Vai,ave livre, voa
num vórtice veloz,
na verdadeira
volúpia do vento.
Veste teu véu,
veleiro de alvo velame,
e a vogar na vastidão,
do vazio,
em volteios vários,
verás o valor da vida
que na vanguarda do teu vôo
vibra!
Viajante vadio,
vulcão veleiforme
de valioso viver,
vai, sem vacilar
vasculhar vaus e varzeas.
Vai, no vaticínio do vate,
verás volver,
na vaidade dos valentes,
na voragem dos vândalos,
a veemeência dos vitoriosos.
Vai!
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