Nos meus fortes braços carrego a Poesia
em pessoa e rego-te em versos a heresia
molhando-te com tinta de suor e com flores
esculpindo o desejo em várias cores...
No papel reciclado e molhado de lágrimas
das emocionantes noites de prazer
nas rimas cavalgadas em crinas
escrevemos juntos a prosa do querer...
Entre tuas pernas escrevi poemas
sem paixão e com tesão
no pulsar acelerado do coração...
No soneto hoje escrito
deixo o protesto em grito
do nosso louco amor esquecido...