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Artigos-->Felicidade Sustentável (Parte II) -- 25/07/2014 - 17:58 (João Brito) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Em Cast Away filme exibido no Brasil com o título de Náufrago, o ator Tom Hanks interpreta a história de um funcionário executivo da FedEx que sofre um acidente aéreo e para numa ilha desabitada no meio do Pacífico Sul. O personagem em sua busca desesperada de quebrar a total solidão à sua volta, elege uma bola de vôlei como seu companheiro de jornada e passa a chamá-la de Wilson (marca de fabricante de material esportivo), com quem troca longos "diálogos" e confidencias. Só assim, consegue se manter vivo por um longo período até ser resgatado e se recuperar emocionalmente da tragédia.



Transformar um grande impacto em impulso, na vida real, não é tarefa nada fácil independente das circunstâncias, seja numa ilha ou num ritmo frenético de uma grande cidade, nem todos conseguem manter sob controle a própria vida, assim a felicidade almejada sempre escapa mesmo quando todas as necessidades básicas estejam sendo atendidas e quando não, até mesmo uma gota de água de chuva é motivo de felicidade.  



A busca pela felicidade interior tem sido um alvo em constante movimento ao longo da existência humana, de modo que filósofos e intelectuais têm se debruçado desde a Antiguidade até os dias atuais sobre o tema partindo sempre de um mesmo ponto: o eu, aquilo que Freud o mais famoso dos psicanalistas,chamou do Eu consciente. Esses estudiosos, via de regra, se deparam com a seguinte questão:como obter o estado de felicidade para um ser consciente, inteligente e vivente em um mundo tridimensional, mas que não sabe de onde veio e para onde vai depois de cumprido um intervalo de tempo entre o nascimento e a morte, pois lhe escapa de seus sentidos racionais o que aconteceu antes e o que acontecerá depois?



Saber o nosso destino após um dia de trabalho é motivo de felicidade, tal como quando deixamos nossos familiares no início do dia e partimos para o local de trabalho. Tornar-se um andarilho sem destino é a mais completa manifestação explícita de infelicidade interior que um ser humano pode experimentar, quem se fez passar por este papel, sabe do que estou falando.



Nas organizações atuais há uma infinidade de colaboradores infelizes porque não conhecem o destino da empresa, tão pouco o seu próprio destino e vivem em busca de sentido e coerência para o que fazem e quando não encontram ou quando não há liderança eficaz das equipes, o termômetro da infelicidade e descontentamento sobe nas nuvens e todos perguntam: o que está acontecendo? por que há tantas pessoas doentes, insatisfeitas e infelizes? Alguém diz, chamem o Recursos Humanos, quando não há equipe estruturada internamente, contrata-se uma consultoria. 



Saber de onde vir e para onde ir é fator essencial para a felicidade, pois preenchem a lacuna do grande conflito existencial do ser humano, e ao mesmo tempo são parâmetros que norteiam as decisões que tomamos e complementam o sentido da vida. Contudo, é evidente que nossa capacidade de entendimento de um mundo além de 3 (três) dimensões ainda é muito limitada, mas a sabedoria que vem de Deus, se verdadeiramente desejada, nos suprirá, porque está escrito na Bíblia Sagrada: "Porque o Senhor dá a sabedoria; da sua boca é que vem o conhecimento e o entendimento." (Provérbios 2:6).



Jesus Cristo sabia de onde vinha e para onde ia, sua convicção sobre esses parâmetros era inabalável e sua percepção da realidade ia muito além do mundo tridimensional que nós conhecemos: "Respondeu Jesus, e disse-lhes: Ainda que eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim, e para onde vou; mas vós não sabeis de onde venho, nem para onde vou." (João 8:14).



A alegria e a felicidade sustentável estava e se resumia nele, o filho de Deus, que mesmo na noite em que foi traído havia acabado de realizar a ceia garantindo para nós,  pecadores mortais, em palavras eternas cujo tempo não apagará, o maior motivo para sermos felizes de maneira sustentável: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.” (João 6:51).



Um outro fator essencial para a felicidade do ser humano é amar seu semelhante, como dito anteriormente na Parte I deste semanário. “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” (João 13:34-35).



Antes da festa da páscoa, sabendo que era chegada a sua hora, em um ato de amor inigualável, Jesus Cristo cuidou de seus discípulos, tal como um pai cuida de seus filhinhos: “Levantou-se da ceia, tirou as vestes, e, tomando uma toalha, cingiu-se. Depois deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugá-los com a toalha com que estava cingido.” (João 13:4-5).



E para testificar nossa adoção como filhos de Deus, o centro universal do amor e da felicidade eterna, tal como Ele, ratificou para nós a promessa da felicidade sustentável: “Naquele dia pedireis em meu nome, e não vos digo que eu rogarei por vós ao Pai; Pois o mesmo Pai vos ama, visto como vós me amastes, e crestes que saí de Deus.” (João 16:26,27).





Aplicação Prática:



 




  1. Você concorda com a tese do autor de que a felicidade sustentável está amparada pelo amor ao próximo na figura de Jesus Cristo?


  2. Na empresa onde você trabalha há pessoas infelizes e doentes, cuja causa pode estar relacionada com os pressupostos do autor?


  3. Quais são as iniciativas e cuidados existentes voltados para a felicidade sustentável dos colaboradores em seu ambiente de trabalho?


  4. Em uma reflexão profunda você tem convicção da existência de uma vida pós a morte, perfeita e feliz? Quais são as evidências de suas conclusões e no que elas estão baseadas?



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