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Poesias-->querubim -- 14/04/2003 - 23:51 (alba regina araujo osorio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Um “Querubim”



Lá vinha Maria Rita

No seu vestido de chita

cansada de tanta lida.



Ficara até as dez

Com as louças na cozinha

O jantar servira tarde

Era muita visita

a cargo de Maria Rita.



Subindo devagarzinho

A ladeira do moinho

Da favela do Toninho

Cheinha de burburinho.



Maria Rita ouviu,

Ou teve a impressão

De tão cansada que estava,

Um barulho de uma arma.



Sua esperança divina:

Um lençol bem limpinho,

Um pouco de chá quentinho

O carinho do filhinho.



O safado do moleque

Em casa num tava não.

Um bilhete mal escrito

Caído estava no chão:

__Mãe fui ali cum Tonhão.



Mas,meu Deus!

Esse cara é o ladrão

Que mora lá na colina.



Sentada na calçada

Maria Rita cansada

Pregara o olho não.



A lua se foi

As estrelas se apagaram

O sol raiou e ...

O moleque não chegou.







Maria Rita voltou.

As sete no trabalho chegou.

O rádio de pilha ligou.

A favela estava em guerra:

Polícia versos ladrão.



Dos olhos de Maria Rita

Uma lágrima rolou.

Naquele instante ela soube

Que aquele moleque matreiro

Que corria o dia inteiro

Agora era um “querubim”.













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