Viver é como desenhar... tudo começa com um pequeno traço, pequeno, porém forte. Um traço mágico que vai crescendo a cada segundo, enchendo o papel de formas. E é assim quando viemos ao mundo, como um traço... e esse traço foi crescendo; às vezes notamos no desenho alguns traços meio tortos, desalinhados... essa parte do traço é aquela parte triste de nossas vidas. No momento em que sofremos, que tropeçamos e deixamos no croqui de nossa vida algumas formas mal tracejadas. E é com essas formas que recebemos as respostas das mais singelas perguntas que por algum motivo não fomos capazes de descobri-las no momento exato em que nos questionamos. Mas com isso aprendemos muito, aprendemos a desviar das pedras, dos grandes obstáculos que colocam à nossa frente. E esse desenho vai se transcrevendo e a cada dia mais um pedaço da folha vai sendo preenchido.Depois de completar os traços temos que dar o colorido à nossa pintura e não há nada que preencha tão bem esses espaços brancos como os sentimentos...
Vem o amor e preenche de vermelho - uma cor forte, que marca, mas também fere... vermelho como sangue, que corre em nossas veias e devemos deixar ele fluir completamente.
O preto é preenchido com as maldades, a inveja, a dor... a angústia. Mas tem que haver o preto, para contrastar com as cores fortes.
O amarelo preenche o espaço da alegria.
O amarelo, o laranja, o rosa, todas essas cores tem que estar presentes para realçar a pintura.
O cinza é uma cor neutra: mostra as indecisões da sua vida... (no meu desenho deve conter muitas).
Verde... as esperanças; como colocamos verde em nosso desenho... é uma das cores em maior quantidade presente.
Não trace apenas o seu desenho. Dê um colorido a ele.
Mas quando colorimos toda essa folha o que fazer com ela?
É simples... deixe que o vento se encarrega de levá-la onde ela precisa ir... junto ao nosso pai lá no céu.
E aí não quero mais nada... quero apenas estar junto a Deus.