(Adriana Oliveira - 11/08/2001)
A voz vociferava com palavras duras
o desencanto da paixão.
No peito o sentimento decipado,
reduzido a pó.
Talvez nada mais existisse ali.
Mas como não???
Pelo menos, as tormentas não mais sacudiam
aquele pobre corpo apaixonado,
que na ilusão da paixão não percebia que
se matava e ao outro.
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