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Poesias-->Meu Filho -- 30/03/2003 - 21:42 (Priscila de Loureiro Coelho) |
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Contemplo-te, meigo... belo
Repousando inerte em tua cama
Habitas certamente o castelo
De minha alma, que tanto te ama
És a imagem pura da inocência
O clarão resplandecente do universo
Inspira-me eterna fonte de carência
A qual me impele a este verso
No silêncio de teu quarto
Com carinho observo-te a sonhar
Tens o pensamento todo farto
E o coração sempre disposto a se alegrar
Quem sabe onde vagueias agora
Perdido num mundo de fantasia?!
Teus sonhos que bailam pela noite afora
Trazem ao nosso lar um clima de poesia
Zelo por ti com maior ardor
Admirando-te enquanto adormeces
A Deus entrego-te no meu amor
Tu és a minha verdadeira prece
Moleque, és bem travesso
Alegre, ativo e brincalhão
Fazes jus a todo apreço
De minha enorme afeição
Abrigo-te sereno em meu regaço
Embalando-te em suave melodia
Amenizo com cuidado teu cansaço
Abrandando as incertezas de teu dia
Eu e teu pai, tão orgulhosos
Por deres como és, fruto de amor
Nos sentimos muitas vezes vaidosos
De te sermos escudo protetor
Contemplo-te plácido, dormente
Prevejo em teus olhos grande brilho
Sussurro ao teu lado, docemente
Obrigada, meu Deus, por este filho!
Priscila de Loureiro Coelho |
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