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Artigos-->ATUALIDADES BRASIL - QUESTÕES JANEIRO 2014 -- 05/03/2014 - 13:35 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


ATUALIDADES BRASIL. QUESTÕES DE VESTIBULARES DEZEMBRO DE 2013 E JANEIRO DE 2014.



 



Compiladas por Edson Pereira Bueno Leal



 



 



 



1 FGV ECONOMIA 2014  BRASIL GASES ESTUFA.



  Considere o texto.



I. O inventario de emissão de gases de efeito estufa de 2010, lançado em 2013 pelo Ministério da Ciencia,Tecnologia e Inovação, mostra que houve a inversão do tipo de poluição predominante no Brasil em comparação



ao relatório anterior, de 2004.



(http://blog.ambientebrasil.com.br/2013/10/brasil-ja-polui-como-um-pais-rico. Adaptado)



Considerando o texto, e correto afirmar que



a) atualmente a principal fonte poluidora e a queima de combustíveis fosseis, que ultrapassou o desmatamento.



b) o fato de o Brasil encontrar-se entre os grandes poluidores do mundo destaca o peso do setor industrial na economia.



c) a expansão das atividades agrícolas para produção de commodities tornou-se, atualmente, a principal fonte poluidora.



d) o cultivo de arroz, grande emissor de metano, ultrapassou o peso da pecuária no ranking de grande poluidor.



e) a posição do Brasil, entre os grandes poluidores, deve-se, principalmente, a redução da participação do gás natural na matriz energética.



 



 



2 FGV ECONOMIA 2014 AMAZÔNIA DESMATAMENTO



 



[Na Amazônia] boa parte dos municípios que compõe a “mancha pioneira” apresenta as maiores taxas de desmatamento do bioma amazônico nos últimos anos... e um expressivo e perverso processo de especulação fon. -



diária, no qual a grilagem e a venda ilegal de terras (inclusive pela internet) e o seu principal artífice. [...] A rarefeita presença humana e os meios rudimentares de sobrevivência de boa parte da população local, desprovida de capital e de qualificação, levam a configuração de um espaço descontinuo.



(Daniel Monteiro Huertas. Da fachada atlântica à imensidão amazônica. São Paulo: Annablume, 2009. p. 226. Adaptado)



Na “mancha pioneira”, que forma um arco de desmatamento, são predominantemente encontrados(as):



a) extração de madeira e agricultura de cana e milho.



b) extração de madeira, pecuária e cultivos de soja.



c) pecuária, cultivos de cana e extração de minérios.



d) extração de minérios, agricultura de milho e cana.



e) agricultura de soja e arroz e extração de minérios.



 



3 FGV ADMINISTRAÇÃO 2014  UNIDADES DE CONSERVAÇÃO



 



Ao contrário do que alguns setores da sociedade imaginam, as Unidades de Conservação (UCs) não constituem espaços protegidos “intocáveis”, apartados de qualquer atividade humana [...] elas fornecem direta e/ou



indiretamente bens e serviços que satisfazem várias necessidades da sociedade brasileira, inclusive produtivas.



http://www.unep.org.br/admin/publicacoes/texto/UCsBrasil_MMA_



WCMC.pdf



Considerando esse tema, examine as seguintes afirmações:



I. Nas florestas nacionais e estaduais, a exploração de madeira em tora é vetada, mas é possível gerar renda por meio da exploração de produtos não madeireiros, tais como borracha e castanha-do-pará.



II. Todas as unidades de conservação podem gerar receita com atividades turísticas.



III. Uma parcela significativa da qualidade e da quantidade da água que compõe vários dos reservatórios de usinas hidrelétricas no Brasil é assegurada por unidades de conservação.



IV. A conservação de florestas, incluindo as unidades de conservação, desempenha um papel entendido como vital nas iniciativas de combate às mudanças climáticas.



Está correto o que se afirma em



a) III e IV, apenas. b) I e II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e IV, apenas.



e) I, II, III e IV.



 



 



4 FGV ADMINISTRAÇÃO 2014 PAMPAS DEGRADAÇÃO



 



De acordo com Indicadores do Desenvolvimento Sustentável 2012, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Pampa é o segundo bioma com maior índice de desmatamento do país, com cerca de 54% de sua



cobertura vegetal removida até 2009.



Sobre as causas e as consequências da degradação desse bioma, é correto afirmar:



a) Mais de metade da soja produzida no Brasil é cultivada dentro dos limites originais desse bioma, fato que ajuda a explicar o desmatamento.



b) O desmatamento vem aumentando a frequência de deslizamentos de terra em suas encostas íngremes, com graves consequências sociais e materiais.



c) O elevado índice de desmatamento resulta, principalmente, da exploração de madeiras de elevado valor comercial.



d) A pecuária extensiva e a ampliação da área dedicada ao cultivo de arroz figuram entre as principais causas do desmatamento.



e) Nos pampas de Santa Catarina, o desmatamento acelerado está associado à perda de fertilidade dos solos e à ocorrência de extensas manchas de arenização.



 



 



5 UNICAMP 2 FASE 2014  BRASIL UNIDADES DE CONSERVAÇÃO



 



Brasil – Unidades de Conservação



Fonte: Ministério do Meio Ambiente, 2013.



“A preocupação com as ‘populações tradicionais’ que vivem em Unidades de Conservação é relativamente recente no Brasil, e até pouco tempo (e ainda hoje para os preservacionistas clássicos) elas eram consideradas ‘caso de polícia’, pois deveriam ser expulsas da terra em que sempre viveram, para a criação de parques e reservas”.



(Antonio Carlos S. Diegues, O mito moderno da natureza intocada.



3.a edição, São Paulo: Hucitec, 2000, p.125.)



a) O que são as Unidades de Conservação e quais seus objetivos principais?



b) A chamada questão ambiental envolve polêmicas entre preservacionistas e conservacionistas. Explique em que consistem o preservacionismo e o conservacionismo.



 



 



6 UNESP 2014  DEGRADAÇÃO AMBIENTAL



 



A extração de madeira, especialmente do pau-brasil, os ciclos do açúcar e café e o desmatamento para instalação de indústrias são eventos de nossa história que contribuíram para a degradação desse bioma. (www.eco.ib.usp.br)



O texto refere-se ao bioma



a) Mata Atlântica.



b) Caatinga.



c) Cerrado.



d) Pantanal.



e) Floresta Amazônica.



 



7 UNICAMP 2014  CLIMA URBANO



 



O clima urbano decorre do contraste entre o espaço urbano e o campo circundante, evidenciando o caráter fundamental da cidade como espaço localizado de contínua, cumulativa e acentuada derivação antrópica do



ambiente.



(Adaptado de Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro, “Por um suporte teórico e prático para estimular estudos geográficos do clima urbano no Brasil” Geosul, Florianópolis, ano V, n. 9, 1° sem, 1990.)



Sobre o clima urbano é correto afirmar que:



a) ele resulta da interação da paisagem natural com o espaço construído pela ação humana; a paisagem natural não é substituída pelo meio ambiente construído; nas grandes cidades as temperaturas são mais elevadas nas zonas de contato entre os espaços urbano e rural.



b) ele resulta da alteração da paisagem natural pela interferência da ação humana; a paisagem natural é substituída pelo meio ambiente construído; nas grandes cidades as temperaturas das áreas centrais são  mais elevadas que nos campos circundantes.



c) ele resulta da interdependência entre as condições naturais e as ações humanas, a paisagem natural interage com o meio ambiente construído sem grandes alterações; nas grandes cidades as temperaturas declinam na periferia em direção ao centro.



d) ele resulta da permanência da paisagem natural pela interferência da ação humana; a paisagem natural é substituída pelas atividades agrícolas; nas grandes cidades as temperaturas são mais elevadas nas áreas circundantes que nas áreas centrais.



 



8 FGV ADMINISTRAÇÃO 2014  MIGRAÇÕES INTERNAS 1960-1980



 



No texto abaixo, o demógrafo Fausto Brito analisa o fenômeno das migrações internas no Brasil entre 1960 e 1980.



As migrações internas redistribuíam a população do campo para as cidades, entre os estados e entre as diferentes regiões do Brasil, inclusive para as fronteiras agrícolas em expansão, onde as cidades eram o pivô das atividades econômicas. Mas, o destino fundamental dos migrantes que abandonavam os grandes reservatórios de mão de obra – o Nordeste e Minas Gerais, principalmente – eram as grandes cidades, particularmente, os grandes aglomerados metropolitanos em formação no Sudeste, entre os quais a Região Metropolitana de São Paulo se destacava.



http://www.abep.nepo.unicamp.br/docs/anais/outros/6EncNacSobre



Migrações/ST3/FaustoBrito.pdf



De acordo com a visão do autor, as migrações internas podem ser associadas, essencialmente, ao



a) povoamento de novas áreas rurais situadas na fronteira agrícola em expansão, nas quais cidades médias comandavam as atividades econômicas.



b) processo de urbanização e ao incremento da concentração populacional que deu origem aos grandes aglomerados metropolitanos.



c) processo de transição demográfica, que ajudou a redistribuir mais equitativamente a população pelo território brasileiro.



d) descolamento entre mobilidade espacial e mobilidade social, já que a população rural foi transferida para os centros urbanos, mas permaneceu em situação de exclusão.



e) processo de transferência das cidades do Nordeste e de Minas Gerais, que funcionavam como reservatório de mão de obra, para os grandes aglomerados metropolitanos do Sudest



9  UNICAMP 2014   BRASIL POPULAÇÃO URBANA E RURAL



 



A tabela abaixo apresenta a população total, urbana e rural (em milhões de habitantes), das macrorregiões brasileiras, segundo os três últimos censos realizados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).




























































































Brasil



Regiões




Urbano/



Rural




1991




2000




2010




Brasil




Urbano




110,9




137,7




160,9




Rural




36,0




31,8




29,8




Região 1




Urbano




5,9




9,0




11,6




Rural




4,3




3,8




4,1




Região 2




Urbano




25,7




32,9




38,8




Rural




16,7




14,7




14,2




Região 3




Urbano




16,3




20,3




23,2




Rural




5,7




4,7




4,1




Sudeste




Urbano




55,1




65,4




74,6




Rural




7,5




6,8




5,6




Centro-



Oeste




Urbano




7,6




1,0




12,4




Rural




1,7




1,5




1,5




 



Assinale a alternativa que indica corretamente as regiões identificadas pelos números 1, 2 e 3.



Fonte: Sinopse do Censo do IBGE de 2010.



a) Sul; Norte; Nordeste.



b) Nordeste; Sul; Norte.



c) Norte; Nordeste; Sul.



d) Norte; Sul; Nordeste.



 



10 FGV ECONOMIA 2014 URBANIZAÇÃO BRASILEIRA



 



Ao se avaliarem as características da urbanização brasileira em seu período mais recente, é importante considerar os efeitos do processo de internacionalização da economia.[...] Uma das tendências desse processo é reforçar a localização de atividades nas cidades “da região mais desenvolvida do país, onde está localizada a maior parcela da base produtiva, que se moderniza mais rapidamente, e onde estão as melhores condições locacionais.”



(Maria Luisa Catello Branco in As metrópoles e a questão social brasileira. Rio de Janeiro: Revan, 2007. p. 101. Adaptado)



A tendência mostrada no texto



a) dinamiza as redes urbanas em escala nacional.



b) dá origem à formação de inúmeras metrópoles no interior do país.



c) reforça as desigualdades espaciais no Brasil.



d) minimiza a histórica concentração de riqueza em espaços reduzidos.



e) destaca o papel das metrópoles no contexto da globalização.



 



11  FUVEST  2 FASE 2014  LITORAL PAULISTA



 



A região metropolitana do litoral sul paulista é constituída pelos municípios representados no mapa:  Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, São Vicente, Cubatão, Santos, Guarujá e Bertioga.



IBGE: Atlas Nacional do Brasil, 2010.



Ao longo do tempo, essa região conheceu diferentes formas de ocupação territorial e de desenvolvimento. Identifique o tipo de ocupação territorial e a forma de desenvolvimento que ocorreram, nessa região, tendo como referência os anos de 1530, 1920, 1950 e 2010.



 



 



 



12. Considere os gráficos sobre a urbanização no Brasil.



FUVEST 2014 2 FASE   MIGRAÇÃO RURAL URBANA 1950 2010


















































Brasil População Urbana e Rural em % 1950-2010




Ano




Urbana




Rural




ano




Urbana




Rural




1940




31




69




1980




68




32




1950




36




64




1991




75




25




1960




45




55




2000




81




19




1970




56




44




2010




84




16




www.ibge.gov.br. Acessado em 15/08/2013.



Com base nos gráficos e em seus conhecimentos, explique



a) a mudança do predomínio da população rural para o da população urbana;



b) o fenômeno da urbanização, na última década acima representada, comparando as regiões Nordeste e Sudeste.



 



 



13 UNICAMP 2014   REDE URBANA



 



Em termos genéricos, a rede urbana constitui-se no conjunto de centros urbanos funcionalmente articulados entre si. É, portanto, um tipo particular de rede na qual os vértices ou nós representam os diferentes núcleos de povoamento dotados de funções urbanas, e as linhas representam os diversos fluxos entre esses centros.



(Adaptado de Roberto Lobato Corrêa, Trajetórias Geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. )



Sobre a rede urbana Brasileira é correto afirmar que:



a) formou-se a partir do interior do continente, com o nascimento das cidades “boca de sertão”, funcionais para o povoamento e a exploração do ouro.



b) já no início do século XIX, ela deixou de seguir o modelo dendrítico implantado desde o inicio da colonização para atender à economia agroexportadora.



c) a partir da segunda metade do século XX, a industrialização implicou forte articulação inter-regional, gerando uma rede urbana de porte nacional.



d) na atualidade, destaca-se a monofuncionalidade dos principais centros que a formam, dada a especialização as funções urbanas requerida na globalização.



 



14. FGV DIREITO 2014  ESTATUTO DAS CIDADES



 



Em vigor desde 2001, a Lei federal n.° 10.257, conhecida como Estatuto da Cidade, dispõe sobre o princípio da função social da propriedade urbana e regulamenta uma série de instrumentos de intervenção pública sobre o uso do solo das cidades, voltados, entre outras coisas, para coibir a especulação imobiliária. Sobre essa lei, responda:



a) O que se entende na lei por “função social da propriedade urbana”?



b) Comente pelo menos uma situação de uso do solo urbano que não cumpra essa função expressa na lei.



c) De que modo a situação mencionada no item anterior pode afetar negativamente o conjunto da cidade?



 



 



 



 



15 UNESP 2014  URBANIZAÇÃO



 



Observe as imagens. Copacabana, início do século XX



(oglobo.globo.com/rio)



Copacabana, início do século XXI (www.rio-dejaneiro.org)



As imagens apresentam, em momentos históricos distintos, uma das paisagens mais conhecidas do Brasil:  a praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. A partir da analise das paisagens, pode-se notar o intenso processo de adensamento e verticalização das edificações ocorrido na região ao longo do ultimo século.



Considerando a dinâmica da formação do espaço urbano no Brasil contemporâneo, e correto afirmar que o processo de verticalização observado no bairro de Copacabana se deve, especialmente,



a) a constante valorização do solo urbano em uma região da cidade bastante cobiçada pela elite econômica, intensamente explorada pelo mercado imobiliário.



b) ao interesse do poder publico e do mercado imobiliário em instalar condomínios populares nessa região da cidade, ao longo do ultimo século.



c) as condições oferecidas pelo meio físico que, por apresentar um relevo bastante acidentado, limitou o numero de áreas aptas a ocupação humana na cidade.



d) a politica de planejamento urbano, que teve como objetivo concentrar a oferta de habitações e serviços básicos em apenas alguns lugares da cidade.



e) a politica de planejamento urbano, que privilegiou a ocupação de planícies e encostas com o objetivo de preservar a paisagem natural e estimular o turismo na  cidade.



 



 



16 UNICAMP 2014    TELEMARKETING



 



As ocupações de telemarketing expressam uma importante transformação do mundo do trabalho nesse começo de século. Surgem nos EUA e na Europa nos anos 1980 e na década de 1990 atingem o Brasil, onde os call centers (locais de trabalho dos atendentes de telemarketing) mais concentram trabalhadores: 1.103 em cada empresa.



(Adaptado de Jessé Souza, Os trabalhadores brasileiros. Nova classe



média ou a nova classe trabalhadora? Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2012.)



Assinale a alternativa em que todas as características associadas a esse tipo de trabalho estejam corretas.



a) Estatização das empresas de telecomunicações; generalização das linhas de telefones fixos; maior concentração populacional no meio rural, estabilidade no mercado de trabalho.



b) Privatização das empresas de telecomunicações; generalização da posse de linhas telefônicas; expansão de serviços de suporte técnico e televendas; insegurança no mercado de trabalho.



c) Privatização das empresas de telecomunicações; generalização da posse de telefones celulares; retração dos serviços de atendimento ao cliente; segurança no mercado de trabalho.



d) Estatização das antigas empresas de televendas; generalização do uso de telefones fixos; retração dos serviços de atendimento ao cliente; retração do mercado de trabalho nos serviços.



 



17  UNESP 2014  EVANGÉLICOS NO BRASIL



 



“Religião sempre foi um negócio lucrativo.” Assim começa uma reportagem da revista americana Forbes sobre os milionários bispos fundadores das maiores igrejas evangélicas do Brasil. A revista fez um ranking com os líderes mais ricos. No topo da lista, está o bispo Edir Macedo, que tem uma fortuna estimada em R$ 2 bilhões, segundo a revista. Em seguida, vem Valdemiro Santiago, com R$ 400 milhões; Silas Malafaia, com R$ 300 milhões; R. R. Soares, com R$ 250 milhões, e Estevan Hernandes Filho e a bispa Sônia, com R$ 120 milhões juntos. A Forbes também destaca o crescimento dos evangélicos no Brasil – de 15,4% para 22,2% da população na última década –, em detrimento dos católicos. Hoje, os católicos romanos somam 64,6% da população, ou 123 milhões de brasileiros. Os evangélicos, por sua vez, já somam 42 milhões, em uma



população total de 191 milhões de pessoas.



(Forbes lista os seis lideres milionários evangélicos no Brasil. uol.com.br, 19.01.2013. Adaptado.)



Os fatos descritos na reportagem são compatíveis filosoficamente com uma concepção



a) teológico-protestante, baseada na valorização do sacrifício pessoal e da prosperidade material.



b) kantiana, que preconiza a possibilidade de se atingir a maioridade intelectual.



c) cartesiana, que pressupõe a existência de Deus como condição essencial para o conhecimento racional.



d) dialético-materialista, baseada na necessidade de superação do trabalho alienado.



e) teologico-catolica, defensora da caridade e idealizadora de virtudes associadas a pobreza.



 



 



18 MACKENZIE 2014 TRANSPORTE COLETIVO E INDIVIDUAL NO BRASIL



 



A era do automóvel empacou



[...]O paradoxo do Brasil, onde a venda de automóveis cresce, e as pesquisas de mercado mostram a queda do interesse, se explica pela diversidade do país. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) afirma que a média brasileira de 6,1 habitantes  por carro ainda é alta e deverá cair à metade até meados de 2020. O crescimento nas vendas é puxado pela demanda reprimida das regiões Norte e Nordeste. No Sul e no Sudeste, o aumento da frota passou a acompanhar o crescimento da população. Nessas regiões, observa-se a queda de interesse pelos carros. Segundo a Pesquisa Origem e Destino, do Metrô, a relação de carros por habitante em São Paulo manteve-se estável entre 1997 e 2007. Nesse período, o uso de transporte público subiu de 45% para 55%[...].



Marcelo Moura e Isabella Ayub, Revista Época, 04/12/2012



De acordo com o texto da reportagem e com seus conhecimentos a respeito da questão da mobilidade urbana no Brasil, considere as afirmativas a seguir:



I. A expressão “demanda reprimida” faz referencia ao aumento da renda media ocorrida nos últimos anos nas regiões Norte e Nordeste. Desse modo, essas regiões, atualmente, contrariam o fundamento da industrialização brasileira que, implantada a partir da década  de 1950, combina indústria automobilística, transporte



individual e obras viárias urbanas.



II. O comportamento das vendas de automóveis nas regiões Sul e Sudeste tende a estabilização, sem o acréscimo significativo de novos consumidores. A queda do interesse por carros indica uma correlação direta com a saturação do modelo de transporte individual.



III. Os dados apresentados pela reportagem são de 2012. A partir deles, e correto afirmar que certos segmentos da sociedade brasileira já questionavam o modelo do transporte presente nas grandes cidades do pais. Assim, as reivindicações iniciais das manifestações de rua de junho de 2013 foram um dos sinais desse



processo. Assinale a alternativa correta.



a) Estão corretas apenas as afirmativas I e II.



b) Estão corretas apenas as afirmativas II e III.



c) Estão corretas apenas as afirmativas I e III.



d) Esta correta apenas a afirmativa I.



e) Esta correta apenas a afirmativa II.



 



 



19 MACKENZIE 2014  BRASIL ECONOMIA



 



Cavaleiros circulam vigiando as pessoas Não importa se são ruins, nem importa se são boas E a cidade se apresenta centro das ambições Para mendigos ou ricos e outras armações



Coletivos, automóveis, motos e metrôs Trabalhadores, patrões, policiais, camelôs A cidade não para, a cidade só cresce



O de cima sobe e o de baixo desce A cidade não para, a cidade só cresce  O de cima sobe e o de baixo desce



A cidade se encontra prostituída Por aqueles que a usaram em busca de saída Ilusória de pessoas de outros lugares



A cidade e sua fama vai além dos mares No meio da esperteza internacional A cidade até que não está tão mal



E a situação sempre mais ou menos Sempre uns com mais e outros com menos (...)



Chico Science. A cidade. Da lama ao caos. Sony Music, 1994.



A letra da musica acima aponta para alguns problemas vividos na contemporaneidade. Assinale a alternativa que melhor explicita o contexto e as referencias ao Brasil atual.



a) A ortodoxia econômica de governos recentes tem adotado uma postura mais critica em relação ao modelo neoliberal, aproximando-se de politicas social democratas. De efeito duvidoso, tal politica aponta para uma nova perspectiva, com a resolução das desigualdades encontradas ate então.



b) Vivencia-se a emergência de politicas publicas voltadas para a resolução de certos problemas sociais, em particular as desigualdades geradas pelo modelo neo -liberal ate então adotado. Dai o rompimento com o FMI feito recentemente.



c) Procura-se acomodar crescimento econômico com um modelo que priorize investimentos nas questões sociais. Praticas populistas que em nada contribuem para a real superação das desigualdades existentes no pais.



d) De um lado, estabilização econômica. De outro, marginalização, insegurança, aprofundamento das desigualdades econômicas e sociais, insatisfações em relação a esse contexto. Faces da mesma moeda apontam para a necessidade de reformulação da politica de



desenvolvimento adotada.



e) A marginalização tem sido uma realidade crescente no pais, contrariando uma tendência mundial de redução desses níveis de desigualdade. Isso se deve ao insucesso de programas sociais atuais, abrindo caminho, por sua vez, para abusos cometidos por autoridades policiais e divulgados pela imprensa.



 



20 UNICAMP 2 FASE 2014  PECUÁRIA NO SUL DO BRASIL.



 



As pradarias mistas representam importante domínio fitogeográfico. Elas ocorrem em uma vasta área dos Estados brasileiros do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, mas também se estendem para o Uruguai



e a Argentina.



a) Descreva as características morfoclimáticas (relevo e clima) predominantes nas áreas de abrangência das pradarias pampeanas do Estado do Rio Grande do Sul.



b) Aproveitando-se das condições naturais das pradarias pampeanas, a pecuária tem destaque nesse domínio, especialmente no sul do Rio Grande do Sul. Descreva as principais características dessa atividade nesse Estado, destacando os tipos de rebanhos predominantes.



 



 



 



 



 



21 UNICAMP 2 FASE 2014  GUERRA FISCAL E IND. AUTOMOBILÍSTICA.



 



Nos anos 1990, foi retomado o incentivo específico à indústria automotiva, tendo como foco a descentralização geográfica. Segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), em 2012 havia 53 fábricas em 9 Estados. Estas fábricas pertencem a 26 empresas que fabricam automóveis, veículos comerciais leves, caminhões e ônibus (9 produzem carros de passeio). Com 3,3 milhões de unidades produzidas, o Brasil é o sexto maior produtor do mundo.



(Adaptado de Fatia da indústria automobilística no PIB cresce 45,6% em 11 anos, em http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral. Acessado em 05/05/2013.)



a) A partir dos anos 1990, a distribuição geográfica da indústria automotiva no Brasil desencadeou uma forte tensão nas relações entre Estado, mercado, sociedade e território, que ficou conhecida como “guerra fiscal”



ou “guerra dos lugares”. Explique o que é a guerra fiscal ou dos lugares.



b) Além de São Paulo, berço tradicional da indústria automobilística brasileira, indique outros três Estados que possuem esse tipo de indústria.



 



 



 



 



22 FATEC 2014 INDÚSTRA BRASILEIRA SÉCULO XXI



 



Leia o texto e assinale a alternativa que preenche, corretamente, as lacunas com a expressão que se refere ao tipo de industria que engloba o setor de maquinas e equipamentos.



Atualmente, em todos os ramos da industria de ____________ instalada no pais, exceto maquinasferramenta, a liderança cabe a empresas multinacionais.



Estas empresas predominam no segmento de _____________ feitos sob encomenda, que envolve um conjunto mais complexo de conhecimentos técnicos e de produção. Elas se aproveitam de algumas vantagens



locais, como a disponibilidade de matérias-primas e mão-de-obra a preços baixos.



Fonte: Departamento de Setores Intensivos em Capital e Tecnologia da



Secretaria de Desenvolvimento da Produção. Desenvolvimento.gov.br/sistemas_web/renal/public/arquivo/arq1273166103.pdf Acesso: 28/08/2013.



a) bens de consumo duráveis



b) bens de consumo não duráveis



c) siderurgia



d) bens de capital



e) petroquímica



 



23 FATEC 2014 DESCENTRALIZAÇAO INDUSTRIAL



 



A política territorial das corporações automobilísticas a qual até recentemente buscava as benesses das localizações metropolitanas, a estas acrescenta hoje ações de descentralização industrial e coloniza novas porções do território.



Fonte: SANTOS, Milton & SILVEIRA, M.L. O Brasil. Rio de



Janeiro, Record, 2001.



Sobre a recente “descentralização industrial” no território brasileiro mencionada pelos autores podemos afirmar corretamente que



a) a região Sudeste apresentou uma fuga da indústria automobilística e, nos últimos anos, não conheceu instalação de novas unidades.



b) o estado de Minas Gerais conheceu, no século XXI, a instalação das primeiras industrias automobilísticas.



c) a concentração de industrias no centro-sul do pais exclui a região Nordeste desse processo.



d) o estado de Pernambuco prepara a instalação de importante fabrica automobilística no contexto do aquecimento econômico pelo qual passa a região Nordeste.



e) o estado de São Paulo monopoliza a instalação das novas unidades automotivas, reafirmando sua hegemonia automobilística.



 



 



 



 



24 FGV ECONOMIA 2014  BRASIL ESTRUTURA FUNDIÁRIA



Considere as tabelas para responder a questão.



 


































Brasil estrutura fundiária % áreas




 




Pequena



- 200 ha




Média, 201



a 2.000 ha




Grande



+ 2001 ha




1992




26,59




34,00




39,31




1998




24,28




32,84




42,88




2003




28,42




36,45




35,12




 



 


































Brasil estrutura fundiária % imóveis




 




Pequena



- 200 ha




Média, 201



a 2.000 há




Grande



+ 2001 ha




1992




92,35




7,0




0,65




1998




91,99




7,24




0,77




2003




92,56




6,67




0,77




 



http://www2.fct.unesp.br/nera/atlas/estrutura_fundiaria.htm)



 



Com base na analise da tabela e nos conhecimentos sobre as transformações do espaço agrário brasileiro, pode-se afirmar que, no período selecionado,



a) o aprofundamento das relações capitalistas no campo preservou a grande propriedade, mas fragmentou a media e a pequena propriedade.



b) a distribuição mais equitativa das propriedades reduziu a dependência do campo em relação a cidade, o que significa estagnação da modernização.



c) a reorientação da estrutura fundiária deve ser entendida no bojo das transformações do setor agrário e da solidificação do campesinato.



d) o traço marcante da estrutura fundiária brasileira, que e a concentração de terras, foi reduzido em razão do aumento da participação da pequena propriedade.



e) a expansão das relações capitalistas no campo contribuiu para o crescimento das pequenas propriedades em detrimento das grandes.



 



 



25 FGV ECONOMIA 2014  BRASIL INDÚSTRIA



 



Desde 2007, os produtos básicos sinalizam uma estabilização no quantum importado, apresentando pequena variação entre as quantidades máxima e mínima em cada ano. Por sua vez, os produtos semimanufaturados, após período de estabilidade, começam a mostrar tendência de crescimento.



Enquanto isso, as quantidades importadas de produtos manufaturados tiveram crescimento continuo e foram fortemente aceleradas nos dois últimos anos, impulsionadas pela demanda domestica e pela forte valorização do real.



(http://www.aeb.org.br/userfiles/file/AEB%20%20Radiografia%20Com%C3%A9rcio%20Exterior%20Brasil.pdf. Adaptado)



A leitura das características do comercio internacional do Brasil em dois momentos (1995 e 2007) permite concluir que:



a) somente uma maior nacionalização da economia permitira ao Brasil superar o atraso tecnológico, que o torna dependente da importação de produtos industrializados.



b) mesmo com os esforços desenvolvimentistas do Estado, o Brasil conserva sua vocação agrícola, já que a exportação de commodities e suficiente para custear a importação de produtos industrializados.



c) embora o Brasil se equipare em termos de competitividade com outros países industrializados, o forte crescimento do mercado interno exige a importação de manufaturados.



d) apesar da posição do Brasil na Nova Divisão Internacional do Trabalho, o pais ainda mantem a dependência na importação de produtos de alto valor agregado.



e) o fato de as atividades industriais manterem-se fortemente concentradas explica a baixa produção e a necessidade de importação de bens manufaturados.



 



26  UNICAMP 2 FASE 2014 BRASIL EXPORTAÇÕES 2012



 



Cinco primeiros destinos das exportações de mercadorias brasileiras em 2011: 1. União Europeia, 2. China, 3. EUA. 4. Argentina, 5. Japão.



Fonte: Base de dados estatísticos da Organização Mundial do



Comércio, 2012.



Considerando os Blocos Econômicos, a União Europeia (27 países em 2011) permanece como relevante importador de mercadorias brasileiras. Considerando os países individualmente, a China vem se destacando, desde 2009, como o principal destino das exportações brasileiras: em 2005 era o terceiro importador brasileiro, atrás da Alemanha (1.o) e dos EUA (2.o). Outro destaque importante das relações comerciais do Brasil é a Argentina: nos últimos dez anos, o valor das exportações para esse país saltou de US$ 5 bilhões para US$ 23 bilhões.



a) Quais são os principais produtos que o Brasil exporta para a China?



b) Fator Agregado é um conceito que agrupa os produtos exportados em três categorias: básicos, semimanufaturados e manufaturados. Considerando o Fator Agregado, qual é a categoria de produtos que o Brasil mais exporta para a Argentina e que contexto institucional tem permitido avançar numa melhor integração com os vizinhos brasileiros da América do Sul?



 



 



27 FGV ECONOMIA 2014  TRABALHO NO BRASIL



 



Baseados na analise de pesquisas e nos dados de varias Pnad (Pesquisa Nacional de Analise de Domicílios) sobre o mercado de trabalho nos últimos 20 anos, o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) lançou, em outubro de 2013, um relatório com informações precisas sobre o trabalho no Brasil. Entre as informações apontadas, destaca-se que:



a) a semelhança do que ocorre em países europeus, o desemprego de jovens supera os 20% ha mais de uma década.



b) comercio e serviços aumentaram sua participação no emprego total de 1992 a 2012, enquanto a industria acumulou pequena queda.



c) a informalidade aumentou em todos os níveis de qualificação profissional, principalmente entre os superqualificados.



d) a grande maioria das vagas oferecidas nas atividades industriais ocorre fora das áreas metropolitanas.



e) o desemprego feminino tornou-se menor do que o masculino, e as diferenças salariais entre os gêneros também diminuíram.



 



 



28 FUVEST 2014   INDÍGENAS ASSASSINATOS



Considere a tabela abaixo.



ASSASSINATOS DE INDIGENAS NO BRASIL E NO MATO GROSSO DO SUL



 
























































































Ano




2003




2004




2005




2006




2007




2008




Brasil




42




37




43




58




92




60




MS




13




16




28




28




53




42




MS(%)




31%




43%




65%




48%




58%




70%




 




 




 




 




 




 




 




Ano




2009




2010




2011




2012*




Total




 




Brasil




60




50




51




51




554




 




MS




33




34




32




31




310




 




MS(%)




55%




57%




63%




61%




56%




 




* De janeiro a novembro de 2012.



www.cimi.org.br. Acessado em 10/07/2013.



Com base na tabela e em seus conhecimentos, esta correto o que se afirma em:



a) Mato Grosso do Sul e o estado que concentra o maior numero de indígenas no Pais, segundo o Censo Demográfico 2010, o que explica o percentual elevado de sua participação no numero total de indígenas



assassinados.



b) A quantidade de indígenas assassinados no Pais diminuiu, principalmente, no Mato Grosso do Sul, em função do maior numero de homologações de terras indígenas, efetivadas por pressão da bancada ruralista no Congresso Nacional.



c) No Mato Grosso do Sul, a maior parte dos conflitos que envolvem indígenas esta relacionada com projetos de construção de grandes usinas hidrelétricas.



d) O grande numero de indígenas assassinados no Mato Grosso do Sul explica-se pelo avanço da atividade de extração de ouro em terras indígenas.



e) No período abrangido pela tabela, a participação do Mato Grosso do Sul no total de indígenas assassinados e muito alta em consequência, principalmente, de disputas envolvendo a posse da terra.



 



29  UNESP 2014  ÍNDIOS NO BRASIL



Leia a noticia.



Um grupo de indígenas que protestava contra a mudança no processo de demarcação de terras cercou nesta quinta-feira [18.04.2013] o Palácio do Planalto. De acordo com um dos representantes do movimento, Neguinho Tuká, a população indígena não foi ouvida durante o processo de elaboração da PEC 215 e teme perder suas terras com as mudanças. “Índio sem terra não tem vida”, declarou o coordenador das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira, Marcos Apurinã. “Não aceitamos e não vamos aceitar mais esse genocídio.” O grupo é o mesmo que, na última terça-feira, 16, invadiu o plenário da Câmara dos Deputados em protesto contra a PEC 215, que transfere do Poder Executivo para o Congresso Nacional a decisão final sobre a demarcação de terras indígenas no Brasil.



(http://ultimosegundo.ig.com.br. Adaptado.)



São processos que vem contribuindo para o acirramento da tensão social envolvendo a população indígena no campo brasileiro:



a) o avanço das atividades agrícolas, mineradoras e pecuárias de grande porte; a instalação de usinas hidrelétricas em terras indígenas; e a permanência da concentração de terras no pais.



b) a expansão da reforma agraria; o aumento do desemprego no campo; e a ausência de politicas de assistência social destinada a população indígena.



c) o avanço das atividades agrícolas, mineradoras e pecuárias de grande porte; a expansão da reforma agraria; e a reivindicação da população indígena de direitos não previstos na Constituição Federal.



d) a expansão da reforma agraria e da agricultura familiar; a instalação de usinas hidrelétricas em terras indígenas; e a permanência da concentração de terras no pais.



e) a expansão da agricultura familiar no pais; o aumento do desemprego no campo; e a ausência de politicas de assistência social destinada a população indígena.



 



 



PUC SP 2014   CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA E DIREITOS SOCIAIS



 



Com base nos textos adaptados sobre o aniversário de 25 anos de nossa Constituição, publicados na Folha de S.Paulo [5 out. 2013], responda às questões de 30 a 34.



Texto 1



Custo alto do novo pacto social tira competitividade do país



MANSUETO ALMEIDA Especial para a Folha de São Paulo.



A Constituição Federal da República Federativa do Brasil de 1988, a chamada Constituição cidadã, está completando vinte e cinco anos. Essa nova Constituição trouxe vários avanços, em especial na área social.



O regime de universalização de atendimento aos idosos e inválidos do meio rural, o estabelecimento do piso de um salário mínimo para as aposentadorias, a universalização do sistema público de saúde, a garantia de acesso à educação pública e gratuita e a montagem de uma ampla rede de assistência social são exemplos do novo pacto social estabelecido na Constituição de 1988. [...]



Um agravante do nosso pacto social é que, apesar da queda da desigualdade de renda e da pobreza desde a estabilização da economia, em 1994, o nosso gasto social ainda é pouco distributivo,  gastamos muito para



ter uma redução pequena na desigualdade de renda.



E a mudança demográfica em curso é um novo fator de pressão sobre gastos da previdência e de saúde. Assim, é provável que a manutenção da estabilidade econômica com crescimento e inclusão social exija um ajuste do nosso pacto social, como,  uma reforma da previdência, redefinição da regra atual de reajuste do salário mínimo e de alguns programas sociais (seguro desemprego e abono salarial).



Sem esses ajustes, será difícil aumentar o investimento público, reduzir a carga tributária e manter as conquistas sociais da Constituição cidadã no século 21.



Texto 2



Constituição mudou muito, mas não no essencial, diz pesquisa



Apesar de ter sido muito reformada – foram 80 emendas em 25 anos –, os “princípios fundamentais” da Constituição de 1988 sofreram poucas alterações. O que muda bastante, cerca de 70% dos acréscimos ou remodelações, são os dispositivos que tratam de políticas públicas sociais.



São normas importantes, mas que, pela própria natureza, nem precisavam estar na Carta Magna. Poderiam existir como lei convencional. [...]



“Em 1988, a Constituição virou um estuário de demandas sociais. É por isso que nasceu grande”, diz Couto. “Muitas vezes isso é criticado. Mas na comparação internacional, as constituições que mais duram são as grandes. A dos EUA, enxuta e duradoura, é exceção”.



Para ele, as emendas são frequentes justamente pelo fato de algumas políticas sociais terem sido constitucionalizadas. As alterações ocorrem, diz, por uma necessidade lógica: implementar ou atualizar seus programas, os governantes sempre terão que mexer na Constituição.



O aspecto danoso, diz, está na consequência dessa necessidade: “Para mexer na Constituição, o presidente terá que ter uma maioria muito grande no Congresso. O preço disso é que acaba sendo alto, com a divisão da



administração entre os partidos”.



Texto 3



Os indicadores de educação e saúde melhoraram após 1988



Frequência escolar aumentou e mortalidade infantil diminuiu.



Frequência escolar entre pessoas de 15 e 17 anos  1988 – 54,89; 2007 – 82,22



Óbitos infantis : 1988 – 120,255 , 2011 – 39,716



Esperança de vida ao nascer – 1988 – 66,9 , 2011 – 73,3.



Fonte: Ipeadata e DataSus



 



30 PUC SP 2014 



 



Os textos 1 e 2 assinalam



a) a necessidade de rever a Constituição em todos os seus aspectos.



b) a marca registrada da Constituição: a atenção com o social.



c) o necessário reajuste do salário mínimo.



d) a Constituição de 1988 como atual e completa.



e) a inevitável reforma da previdência.



 



31 PUC SP 2014



 



Em relação ao propósito comunicativo, o texto 1 se propõe a



a) predominantemente defender a ideia de realizar alguns reparos na Constituição para manutenção dos êxitos, ampliação do investimento público e diminuição dos tributos.



b) exclusivamente relatar que há 25 anos a Constituição foi promulgada.



c) obviamente contestar o valor da Carta Magna, daí a necessidade de realizar inúmeros ajustes para corrigir tantos problemas.



d) simplesmente descrever para que serve a Constituição.



e) meramente informar sobre o tempo de existência da Constituição Federal da República Federativa do Brasil.



 



32 PUC SP 2014  



 



No texto 2, há referência às mudanças na Constituição para que



a) a Carta Magna fique parecida com a de outros países.



b) o presidente em exercício tenha a seu favor uma maioria muito grande de congressistas.



c) as remodelações se transformem em leis convencionais.



d) seja evitada a divisão da administração entre os partidos políticos.



e) programas de governo possam ser implementados ou atualizados.



 



33. PUC SP 2014 



 



De acordo com o texto 3, a partir de 1988, após, portanto, a promulgação da Constituição,



a) a assiduidade escolar foi incrementada; a morte de crianças aumentou; a expectativa de vida diminuiu.



b) os alunos passaram a frequentar de modo mais significativo a escola; a mortalidade das crianças ao nascer diminuiu; a probabilidade de vida diminuiu.



c) a frequência escolar aumentou; a mortalidade infantil diminuiu; a esperança de vida ao nascer aumentou.



d) a frequência à escola diminuiu; a esperança de vida ao nascer aumentou; a esperança de sobrevivência abrandou.



e) a frequência escolar foi incrementada; a morte de crianças quase acabou; a expectativa de morte diminuiu.



 



34  PUC SP 2014  



 



Os elementos coesivos presentes e evidenciados nos textos 1 e 2 estabelecem, respectivamente, relações de



a) exemplificação e explicação no texto 1; contraste e finalidade no texto 2.



b) adição e justificação no texto 1; contradição e oposição no texto 2.



c) paráfrase e exemplificação no texto 1; concessão e finalidade no texto 2.



d) adição e justificação no texto 1; concessão e paráfrase no texto 2.



e) explicação e exemplificação no texto 1; concessão e adversidade no texto 2



 



 



35 PUC SP 2014  ESPAÇO REGIONAL



 



Leia com atenção:



“[...] todo espaço regional é fruto de uma história geológica, geomorfológica, pedológica e hidrológica, modificado por sucessivas formas de atividades



antrópicas, às vezes bastante perturbadoras.”



(Aziz Ab&
39;Sáber. Escritos ecológicos. São Paulo: Lazuli Editora, 2006. p. 34)



Segundo o autor, vários são os processos que formam o espaço regional. A partir do que ele diz, pode-se perceber, nas realidades regionais, que



a) numa região tropical, as ações humanas juntamente com os fenômenos geológicos são os principais elementos na constituição do perfil da região.



b) ações humanas como a urbanização e a modificação do curso dos rios, por exemplo, somente são importantes na forma de uma região, se forem perturbadoras.



c) por serem perturbadoras, especialmente quando mal planejadas, as ações humanas terminam dando o tom principal das características de uma região.



d) uma região condensa em suas características a complexidade tanto dos fenômenos naturais, como da produção social do espaço.



e) a história dos processos naturais, embora marcada pelos tempos longos da natureza, tem menor importância na determinação dos quadros regionais.



 



36. MACKENZIE 2014 -  MANIFESTAÇÕES JUNHO 2013.



REDAÇÃO



Redija uma dissertação a tinta, desenvolvendo um tema comum aos textos abaixo.



Obs.: O texto deve ter titulo e estabelecer relação entre o que e apresentado nos textos da coletânea.



Texto I



Quando se espalhou por São Paulo um protesto contra o aumento de 20 centavos na passagem de ônibus, todo mundo sentiu uma coisa bem maior. Tão maior, mais inebriante, mais mobilizadora, mais assustadora e mais apaixonante que, em uma semana, multidões bem acima de 1 milhão de pessoas jorraram Brasil afora na histórica noite de quinta-feira. Todos os parâmetros comparativos anteriores, como Diretas Já e Fora Collor, empalideceram diante do abismo aberto entre os representantes dos poderes, de um lado, e o poder dos que se sentem muito mal representados, de outro.



Veja, Edição 2327, 26 de junho de 2013, pagina 61.



Texto II



Foto de uma manifestante.



Luis Maximiliano, fotojornalista. www.luismaximiliano.com



Texto III



Apoio o movimento quando ele se organiza de forma civilizada e temo quando ele serve aos piores e mais torpes desejos do ser humano.



Mariza Leão, produtora de cinema.



 



 



37. REDAÇÃO FATEC 2014 EMPREENDEDORISMO



 



Texto 1



Uma pesquisa da União Europeia, realizada com países que lideram as maiores economias do mundo, colocou o Brasil como um dos países com maior tendência para o empreendedorismo.



A pesquisa, de julho de 2012, apontou que 63% dos brasileiros preferem trabalhar em um negocio próprio. O índice dos que preferem trabalhar como empregados ficou em 33%. O resultado deixou o Brasil em segundo lugar entre as nações pesquisadas.



Renato Fonseca, gerente do Sebrae-SP, afirma que nosso pais passou por uma mudança na motivação dos empreendedores, indo da necessidade de sobrevivência para a identificação de uma oportunidade. “O que norteia a abertura de empresa no Brasil hoje e a oportunidade. O



empreendedorismo por necessidade e frágil”, afirma.



(Daniel Tremel, Folha de S.Paulo, 14.01.2013. Adaptado)



Texto 2



Quantas vezes alguém teve vontade de largar seu emprego? Nestes momentos, a primeira coisa que vem a mente dessa pessoa e: “vou deixar o emprego nessa empresa e vou partir para o meu negocio próprio, dai não precisarei mais dar satisfação para ninguém e serei dono



do meu próprio nariz”.



Porem, uma decisão por impulso leva o individuo a desconsiderar vários aspectos importantes, que podem fazer com que se tome uma decisão errada. Muitos erram já em um primeiro momento, quando decidem investir em algo para o qual não estão preparados e que pode exigir muito mais de sua capacidade. Na sequencia, onde ele ira se instalar, qual estrutura terá, com quem ira se associar, onde captar recursos financeiros adicionais etc. E com o negocio já em andamento, surgem outras dificuldades...



Ai bate a saudade dos tempos em que essa pessoa trabalhava para uma empresa. La o seu salario era depositado todo final de mês, tinha plano de saúde, ferias, bonificações e nem precisava trabalhar tanto. “Eu era feliz e não sabia...”



Portanto, se alguém estiver pensando em se tornar um empreendedor, deve avaliar com cuidado todos os detalhes e exigências do novo empreendimento. Só valera a pena se essa pessoa se sentir muito preparada para enfrentar todas as situações que poderão surgir no seu



caminho. (Nelson Fukuyama. Disponível em:



www.catho.com.br/carreira-sucesso/colunistas/nelson-fukuyama/vale-a-pena-largar-oseu-emprego-e-ter-um-negocio-proprio. Acesso em: 27/08/2013. Adaptado)



 



Apos a leitura dos textos 1 e 2, elabore uma dissertação, de acordo com as normas gramaticais da língua portuguesa, sobre o tema:



Vida profissional: ter um negócio próprio ou trabalhar como empregado de uma empresa?



 



 



38. REDAÇÃO – TEXTO 1 UNICAMP 2014  OFICINA CULTURAL



TEXTO 1



Você e um grupo de colegas ganharam um concurso que vai financiar a realização de uma oficina cultural na sua escola. Após o desenvolvimento do projeto, você, como membro do grupo, ficou responsável por escrever um relatório sobre as atividades realizadas na oficina informando o que foi feito. O relatório será avaliado por uma comissão composta por professores da escola. A aprovação do relatório permitirá que você e seu grupo voltem a concorrer ao prêmio no ano seguinte. O relatório deverá contemplar a apresentação do projeto



(público-alvo, objetivos e justificativa), o relato das atividades desenvolvidas e comentário(s) sobre os impactos das atividades na comunidade. Na abertura do concurso, os grupos concorrentes receberam o seguinte texto de orientação geral:



As Oficinas Culturais são espaços que procuram oferecer aos interessados atividades gratuitas, especialmente as de caráter prático, com o objetivo de proporcionar oportunidades de aquisição de novos conhecimentos e novas vivências, de experimentação e de contato com os mais diversos tipos de linguagens, técnicas e ideias. As Oficinas Culturais atuam nas áreas de artes plásticas, cinema, circo, cultura geral, dança, design, folclore, fotografia, história em quadrinhos, literatura, meio



ambiente, multimídia, música, ópera, rádio, teatro e vídeo.



O público a ser atingido depende do objetivo de cada atividade, podendo variar do iniciante ao profissional. As Oficinas Culturais visam à formação cultural e não à educação formal do cidadão. Pretendem mostrar caminhos, sugerir ideias, ampliar o campo de visão.



Adaptado de Oficina Cultural Regional Sérgio Buarque de Holanda.



Disponível em  m:http.//www.guiasaocarlos.com.br/oficina_cultural/conceito.asp.



Acessado em 07/10/2013.)



 



39. REDAÇÃO – TEXTO 2 UNICAMP 2014 REIVINDICAÇÕES URBANAS



 



Em virtude dos problemas de trânsito, uma associação de moradores de uma grande cidade se mobilizou, buscou informações em textos e documentos variados e optou por elaborar uma carta aberta. Você, como membro da associação, ficou responsável por redigir a carta a ser divulgada nas redes sociais. Essa carta tem o objetivo de reivindicar, junto as autoridades municipais, ações consistentes para a melhoria da mobilidade urbana na sua cidade. Para estruturar a sua argumentação, utilize também informações apresentadas nos trechos abaixo, que foram lidos pelos membros da associação.



Atenção: assine a carta usando apenas as iniciais do remetente.



I



“A boa cidade, do ponto de vista da mobilidade, é a que possui mais opções”, explica o planejador urbano Jeff Risom, do escritório dinamarquês Gehi Architects. E Londres está entre os melhores exemplos práticos dessa ideia aplicada às grandes metrópoles.



A capital inglesa adotou o pedágio urbano em 2003, diminuindo o número de automóveis em circulação e gerando uma receita anual que passou a ser reaplicada em melhorias no seu já consolidado sistema de transporte



público. Com menos carros e com a redução da velocidade máxima permitida, as ruas tornaram-se mais seguras para que fossem adotadas políticas que priorizassem a bicicleta como meio de transporte. Em 2010,



Londres importou o modelo criado em 2005 em Lyon, na França, de bikes públicas de aluguel. Em paralelo, começou a construir uma rede de ciclovias e determinou que as faixas de ônibus fossem compartilhadas com ciclistas, com um programa de educação massiva dos motoristas de coletivos. Percorrer as ruas usando o meio de transporte mais conveniente – e não sempre o mesmo – ajuda a resolver o problema do trânsito e ainda contribui com a saúde e a qualidade de vida das pessoas.



(Natália Garcia, 8 iniciativas urbanas inspiradoras, em Red Report, fev. 2013, p. 63. Disponível em http://cidadesparapessoas.com/2013/06/29/pedalando-por-cidades-inspiradoras/. Acessado em



06/09/2013.)



Mas, afinal, qual é o custo da morosidade dos deslocamentos urbanos na região metropolitana de São Paulo? Não é muito difícil fazer um cálculo aproximado.  Podemos aceitar como tempo normal, com muita boa vontade, uma hora diária. Assim, o tempo médio perdido com os congestionamentos em São Paulo é superior a uma hora por dia. Sendo a jornada de trabalho igual a oito horas, é fácil verificar que o tempo perdido é de cerca de 12,5% da jornada de trabalho. O valor monetário do tempo perdido é de R$ 62,5 bilhões por ano.



Esse é o custo social anual da lentidão do trânsito em São Paulo.



(Adaptado de André Franco Montoro Filho, O custo da (falta de) mobilidade urbana, Folha de São Paulo, Caderno Opinião, São Paulo,



04 ago. 2013. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/



2013/08/1321280-andre-franco-montoro-filho-o-custo-da-falta-de-mobilidade-urbana-shtml. Acessado em 09/09/2013.)



III



Torna-se cada vez mais evidente que não há como escapar da progressiva limitação das viagens motorizadas, seja aproximando os locais de moradia dos locais de trabalho ou de acesso aos serviços essenciais, seja ampliando o modo coletivo e os meios não motorizados de transporte. Evidentemente que não se pode reconstruir as cidades, porém são possíveis e necessárias a formação e a consolidação de novas centralidades urbanas, com a descentralização de equipamentos sociais, a informatização e descentralização de serviços públicos e, sobretudo, com a ocupação dos vazios urbanos, modificando-se, assim, os fatores geradores de viagens e diminuindo-se as necessidades de deslocamentos, principalmente motorizados.



(BRASIL. Ministério das Cidades. Caderno para a Elaboração de Plano Diretor de Transporte e da Mobilidade. Secretaria Nacional de Transportes e de Mobilidade Urbana [SeMob], 2007, p. 22-23.



Disponível em http://www.antp.org.br/_5dotSystem/download/dcmDocument/2013/03/21/79121770-A746-45A0-BD32-850391F983B5.pdf. Acessado em 06/09/2013.)


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