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Artigos-->BRASIL MONARQUIA VESTIBULARES JULHO 2014 -- 22/08/2014 - 08:38 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


BRASIL REINO UNIDO E  PERÍODO MONÁRQUICO   QUESTÕES DE VESTIBULARES JULHO DE 2014



 



Compiladas por Edson Pereira Bueno Leal



 



 



 



 



1 UNESP 2014 BRASIL  REINO UNIDO



 



A transformacao do Rio de Janeiro em corte real começou apenas dois meses antes da chegada do principe regente, quando noticias do exilio real – tao “agradaveis” quanto “chocantes”, cheias de “sustos e alegrias” – foram recebidas.



Entretanto, como descobriram os residentes da cidade, os preparativos iniciais para acomodar Dom Joao e os exilados marcaram apenas o comeco da transformacao do Rio de Janeiro em corte real, pois o projeto de construir uma “nova cidade” e capital imperial perdurou por todo o reinado brasileiro do principe regente. Construir uma corte real significava construir uma cidade ideal; uma cidade na qual tanto a arquitetura mundana como a monumental, juntamente com as praticas sociais e culturais dos seus residentes, projetassem uma imagem



inequivocamente poderosa e virtuosa da autoridade e do governo reais.



(Kirsten Schultz. Versalhes tropical, 2008. Adaptado.)



Explique o principal motivo da transferencia da Corte portuguesa para o Brasil, em 1808, e indique duas mudancas importantes por que o Rio de Janeiro passou para receber e abrigar a familia real.



 



 



 



2 UNESP 2014 ECONOMIA NA COLÔNIA E IMPÉRIO



 



É particularmente no Oeste da província de São Paulo –o Oeste de 1840, não o de 1940 – que os cafezais adquirem seu caráter próprio, emancipando-se das formas de exploração agrária estereotipadas desde os tempos coloniais no modelo clássico da lavoura



canavieira e do “engenho” de açúcar.



(Sergio Buarque de Holanda. Raízes do Brasil, 1987.)



Cite duas semelhancas e duas diferencas significativas entre a exploracao agraria cafeeira no Oeste paulista do seculo XIX e a que predominou na lavoura canavieira no Nordeste colonial.



 



 



 



3 UNESP 2014 ESCRAVIDÃO E SOCIEDADE NO IMPÉRIO



 



Ao lado do latifúndio, a presença da escravidão freou a constituição de uma sociedade de classes, não tanto porque o escravo esteja fora das relações de mercado, mas principalmente porque excluiu delas os homens livres e pobres e deixou incompleto o processo de sua



expropriação.



(Maria Sylvia de Carvalho Franco. Homens livres na ordem escravocrata, 1983.)



Segundo o texto, que analisa a sociedade cafeeira no Vale do Paraiba no seculo XIX,



a) a substituicao do trabalho escravo pelo trabalho livre assalariado freou a constituição de uma sociedade de classes durante o periodo cafeeiro.



b) o imigrante e as classes medias mantiveram-se fora das relações de mercado existentes na sociedade cafeeira.



c) o carater escravista impediu a participacao direta dos homens livres e pobres na economia de exportacao da sociedade cafeeira.



d) a inexistencia de homens livres e pobres na sociedade cafeeira determinou a predominancia do trabalho escravo nos latifundios.



e) a ausencia de classes na sociedade cafeeira deveu-se prioritariamente ao fato de que o escravo estava fora das relações de mercado.



 



4 MACKENZIE 2014 ESCRAVIDÃO PERÍODO IMPERIAL



 



Leia o relato de Tollenare, um viajante europeu que esteve em Recife em fins de 1816.



Entre eles (os escravos) veem-se homens cuja fisionomia é ainda altiva ou feroz: dir-se-ia que, mordendo o freio a tremer, cogitam os meios de se libertarem, mas isto não passa, talvez, de uma ilusão, porquanto não se percebe precaução alguma tomada contra as tentativas que possam fazer; todos não têm este aspecto inquietador. Vi negros muito calmos e muito submissos [...]”. Citado em: Jaime Rodrigues. O infame comércio.



Campinas: Editora da UNICAMP, 2000, p.51



Apos a analise do trecho, assinale a alternativa correta.



a) O medo de uma possivel revolta de escravos esta explicito no trecho, por isso a preocupacao, das autoridades, em reprimir os escravos “ferozes” e os “inquietos”.



b) E demonstrada a preocupacao, por parte dos europeus, com o comercio de escravos realizado em Recife, dai as medidas tomadas a favor da extincao da escravidão no ano referido.



c) O viajante, impressionado com os maus-tratos sofridos pelos escravos, relata sua preocupacao com as relações entre senhores e escravos, defendendo o fim do trafico.



d) Sob uma perspectiva geral, o trecho nao guarda relação com as impressoes causadas, entre os europeus, do comercio escravo no Brasil. Relatos como esses são raros de encontrar.



e) A dicotomia “feroz” e “submissos” parte de uma ótica senhorial da escravidao. O primeiro e, antes de tudo, revoltado ou inquieto porque nao aceita sua condicao.



 



 



5 FGV 2014  FARROUPILHA



 



A Farroupilha foi uma revolta



a) separatista, que contou com o apoio dos cafeicultores paulistas interessados no mercado da regiao do Prata.



b) popular, que tinha como objetivo o fim da escravidão no Brasil e o rompimento com a Inglaterra.



c) popular, cujos lideres foram duramente punidos com penas de exilio e enforcamento.



d) socialista, liderada por Giuseppe Garibaldi, que pretendia estabelecer uma reforma agraria no Brasil.



e) separatista, que proclamou a Republica no Rio Grande do Sul, em 1836, e em Santa Catarina, em 1839.



 



6 PUC SP SEGUNDO REINADO RELAÇÕES EXTERIORES



 



 



"A paz do Rio da Prata e um interesse brasileiro, patente e confessado tambem; e o Brasil, que teria podido ditar a paz naquele rio, que foi instado, e muito, para o fazer, deixou que o incendio que consome os elementos da



nacionalidade uruguaia continuasse a lavrar, e que esse incendio chamegasse sobre todos os brasileiros."



Justiniano José da Rocha. A politica do Brasil no Rio da Prata, apud



Dea Ribeiro Fenelon. 50 textos de historia do Brasil. São Paulo:



Hucitec, 1986, p. 98. Adaptado.



O texto, escrito em 1850, demonstra a defesa de uma política brasileira intervencionista no Rio da Prata. Tal proposta foi, nos anos seguintes,



a) traduzida em ações políticas e militares do Segundo Reinado, que realizou intervenções armadas na Argentina, no Paraguai e no Uruguai.



b) rechaçada por liberais e conservadores, que se uniam na defesa de uma política externa não intervencionista.



c) encampada pelo governo de D. Pedro II, que mediou a negociação em favor da desocupação e da autonomia da Província Cisplatina.



d) rejeitada pela marinha e pelo exército brasileiros, que não pretendiam atuar em ações armadas fora do território nacional.



e) contestada por representantes diplomáticos da Inglaterra e dos Estados Unidos, que mantinham amplo controle militar e político sobre o Uruguai.


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