Eu me divido em dois,
E assim em milhares.
Cada um buscando um destino,
Mas todos atados.
Chega o momento.
Um deve rebelar-se.
E por mais triste...
Atacar todos os outros.
E começar assim
A guerra em mim.
Centenas de mortes,
A lei do mais forte.
O vencedor, então, triunfante,
Guiará o meu destino.
Voltarei a ser menino.
Finalmente a liberdade.
Mas em sua jornada
O campeão levará um triste fardo.
O estigma da vitória:
Dos idos a memória.
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