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Artigos-->Fraternidade nas Empresas -- 25/07/2014 - 17:34 (João Brito) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Nesta época do ano, em função das festividades de fim de ano, um clima de fraternidade toma conta também das empresas, organizações constituídas por pessoas tão comuns como outras quaisquer de diferentes credos e religiões. Dá gosto de ver e de viver neste ambiente tão diferente do resto do ano.



Há no ar um clima de cordialidade se disseminando durante todo o tempo, as defesas psicológicas estão baixas, os sorrisos são mais constantes, as palavras são mais amenas e algumas diferenças de opiniões são, por ora, esquecidas, rugas e atritos de relacionamentos de outrora são deixados para trás. Há a nítida impressão de que um ciclo da natureza está se fechando e o outro está por se abrir nos primeiros lampejos de fogos de artifício, que iluminarão o céu do novo dia primeiro de janeiro, renovando-se assim a esperança de dias melhores; sonhos realizados, alegria, felicidade, planos, sobretudo; paz. Porém, a trégua que se estabelece nas empresas por esse período festivo tem prazo para acabar, logo tudo voltará ao normal ou seria o anormal? Vejamos:



A tão sonhada paz, traduzida no dia a dia como tranquilidade da alma, é alvo de busca constante também no mundo corporativo, porém cada vez mais distante, segundo os estudiosos do comportamento humano nas organizações. As metas e os objetivos a cumprir não deixam ver as causas pelas quais vale a pena lutar e o lema Darwinista ainda prevalece, "cresça ou morra", "sobreviva ou desapareça". Logo, a competição prevalece ao compartilhamento.



Haveria uma solução? Sim, caso o sucesso coletivo fosse mais importante que o individual e a prioridade fosse compartilhar em vez de competir e a atitude individual fosse de servir ao outro voluntariamente em vez de ser servido egoisticamente. Desafiador? Sim, todas as organizações que aceitam esse desafio correm o risco de ser bem sucedidas. Reinventam-se a si mesmas e iniciam um novo ciclo, um ciclo empreendedor; novas táticas, novos comportamentos, novos compromissos e novos resultados.



As transformações sociais do século XXI estão indo de vento em popa e na mesma esteira as organizações. Neste exato momento há algum CEO repensando o modelo de gestão de negócios de sua empresa, bem como estratégias para engajar colaboradores na busca de resultados extraordinários. Repensando a quantidade de níveis hierárquicos, por que tantos? Redefinindo e alargando a pirâmide salarial, por que um salário de presidente precisa ser 80, 100 vezes maior do que o piso salarial da empresa?



 



Na empresa do século XXI o verbo predominante é compartilhar, comportamento típico das gerações Y e X contrário ao da geração Baby Boomer onde tudo era confidencial e às vezes secreto. Portanto, levantar muros/paredes (virtuais ou não) só atrapalha e não surtem o efeito desejado. Casas de coelho (salas individuais), reuniões às portas fechadas, exclusividade em deter a informação como forma de poder, nada disso faz sentido na nova empresa do novo século.



Há mais de 2000 anos Jesus Cristo, o líder dos líderes, demonstrou na prática que compartilhar não é só um ato de coragem é um ato visionário que vai além da missão, porque se não fosse assim o Cristianismo não seria o que é hoje, a maior religião do mundo: "Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu lhes tornei conhecido”. (João 15:15).



Os apóstolos de Cristo levaram muito a sério seus ensinamentos e inspirados pelo Espírito Santo colocaram em prática moldando-os em mandamentos para o serviço mútuo, instruindo e admoestando seus discípulos pessoalmente e por meio de suas epístolas tão conhecidas. Vejamos alguns mandamentos aqui:



Sejam servos uns dos outros: "Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor”. (Gálatas 5:13).



Sejam mutuamente hospitaleiros: "Sejam mutuamente hospitaleiros, sem reclamação”. (1 Pedro 4:9).



Levai as cargas uns dos outros: "Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo. Porque, se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo”. (Gálatas 6:2-3).



Sejam benignos uns para com os outros"O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece”. (1 Coríntios 13:4).



Orai uns pelos outros: "Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos”. (Tiago 5:16).



Vale a pena conferir!



 



 



Aplicação Prática:



 



 




  1. São relevantes para você os mandamentos para o serviço mútuo?


  2. Você pratica esses mandamentos em seu ambiente de trabalho? De que forma?


  3. Na ótica do autor o compartilhamento praticado pelas gerações X e Y está de fato mudando a gestão das empresas. Você concorda?



 



 



 



Outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema:



(Is 58:1-8); (Rm 15:1-3); (Rm 12:13b); (Hb 13:2); (Ef 4:32); (Mt 5:44).



***


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