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Artigos-->Relacionamentos -- 25/07/2014 - 17:23 (João Brito) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Recentemente, ao ler um artigo interessante contendo uma lista de 14 maus hábitos que podem custar seu emprego, notei que pelo menos 10 deles tratavam direta ou indiretamente de relacionamentos interpessoais dentro das organizações. De fato, a habilidade de se relacionar é fator crítico de sucesso, tanto para as pessoas quanto para os negócios das empresas, de modo que as políticas de gestão de recursos humanos, por meio de programas de desenvolvimento humano e de ações endomarketing buscam a fórmula ideal e coerente de acordo com cada cultura organizacional, para que os relacionamentos sejam construtivos e voltados para o cumprimento da missão da empresa.



Na gestão de Recursos Humanos em minha carreira, foram inúmeras as vezes que presenciei e me vi envolvido com os chamados "problemas de relacionamento" e para não exagerar, em todas as direções, ou seja, 360 graus. Em situações desta natureza alguns chefes usavam e creio que ainda usam o chavão "fale com o RH". 



Digo isso porque não muito raro, em determinados conflitos, após exercitar malabarismos e contorno sionismos de vaidades e egos inflados, era comum descobrir que o "problema do relacionamento" estava mesmo com aquele que iniciou a queixa ou com o seu chefe imediato. Desta forma, via de regra, bastaria uma boa conversa entre chefe e subordinado. A partir deste ponto, cada caso tinha seu desfecho particular; alguns considerados justos e outros injustos na avaliação da cultura da empresa, porém alguns desaguavam mais tarde no oceano de ações trabalhistas.



Finalizei mais uma vez a leitura de alguns livros da Bíblia e, como é de costume, quando você termina de ler um livro, naturalmente veem à mente algumas conclusões. Desta feita, me deparei com um paradoxo. Explico: O paradoxo dos Testamentos: enquanto o Antigo Testamento é voltado para a "geração da promessa" a descendência de Abraão, o novo é voltado para a "geração eleita", um para dentro e ou outro para fora da comunidade judaica, um por descendência familiar outro por eleição pela fé redentora no filho de Deus, Jesus Cristo, "Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim”. (Gálatas 2:20).



No tocante a relacionamentos o que vemos nos livros do Antigo Testamento e do Novo Testamento são duas visões panorâmicas distintas:  no Antigo Testamento a busca constante de Deus em se relacionar com o seu povo escolhido, os Hebreus e o enfoque em preservá-los de relacionamentos impuros ou pagãos, de modo a mantê-los separados de outros povos. Por outro lado, o que vemos no Novo Testamento é exatamente o contrário, ou seja, não há acepção de pessoas para se relacionar com Deus. "Então Pedro, tomando a palavra, disse: Na verdade reconheço que Deus não faz acepção de pessoas” (Atos 10:34).



Em uma leitura mais atenta do Novo Testamento encontramos nada mais, nada menos, do que 25 mandamentos denominados de Mandamentos Recíprocos, os quais tendo como artífice a Palavra de Deus, direcionam com excelência qualquer pessoa para o exercício de uma vida Cristã genuína baseada em um relacionamento interpessoal construtivo e edificante.



Vou citar alguns Mandamentos Recíprocos aqui por mera eleição pessoal, porém o suficiente para compor a fórmula ideal para os relacionamentos interpessoais nas empresas, e creio que até poderiam ser estampados nos calendários, faixas em eventos e festas de final de ano, papel de parede de computadores, apresentações de powerpoint, formulários, etc., como maneira de lembrar a todos os colaboradores, clientes e acionistas, a receita da excelência organizacional de uma empresa cristã:



 



 



 



















































Mandamentos Recíprocos




Referência Bíblica




Não mintais uns aos outros.




Cl 3:9-10; Ef 4:25 e 15; Zc 8:14-17




Não tenhais inveja uns dos outros.




Gl 5:26




Não vos provoqueis uns aos outros.




Gl 5:26




Não vos queixeis uns dos outros.




Tg 5:9




Não julgueis uns aos outros.




Rm 14:13; Mt 7:1-5




Confessai vossas culpas uns aos outros.




Tg 5:16; Pv 28:13




Não faleis mal uns dos outros.




Tg 4:11; 3Jo 9, 10; Tg 3:1-12




Sede servos uns dos outros.




Gl 5:13b; Is 58:1-8




Levai as cargas uns dos outros.




Gl 6:2; Rm 15:1-3




Perdoai-vos uns aos outros.




Ef 4.32; Cl 3:13; Mt 13:15-17, 23-35




 



 



 



Aplicação Prática:



 




  1. Você acredita que seria possível o exercício de todos esses mandamentos dentro da empresa? 


  2. O que seria necessário para o colaborador cumprir todos esses mandamentos?


  3. Qual desses mandamentos é o mais difícil para ser cumprido no ambiente corporativo? Por quê?


  4. Você já esteve envolvido com problemas de relacionamento em seu ambiente de trabalho? 


  5. Quais são as evidências de que foram bem conduzidos?



***


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