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CAROS AMIGOS
VOU VOTAR NO AECIO, MAS ELE ESCOLHEU MUITO MAL O SEU VICE.
ACHO QUE, SE HOUVER UM BOM TRABALHO JUNTO À ESQUERDA RAIVOSA, O AÉCIO PODERÁ ANGARIAR ALGUNS VOTOS.
AFINAL DE CONTAS, O "MATEUS" É DO "TIME" E CONSIDERADO "HERO"I.
ABRAÇOS
PAULO ROBERTO
PS: ATENÇÃO PETEZADA BURRA. VOTEM NA CHAPA AECIO/ALOYSIO. O VICE ALOYSIO É "CUMPANHEIRO DUS BÃO".
Foto:Geraldo Magela/Agência Senado
Aloysio Nunes Ferreira será companheiro de chapa de Aécio Neves e disputará o cargo de vice-presidente da República.
Começou a militância política em 1963 quando entrou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco da Universidade de São Paulo. Logo depois do “golpe militar” de 1964, filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro (PCB), que, por ter sua existência proibida, atuava na clandestinidade. Formou-se bacharel em Direito em 1968.
Como o PCB se opunha à resistência armada contra a “Ditadura Militar” que se instalara desde 1964 no Brasil, Aloysio Nunes, assim como vários jovens da época que tinham ideais de esquerda, ingressou na Ação Libertadora Nacional (ALN), organização guerrilheira liderada por Carlos Marighella e Joaquim Câmara Ferreira, o Toledo.
Assumiu na clandestinidade o pseudônimo Mateus. Durante muito tempo foi motorista e guarda-costas de Marighella. As ações da Aliança Libertadora Nacional incluíram assaltos para angariar fundos que sustentariam a resistência armada. Em agosto de 1968, Aloysio Nunes participou do assalto ao trem pagador da antiga Estrada de Ferro Santos-Jundiaí. Segundo relatos da imprensa da época, a ação ocorreu sem que houvesse o disparo de qualquer tiro. Aloysio Nunes foi o motorista do carro no qual os assaltantes fugiram do local com os malotes que continham NCr$ 108 milhões(US$ 21.600), dinheiro suficiente para o pagamento de todos os funcionários da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Em outubro do mesmo ano, participou do assalto ao carro-pagador da Massey-Ferguson interceptando o veículo na praça Benedito Calixto, no bairro paulistano de Pinheiros.
Sofrendo um processo penal em que já havia um pedido de prisão preventiva e com a possibilidade de que descobrissem algo sobre suas ações armadas, foi enviado a Paris por Marighella utilizando um passaporte falso Foi posteriormente identificado como guerrilheiro e condenado com base na extinta Lei de Segurança Nacional. Pretendia realizar um treinamento de guerrilha em Cuba, mas a gravidez de sua mulher o fez desistir. Tornou-se representante da Ação Libertadora Nacional no exterior e coordenou as ligações desta com movimentos de esquerda de todo o mundo Filiou-se ao Partido Comunista Francês em 1971 e negociou com o presidente Boumedienne, da Argélia para que brasileiros recebessem treinamento militar de guerrilha naquele país.
Pôde, finalmente em 1979, regressar ao Brasil devido à promulgação da Lei de Anistia, a qual beneficiou todos que cometeram crimes políticos de qualquer tipo, assim como aqueles que torturaram e mataram em nome da repressão, durante os anos anteriores da Ditadura Militar.
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MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964
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