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Artigos-->Voluntariado -- 25/07/2014 - 18:00 (João Brito) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


"Há maior felicidade em dar do que em receber”. (Atos 20:35)



 



Estudo realizado pela organização britânica Charities Aid Foundation – CAF, o “World Giving Index 2012 – A global view of giving trends” mostra que o Brasil ocupa apenas a 83ª posição no ranking dos países mais generosos em doações. 



No Brasil 27% dos entrevistados disseram ter praticado algum tipo de solidariedade, o que fez o país ficarem 83º lugar no ranking, logo abaixo de Camarões, Estônia, Kosovo e Eslováquia e logo acima de Congo, Japão, Paquistão e Arábia Saudita. A lista dos mais solidários é liderada por anglo-saxões: Austrália, Irlanda, Canadá, Nova Zelândia e Estados Unidos.



Nas últimas posições estão China, Ruanda, Togo, Albânia, Grécia e, na lanterna, Montenegro. Como em várias outras nações, no Brasil a prática mais comum é ajuda a uma pessoa desconhecida (44% dos entrevistados disseram ter feito isso no mês anterior à pesquisa). Os que realizaram doações financeiras representam 24% do total e os que se dedicaram ao voluntariado, apenas12%.



O estudo, disponível no site http://www.voluntariado.org.br do Centro de Voluntariado de São Paulo, não faz distinção entre voluntariado proveniente de ações estruturadas de empresas ou de ações individuais, mas já não é de agora que as Corporações descobriram a importância do voluntariado no sentido comunitário e social mas, no Brasil, como podemos ver pelo estudo, há muito terreno para ser explorado nesta seara.



O trabalho voluntário é também, cada vez mais, uma via de mão dupla: não só generosidade e doação, mas sobretudo, oportunidade de aprendizado, riqueza e diversidade de experiências de trabalho, prazer de ser útil, criação de novos vínculos de interação e notadamente desenvolvimento pessoal.  Este último, foco de investimento de empresas competitivas e de empregados preocupados com a própria empregabilidade.



Diz o ditado: "a primeira experiência a gente jamais esquece" e foi assim comigo também quando me engajei em um projeto de voluntariado para dedicar uma parte do meu tempo nos finais de semana e feriados em serviços de Cumim - ajudante de garçom; aquele que auxilia o garçom, ou Maitrê, antes e depois de pôr a mesa. Desde a primeira experiência até a última nenhuma delas foi igual, mas sempre em todas se fizeram presente lições aprendidas e exemplos suficientes para treinar equipes inteiras em princípios de liderança, trabalho em equipe, objetividade, cumprimento de metas, entrega de resultados, comunicação, iniciativa, engajamento, entusiasmo, comprometimento e por aí afora.



Iniciativa: não há trabalho voluntário sem esta preciosa virtude despertada pela vontade intrínseca no coração de prestar um serviço ao próximo sem recompensa ou premiação. Assim como candidatos ao voluntariado que levantam as mãos quando são convidados para algum projeto, na Bíblia encontramos também inúmeras citações voluntariosas de líderes e profetas que atenderam chamados para serviços sem recompensa e mudaram a história de povos e nações: "O Senhor chamou a Samuel, e disse ele: Eis-me aqui”. (1 Samuel 3:4).



Trabalho em equipe: eis aqui um dos maiores desafios do mundo corporativo, mas superado no campo do voluntariado com entusiasmo (tempero predominante que energiza o clima das equipes engajadas nos projetos e ações de voluntariado). Percebe-se logo, que sozinho não se vá a lugar nenhum, pois cada participante carrega um único e pequeno bastão, pelo qual é responsável por passá-lo adiante no tempo adequado e quando há falhas na operação, somente a ação de outro voluntário poderá corrigir, tal como a formiga que se propõe levar uma carga muito superior a sua capacidade física e que após diversas tentativas é substituída naturalmente por outra mais forte e capaz, mantendo-se o foco no objetivo, ou seja, levar a provisão para dentro do formigueiro.



A equipe mais eficiente de todos os tempos, sem dúvida nenhuma era composta de 12 senhores simples e humildes que atenderam um chamado para um trabalho voluntário sem nenhum tipo de promessa: "No dia seguinte quis Jesus ir à Galileia, e achou a Filipe, e disse-lhe: Segue-me”. (João 1:43).



Liderança:líderes com humildade não se consideram fonte de poder. Tudo que o líder faz é criar condições para o sucesso do time, não tendo como objetivo atrair para si mesmo vantagens e benefícios. No voluntariado o exercício da liderança é constante no comportamento contumaz de servir e na forma de interagir com as pessoas, pois todos estão em igualdade de condições e necessitam uns dos outros.



O aprendizado se faz constante na medida que o voluntário se predispõe a exercer a sua auto liderança de modo a criar novos hábitos pela observação e pela prática até que os mesmos estejam consolidados, os quais certamente refletirão em sua vida pessoal e profissional. A liderança servidora foi ensinada por Jesus Cristo há milhares de anos e até hoje é estudada por catedráticos das ciências sociais e humanas que ao finalizarem seus estudos elaboram teses e conclusões do tipo "mais do mesmo".



Um dos exemplos de liderança servidora foi ensinado por Jesus Cristo, poucas horas antes de seu martírio e morte de cruz:  "Depois que lhes lavou os pés, e tomou as suas vestes, e se assentou outra vez à mesa, disse-lhes: Entendeis o que vos tenho feito? Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou”. (João 13:12-16).



A história registra a trajetória de líderes, heróis e mártires que entregaram voluntariamente a própria vida às causas e propósitos em benefícios do próximo, de uma comunidade ou de um povo. Todavia, apenas um em especial e, sobretudo comprovadamente com atributos divinos, Jesus Cristo, se entregou voluntariamente por todos os seres humanos até os confins do mundo e a consumação dos séculos, em cumprimento de todas as profecias de Moisés (1390 a.C.) a Malaquias (430 a.C.).



Aplicação Prática:




  1. Você concorda com a tese do autor de que o voluntariado pode ajudar no desenvolvimento pessoal e profissional de colaboradores? Justifique sua resposta. A sua empresa estimula a participação de colaboradores em projetos de voluntariado? Por quê?


  2. Qual o nível de consciência preponderante na sua empresa sobre a importância do voluntariado no sentido comunitário e social?


  3. Você já é um voluntário engajado em algum projeto ou ação?


  4. Caso ainda não seja um voluntário um bom exemplo faria você mudar de ideia?



 



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