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Artigos-->A Biblioteconomia em minha vida -- 01/05/2014 - 10:01 (ANA SUELY PINHO LOPES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Eu, particularmente, tenho orgulho de ser bibliotecária. Amei os estágios por onde passei os diversos setores da Biblioteca Pública. Setores Brailler, a Referência, a Biblioteca Infantil, os Periódicos etc. isto na Biblioteca Pública do Estado do Ceará.

Aprendi muito sobre plantas, a história das sunflowers, na agronomia - EPACE, Embrapa/CE. Aprendi a gostar, admirar e manter como livro de cabeceira além do filme "O nome da Rosa"; para mim, o filme que melhor retrata a importância do livro, da informação desde a idade média até os dias de hoje.

Conheci e convivi com bibliotecários de renome. Aprendi a admirá-los antes mesmos de conhecê-los. Antônio Miranda, Emir Suaiden, Sebastião, Robredo, Murilo Bastos, Briquet de lemos e tantos outros, além dos demais da UnB que ora não recordo o nome, que para mim, quando estudante eram mitos. E um dia o destino me trouxe para Brasília e os conheci pessoalmente, passei a admirá-los mais ainda.

Estagiária no Seminário da Prainha, Faculdade de Filosofia do Ceará, convivi com padres, seminaristas e cheguei a decorar até salmos!

Recordo ainda, os tempos de bibliotecária no SERPRO, quando a tecnologia ainda menina avançava dia a dia, a rede de Informações das bibliotecas do Serpro quando eu já fazia contato com o Brasil inteiro via rede de bibliotecas! E eu a mantive por longos anos como uma companheira, muito embora nunca fosse meu forte, a habilidade no uso da tecnologia, mas a vi nascer, crescer, entrar nas bibliotecas e chegar aos arquivos e acompanhar seu passo apressado e chegar ao livro digital, a biblioteca digital.

Os livros, minhas eternas paixões. Ao tratá-los, lê-los mesmo que tecnicamente, sentia uma imensa vontade de lê-los na íntegra um a um. Mesmo assim, aprendi a conhecê-los, amá-los e ter uma eterna gratidão a estes ilustres mestres e companheiros que, de quebra, por ter tanto afinidade, me levaram ao título de autora. Devo certamente esta conquista a minha formação de bibliotecária!

Orgulho-me do nosso papel, dos nossos desafios diante da inclusão social. Democratização da informação, responsabilidade social, cultural e adoro isto tudo e aposto que todos (as) vocês.

E nossas competências, habilidades com o uso dos recursos tecnológicos. Lembro 30 anos atrás. Pois é, em 1981 quando ainda menina iniciei o curso lá na UFC. E depois do treinamento da primeira base de dados, com apoio do SENAI/RJ, com a patente da UNESCO, aprender a base SINF (1992) o treinamento que julgo mais valioso na minha vida, em todos os aspectos, e era a novidade "federal”, lutei tanto para fazê-lo. Paguei caro com a última semana de vida de minha mãe, quando deixei de acompanhá-la para fazer esse curso, estava chefe do Núcleo de Documentação e Informação da Secretaria de Administração do Estado do Ceará e com a Naguiça SENAI/RJ, fiz este curso que tanto esperei por cerca de um ano para acontecer e era restrito para "gestores". E justamente aconteceu no pior período de minha vida, a perda da minha mãe.

Dez anos depois, (2003) quando eu achava que ele não me levaria a nada, surgiu à seleção para o cargo ao qual hoje ocupo e o que chamou a atenção dos então gestores Wladimir Luz e Janaína Miranda, foi este curso no meu currículo, e justo que eu iria ter como uma das responsabilidades a gestão da base SINF. A Gabi que não me deixe mentir. Chorei ao concluir que, as palavras de minha mãe, nas últimas horas vividas, mas com suas santas palavras de "faça minha filha, um dia este curso vai te servir".

Hoje, agradeço o incentivo me orgulho de toda essa história me dá uma enorme saudade! Amo a biblioteconomia, mesmo não estando tão atuante e agradeço a minha mãe todos os dias pelo incentivo e apoio para fazer o curso e fico grata pelo retorno.

A Biblioteconomia, agradeço o convívio com os livros, o conhecimento de muitos títulos que me levaram a despertar a curiosidade pela leitura, ao ponto de me tornar autora de alguns títulos.

Aos Bibliotecários, parabéns pela nobreza da profissão, pelo profissionalismo e pela tamanha responsabilidade perante a sociedade.

Aos professores que tanto conhecimento nos repassam e as instituições que me abriram oportunidade de exercer uma profissão tão digna.





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