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Poesias-->OUSADIA -- 19/04/2003 - 17:08 (Morgana Meirelles) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ousadia



O futuro é verbo que não conjugo

Faço do presente meu estandarte,

Jogo a semente do novo dia

Na boca da madrugada,

E nessa cartada sem avalista,

Arrisco todas as minhas fichas



No jogo da vida,

É preciso além da sorte,

Um pouco de arte

Àquele que parte com as mãos vazias,

É parceiro da morte

Companheiro da agonia,

Por um dia



O guerreiro de verdade,

Jamais esmorece e nem esquece

Que perder uma batalha

Faz parte da escalada,

Que inicia na subida da serra

Num canto qualquer da vastidão da terra



Caindo e levantando,

Rindo ou chorando,

O que vale, meu amigo,

É ganhar a guerra,

Com ou sem critérios



Afinal o mar é cheio de mistérios

O canto da sereia,

Que seduz o pobre marinheiro

É o mesmo que balança o guerreiro



Que traz no peito,

A vitória de tantos feitos

Comemorados em braços solteiros

Na solidão de infindáveis leitos



Mentora da minha própria guerra,

Avalista do meu dia,

Assumo todos os riscos,

Aposto todas as minhas fichas

Na esperança de vivê-lo por inteiro,

Sem a garantia de amanhecê-lo



Morgana





Rio de Janeiro, 19/04/03







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