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Contos-->Confissão De Uma Viúva - Parte ll -- 21/01/2003 - 02:43 (Maria Agostinha Rebelo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Hoje depois de uma noite passada nos braços do Afonso, sinto-me uma mulher realizada, hoje descobri o que é sentir-me maravilhosamente. Ele partiu tinha o seu trabalho para atender, eu as minhas obrigações para terminar. O dia decorreu melhor que nunca, o sol pareceu-me que tinha mais brilho, os pássaros cantavam melodias ainda mais belas. Fiz tudo para estar em casa á hora do carteiro passar, fiquei triste, deparei-me com outro carteiro
trazendo-me o correio.
Gostava de poder chamar o Afonso, tentar saber o que passou, mas por desgraça não posso, nem o seu numero de telefone tenho .
Durante o dia sempre que o telefone tocava, eu estava na expectativa que fosse o Afonso, foram passando os dias e já tinha perdido a esperança de o tornar a encontrar, agora mais que nunca sentia-me triste e muito só.
Com o decorrer do tempo tudo tinha perdido a graça como também a alegria.
Passou o Inverno, a Primavera chegou com o sol brilhante os passarinhos cantando suas canções, as árvores carregaram-se de flores, os campos ficaram verdes, a Páscoa seria dentro de dias, a minha alegria não retornara desde aquele dia.
Hoje demorei-me um pouco a chegar a casa por diversas reuniões de trabalho. Desci do carro fiquei boquiaberta com o arranjo de flores ali encontrado no patamar da porta, nele encontrei um envelope com uma pequena nota do Afonso.
Toda eu comecei a tremer, os meus joelhos quase que se deram pela emoção, pela ansiedade daquela surpresa. Peguei e abri, li...
- Sílvia estive-te esperando, não apareceste, deixo-te aqui o meu contacto. Quase chorei com aquelas linhas no cartão. Tinha-me deixado o cartão do hospital onde trabalhava. Pelo que pude entender ele tinha regressado a exercer a sua carreira de medico, entrei em casa, ainda não podendo me repor da surpresa sentei-me no sofá segurando o cartão entre os dedos, com a indecisão se deveria chamar ou não. Fiquei sentada por horas nessa posição ate que acabei por adormecer.
Na próxima manhã surpreendeu-me ter acordado no sofá, então lembrei-me do que tinha acontecido a noite anterior.
Peguei no cartão, liguei mas apreensiva com medo da sua recepção. Não estava deixei a mensagem para me chamar á sua conveniência.
Continuei com o que tinha programado para esse dia, chegando a casa depois do por do Sol, a minha esperança de uma chamada dele ou de uma visita já tinha morrido.
Eram oito da noite estava pronta para me recolher ao quarto, já estava em pijama e roupão quando a campainha tocou. Com medo pela hora, olhei através da janela e fiquei admirada, ai estava o Afonso em roupas do hospital com a expressão cansada e triste, abri a porta e convidei-o a entrar, ofereci-lhe um café ele de imediato aceitou .
Ofereci-lhe o sofá enquanto ia buscar o café. A demora não foi mais que dois minutos, quando regressei encontrei-o a dormir, tive pena e fui buscar um cobertor deitei-lho por cima e fui-me deitar.
Na manhã seguinte acordei com o cheirinho do café acabado de ser feito. Que maravilha de aroma, desci e ai esta ele todo prontinho, segurando uma caneca de café na mão.
- Bom dia Afonso, como está esta manhã?
- Primeiro de tudo gostava de pedir desculpas pelo meu comportamento ontem, estava esgotado, passei a noite anterior em claro pelos casos urgentes que entraram nas emergências. Segundo não queria passar outro dia sem te ver. Deixar muito tempo passar desde a minha ultima visita, necessitei por muita coisa em ordem, muita coisa aconteceu neste tempo, fez-me pensar muito no que aconteceu naquela noite. Despertaste em mim sentimentos adormecidos, Acordei na manha seguinte surpreendido comigo mesmo. Fizeste-me de uma certa forma descobrir, que necessitava de fazer o que eu gosto mais, exercer a minha carreira assim poder ajudar alguém que necessite isso me dá uma satisfação enorme. Interrompi-o por uns instantes.
- Afonso por favor pára por um pouco para poderes respirares fundo, tens tempo de me contar tudo , não e preciso tudo de uma vez.
- Eu já perdi muito tempo em pensar em respirar. Preciso de te contar tudo assim entenderás também, porque necessito saber se ainda existe uma oportunidade para nós!
- Afonso veremos, tomaremos dia a dia e prosseguimos dai.
- Sílvia toma este meu numero privado, ai a qualquer do dia ou da noite podes-me contactar. Temos muito que falar minha linda, desculpa tenho de ir já estou atrasado mas tudo bem não é todos os dias que estou perante uma mulher maravilhosa.
- Não tens de desculpar-te eu entendo perfeitamente.
- Sílvia aceitas jantar comigo esta noite?
- Espera um pouco tenho de consultar a minha agenda, vi que tinha um compromisso com uma amiga, não ia deixar perder esta oportunidade de estar com ele. Depois veria como sair desse compromisso.
- Sim estou livre ! Onde nos encontramos?
- Passo por ti esta noite então por volta das sete horas está bem?
- Claro que sim estarei pronta.
Acompanhei-o a porta, não esperava a sua reacção estava a abrir a porta quando de um abrir e fechar de olhos, abraçou-me bem forte colocando os seus lábios nos meus, sua língua penetrando na minha boca. Que beijo mais electrificante, tão cheio de desejo.
O tempo parecia parar, Com um beijo daqueles qualquer mulher derretia, especialmente se não estava habituada a essa paixão depositada num beijo. Quando partiu quase não me segurava nas pernas tal o desejo que tinha provocado em mim.
Assim que consegui recompor-me chamei o escritório, pedi a secretaria para cancelar as entrevistas que tinha para essa tarde, pedi para me contactar só se fosse emergência.
Tirei o resto do dia para fazer umas comprinhas para essa noite.
Comprei um vestido preto com um pouco de decote na frente, as costas todas abertas chegando somente pelo joelho, uns sapatos de salto bem alto acompanhados de umas meias pretas, o cabelo preso no cimo da cabeça com um caracol caído na fronte, prontinha e com intenção de seduzir o doutor. À hora marcada
estava pronta ele chegou e fomos jantar. A noite decorreu na normalidade, um sorriso mais atrevido, um piscar de olho, um aperto na mão, seus olhos que não saiam de mim, assim decorreu o jantar. O comer estava delicioso o vinho apetecível, eu já um pouco acelerada. De regresso a casa convidei-o para um copo de café, aceitou com um entusiasmo fora de normal, mais tarde penso será que ele a tinha já debaixo de olho?
Entramos acendi a lareira com um simples toque no botão. Acendi as velas enquanto fazia o café. Estava na cozinha deitando o café nas canecas, quando senti as suas mãos deslizarem pelas costas, pelas costelas em directo à frente. Dei um saltinho com o contacto das suas mãos, ele riu-se e comentou algo entre os lábios que não entendi . Então perguntei.
- Afonso repetes o que disseste ainda agora por favor?
- Nada de importante. Responde ele.
- Muito bem quando sentires confortável por favor repete o que acabaste de dizer.
Deixei o café em cima da mesa e voltei-me ficando frente a frente
com os nossos rostos quase tocando-se. Abraçou-me em forte, depositou seus lábios, cheios de ternura na minha fonte, começando por beijar levemente com uns beijos suaves um olho depois outro, descendo pouco a pouco , nariz a face um lado depois outro, beijando com uma ternura inédita, jamais tive uma experiência como aquela sentia-me amada, sentia-me querida, desejada, pela primeira vez não importava a forma da minha figura, não tão esbelta, não lhe importava que eu fosse um pouco gordinha, tudo o que queria era a minha pessoa assim tal r como eu era, a bela pessoa interior, como é bom sentir-se amada dessa forma. Entreguei-me aquele beijo, uma entrega total.
As suas mãos percorriam o meu corpo, sentindo sensações adormecidas, nem eu mesma sabia que essas sensações existiam.
Os beijos deixaram de ser suaves, começando a ter a sua própria vida.
As bocas procuravam-se numa sofreguidão total, beijos profundo cheios de desejo, de repente parou pegou-me pela mão, segredando-me no ouvido.
- Sílvia meu amor não posso voltar atrás, desejo-te neste momento e agora, vamos para o teu quarto.
De leve toquei-lhe a sua face com a minha mão. Não necessitei responder-lhe, nossos olhos trocando-se falando por nos mesmos. Pegando em meu braço conduziu-me para o meu quarto. As suas mãos insistentes continuavam tocando-me o cabelo, a sua boca beijando a minha, as nossas línguas procurando-se o calor aumentando o desejo também. Eu sentia o seu desejo contra as minhas pernas. Como era bom sentir-se assim despertada para o amor.
Deitou-me sobre a cama e começou por tirar os sapatos, tarefa que nunca tinha sido feita por ninguém alem de mim. As suas mãos subindo lentamente provocando pequenos arrepios, foram subindo, ajoelhou-se em frente de mim contemplando-me com aqueles olhos lindos, aquele sorriso que me excitava ainda mais,
Levantou-se sentando-se por detrás de mim dando-me beijos no pescoço e lentamente desprendendo o cabelo ficando solto e fora do lugar senti-me inconfortável .
- Amor estou toda feia assim !
Depositando um beijos em meus olhos respondeu-me :
- Querida nunca te viste tão vislumbraste tão linda e sensual como neste momento. Dei-lhe um sorriso e uma carícia na face, ele continuando com uma trilha de beijos pelo pescoço nos ombros as suas mãos acariciando-me, eu já estava muito excitada, a sua tortura continuava poucos momentos, antes tinha-me dito hoje é a tua noite, hoje dou-te todo o prazer que mereces, simplesmente limitei-me a receber, como era bom receber todo esse carrinho que ele me obsequiava, não era fácil estar ali sem poder retornar cada carícia cada toque, os beijos que estava recebendo. Tirou uma alça e deu-me um beijo no ombro, outra alça e outro beijo.
Desceu o vestido , ficando simplesmente em roupinhas intimas rendadas. Ai meu Deus que loucura tão boa, Que delírio as suas mãos em meu peito, acariciando-me e beijando-me, pondo-me num extremo caos. Suas mãos com tanta experiência tocando-me intimamente, acariciando e excitando-me mais e mais. Quase e sem eu dar conta tirou o resto da roupa que me separava dele. As suas roupas não sei o exacto momento em que as despiu, somente sei que ai estava parado na minha frente sem roupas e pronto para me amar. O seu desejo era iminente, meu também nossos corpos encontrando-se num vai e vem desesperado, tentando subir a mais alta montanha, os nossos corpos suando.
As nossas bocas desesperadas tentando se satisfazer a respiração ofegante e quente, dois corpos fundidos num só, um gemido mais alto que outro, um grito de conquista e o tremor de ambos corpos demonstravam o clímax de uma paixão extravagante.
Cansados, suados , deitados um nos braços do outro acabamos por adormecer por umas horas.




Agostinha










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