Poderias ser um veleiro,
a deslizar veloz, sem rumo
na ampla escuridão da madrugada
ou ancorado silencioso, protetor
esperando paciente pela sua chegada.
Não mais que uma figura etérea
perdida na bruma densa
sublime no seu amor,
envolta pelo seu desejo.
Vem ao seu encontro sorrindo
feliz, suave e doce, sedenta de amor
corre ao seu abraço intenso
se deixa levar sem medos
para descansar depois, inteira.
Suave amor, que cobre a vida
que começa agora, se delineia
e vence o tempo. Pela alma!
Sem pudor, ou culpas.
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