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Artigos-->Tudo muda, quando você muda (Jim Rohn) -- 25/07/2014 - 17:50 (João Brito) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


 



A citação acima pode parecer óbvia, simples e redundante, mas não é. Seu autor, um renomado filósofo de negócios de marketing multinível inspirou milhares de pessoas mundo a fora com ela. Entretanto, no ambiente corporativo esta máxima não consta em nenhum Quadro de Valores ao lado da Missão da Empresa, mas é comum a crença de que para realizar mudanças na organizações é necessário que se mude primeiro seus dirigentes. Mito ou verdade? Há empresas comprovando na prática de que isto é mais mito do que verdade, ou seja, nem sempre a troca de dirigentes provocará as mudanças necessárias. 



Diante do dilema busca-se caminhos que normalmente desaguam nas Consultorias de Estratégias Organizacionais e em alguns projetos até que dão certo, mas em outros os resultados são questionáveis. As razões para os fracassos podem ser várias, mas posso afirmar sem medo de errar de que a principal delas está na dificuldade de construção de uma mentalidade empreendedora, individual e coletiva, com princípios e valores voltados para resultados. 



A primeira barreira a transpor no processo de mudança individual é superar a limitação auto imposta, a qual faz o indivíduo pensar erroneamente que é preciso mudarem as circunstâncias e o ambiente para que ele possa mudar. Portanto, há sempre uma espera, uma expectativa de que algo externo possa acontecer para que tudo à sua volta se modifique e surjam condições propícias que atendam suas expectativas. Todavia, quando isso não ocorre, restam apenas lamentações e murmurações, diárias e repetitivas, as quais se proliferam e contaminam o ar comum respirado por todos os colaboradores de todos os níveis e departamentos, atingindo pôr fim a razão da existência da empresa, o cliente. 



Uma mentalidade empreendedora está calcada em um crescimento pessoal constante e as empresas que descobrem este caminho, poupam despesas elevadas com Consultorias, ganham terreno no mercado competitivo investindo em seus funcionários, estimulando-os ao aperfeiçoamento contínuo, desafiando-os a elevarem seus patamares de resultados e ganhos recompensadores. 



Há muitos livros de boa qualidade no mercado editorial voltados para o crescimento pessoal, mas todos que li até agora buscam seus fundamentos em uma única fonte; a Bíblia Sagrada, um mar sem fim de princípios e valores.  Nela encontramos diversos exemplos de homens e mulheres de mentalidade empreendedora oriundos do povo Hebreu e sua histórica e vitoriosa trajetória do Egito à Terra Prometida. Um deles chama-se Daniel, cujo nome significa "Deus é meu juiz". Os acontecimentos que marcaram a vida de Daniel, narrados no livro que leva seu próprio nome, estão vinculados à Antiga Babilônia, durante o cativeiro de 70 anos do seu povo pós invasão de Jerusalém por Nabucodonosor (605 a.C.). 



Daniel, tornou-se escravo a serviço do novo rei da Babilônia Nabucodonosor, ainda muito jovem e estava condenado à morrer nesta condição, entretanto seus valores pessoais, sua fé inabalável e obediência à Deus, o fizeram mudar sua trajetória, mas para isso ele teve de se arriscar a perder a vida, dando um passo à frente diante de todas as situações adversas que surgiram diante dele demonstrando atitudes empreendedoras admiráveis, até a reversão total de sua condição de escravo para príncipe do Rei. Sua história milagrosa na cova dos leões tornou-se conhecida no mundo todo. Eis alguns versículos do Livro de Daniel de singular beleza: "...Daniel louvou o Deus dos céus e disse: Louvado seja o nome de Deus para todo o sempre; a sabedoria e o poder a ele pertencem. Ele muda as épocas e as estações; destrona reis e os estabelece. Dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos que sabem discernir. Revela coisas profundas e ocultas; conhece o que jaz nas trevas, e a luz habita com ele." (Daniel 2:19-22).



Outro personagem Bíblico muito conhecido é José do Egito, também levado à condição de escravo ainda criança, quando seus irmãos o venderam para mercadores egípcios. O neto de Abraão o patriarca de todos os judeus, assim como Daniel, estava também condenado a uma vida de servidão incondicional, humilhações e sofrimentos físicos sem fim em condições e ambientes totalmente adversos. Aos 30 anos de idade, tornou-se o segundo homem mais poderoso do Egito depois do Faraó e passou a ter autoridade sobre toda a terra do Egito. "Você terá o comando de meu palácio, e todo o meu povo se sujeitará às suas ordens. Somente em relação ao trono serei maior que você. E o faraó prosseguiu: Entrego a você agora o comando de toda a terra do Egito." (Gênesis 41:40-41).



Nos dias atuais em tese a escravidão foi extinta no mundo todo, na prática há controvérsias a começar pelo trabalho escravo, inclusive no Brasil, objeto de denúncias da OIT-Organização Internacional do Trabalho e de uma lei contra o trabalho escravo de autoria do Deputado Estadual por São Paulo, Carlos Bezerra Jr., verdadeiro e legítimo atalaia dos valores cristãos. Contudo, há muitos tipos de escravidão, notadamente aquelas oriundas de maus hábitos, os vícios ou de má formação de caráter, razões de verdadeiros paredões imaginários que impedem a mudança interior. Quantos José e quantos Daniel existem hoje e ainda são escravos?



O processo de mudança pessoal costuma ter início por duas vias: conscientização ou adaptação. Esta última exigirá o exercício da capacidade intrínseca natural de todo ser humano de se adaptar ao meio ambiente por instinto de sobrevivência, mas a primeira é dependente da força de vontade interior e esta por sua vez da fé, ou seja, da crença. Neste ponto, saímos da realidade visível e passamos para a realidade invisível que muitos negam sua existência, assim como a lei da gravidade era refutada no século XV, porém está escrito: "O temor do SENHOR é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução." (Provérbios 1.7).



Antes do início da mudança é necessário haver uma vontade, por menor que seja, uma centelha apenas, para isso faço-me valer de um exemplo: quando o aprendiz demonstra a vontade de aprender ainda que pequena, se juntará à vontade do mestre em ensinar. Estas duas forças não mensuráveis, porém na mesma direção, com a mesma intenção, potencializarão a capacidade de realizar e de atingir o objetivo, ou seja, o aprendizado consciente e eficaz, tal como um pai que ensina o seu ofício a seu filho e logo vê os resultados de suas intenções e vontades.



E o que a Bíblia ensina sobre vontade e intenções? A maior autoridade que encontramos sobre esse assunto é Jesus Cristo, cuja vontade pessoal esteve sempre atrelada firmemente à vontade de seu Pai, demonstrando claramente de que em sua missão fazia tudo de acordo e em obediência à vontade de quem o havia enviado, Deus, todo-poderoso e criador do Universo. Vejamos alguns ensinamentos divinos nos limitando porém, apenas ao evangelho de João, o apóstolo do amor:



"Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra."  (João 4:34).



 



"E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia."  (João 6:39).



"Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou."  (João 5:30).



Por fim, uma certeza cristalina para aqueles que anseiam por mudanças, crescimento pessoal, libertação da escravidão de qualquer natureza e que temem a Deus e faz a Sua vontade: "Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve."  (João 9:31).



 



Aplicação Prática:




  1. Em sua empresa ou negócio qual é a mentalidade predominante dos colaboradores: Burocrática ou Empreendedora?


  2. Você conhece algum escravo que anseia por mudar a si mesmo e não consegue devido às limitações auto impostas?


  3. Considerando que os resultados são decorrentes da somatória das vontades para atingir determinados objetivos, você se considera uma pessoa satisfeita com os seus objetivos?


  4. Qual a avaliação que você faz de você mesmo como pessoa a esta altura da sua vida? O que precisa mudar?


  5. Em algum momento você esteve no centro da vontade de Deus realizando alguma coisa ou empenhado em alguma causa em comum? Contextualize sua resposta.



 



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