Insanidade Vermelha
Helena Kluiser
O céu se tingiu de vermelho no oriente médio
Não foi, infelizmente, um espetáculo da natureza
Não foi docemente o sol partindo em realeza
Dessa vez, de manhã, quando o céu avermelha
Traz incerteza do futuro, e muita tristeza
Traz cogumelos assassinos.; da morte, a certeza
Da destruição de feridos, de iniqüidades e torpezas
De ameaçante esplendor, de total desamor
Há um cheiro de descaso no ar
Até mesmo no modo de falar
Visões de um povo sofredor
Da insanidade e da ganância, espectador
Da falta de diplomacia
E principalmente da megalomania
Um cheiro que se entranha nos poros
De uma gente que insiste que não devemos evoluir
mas continuar, para sempre, como animais....
De um povo que se intitula como donos-do -mundo
Mas não passam de monstros
Com as suas verdades mesquinhas
Mais baratas que um saco de farinha
Que não respeitam nada, nem ninguém...
Não são capazes de olhar para o além
Só rezemos que não olhem para baixo
E não façam do Brasil seu próximo alvo
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