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Poesias-->Ecos -- 11/04/2003 - 02:56 (Vanderli Medeiros) |
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No meu acalentar da solidão
dialogo com as sobras diáfamas do ontem
Meu silêncio
é meu refúgio
e destino
Perante a multidão
revejo na película da vida
a diáspora da vida ida
da descrença herdada
São ecos que se alternam,
ora menina,
ora adolescente
ora mulher
em plena vivencia do ontem
Fechada para balanço do mundo
Náufraga dos sonhos furibundos
peregrina da vida
maior abandonada
vagando pela estrada
vazia e só,
em plena multidão
Em cada eco do tempo
ressurge uma nova estrada
novas possibilidades ofertadas
as colho no meu íntimo
sufocando antigas saudades
Vanderli Medeiros , 04/03/03
"se és meu amigo(a) não me envie texto sem autoria,
respeite os direitos autorais"
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