiores, vulgarmente engenhocas. Os reais ganharam este apelido por terem todas as partes de que se compõem e todas as oficinas, perfeitas, cheias de grande número de escravos, com muitos canaviais próprios e outros obrigados à moenda; e principalmente por terem a realeza de moerem com água, à diferença de outros, que moem com cavalos e bois e são menos providos e aparelhados; ou, pelo menos, com menor perfeição e largueza, das oficinas necessárias e com pouco número de escravos, para fazerem, como dizem, o engenho moente e corrente.



ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp. 1982, p. 69.



O texto oferece uma descrição dos engenhos no Brasil no início do século XVIII. A esse respeito é correto afirmar:



a) O engenho de açúcar foi a principal unidade econômica do sertão nordestino durante o período colonial, permitindo a ocupação dos territórios situados entre o rio São Francisco e o rio Parnaíba.



b) A produção de açúcar no nordeste brasileiro colonial, em larga escala, foi possível graças à implantação do sistema de fábrica e ao uso do vapor como força motriz nas moendas.



c) Os engenhos da Bahia utilizavam, sobretudo, mão de obra escrava africana, enquanto que nos engenhos pernambucanos predominava o trabalho indígena.



d) Os grandes engenhos desenvolviam todas as etapas de produção do açúcar, do plantio, passando pela moagem, a purga, a secagem e até a embalagem.



e) A produção de açúcar no sistema de “plantation” ficou restrita aos domínios lusitanos das Américas, durante a época colonial, o que garantiu bons lucros aos produtores locais e aos comerciantes reinóis.


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