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Cronicas-->Ventos Estomacais -- 24/10/2002 - 16:24 (Dum de Lucca Neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Ventos estomacais movem os planaltos centrais. Dobrando o tempo quando Vikings atropelavam queixas bêbadas, como as montanhas fazem com nossos olhos e almas. Rapidez de um guerreiro de luz. Concreto e aço provocando a libido desparafusada nos capacetes ciberpunks. Aqueles que foram eletrocutados pelas montanhas de pedra. Ventos estomacais socam nossos esqueletos. E as Walquírias recebem seus maridos mortos na guerra, assim como vagamos pela noite arrastando nossas histórias pessoais, olhando mesas oblíquas, mão e pés, musicas. Contraindo luzes no asfalto molhado, como Vímanas de Orion.
Corridas para um amor rápido, caudaloso, templário, sinuoso, aberto e compacto. Abraços hipertenros, suados peitos colados, bobinas de elétrons ligadas ao sol, gerando a energia das naves. Tequila. Danças e pessoas entre arbustos. ídolos mortos. Como na obra Tales From Topographic Oceans. Velas azuis e brancas entre línguas que se fundem. Um homem cai do 13o dwimpa. Outras cidades nos portais dimensionais remetem à uma bela mulher, dotada de perfume de fêmea. Perversa, doce e real. Serpente, leva o homem ao perigo. Bela, provoca amor e ódio. Melada, rainha e servida.
Ventos estomacais entre vielas e avenidas, penetrando a delicadeza da metrópole às 3h30 da madrugada. Temporal de docilidade violenta. Orgasmos elétricos entre movimentos harmoniosos e gostosos. Circundando o kundalini, levantando o fogo do tantra, descendo e subindo, subindo e descendo. Os ciberpunks são guerreiros classe matador protohumanóide. Matam poetas, artistas, músicos e tudo nessa linha, considerados terroristas e perigosos no séculos 23. Água leve nos chacras. Perfume de gás no centro da cidade. Morangos, champanhe e rock´ n `roll. Estamos entre amigos. Dividimos visões, pontes de ferro, antigas e imortais. Densas como creme de cérebro. Cinzas feito nuvens chuvosas. A chuva molha tudo a sua volta, de repente fica louca e encharca tudo. Mas entre amigos a energia é intacta. Órgão Hammond em seu timbre mais perfeito. Não somos religiosos, mas eventualmente descobrimos acreditamos em Deus. Como cegos na pseudo escuridão corremos atrás das respostas. Elas são poucas. Estão perdidas nas estradas e no tempo como o testemunho de antigos magos e sacerdotes druidas que falavam de fé, de magia, de revelações.
Ventos estomacais sempre me fizeram pensar, correr de forma estranha, fugindo dos ciberpunks, sabendo que as mudanças são difíceis, mas agradáveis. Do amor, do fogo interior, do conhecimento e desprendimento do ego dilacerado. Tudo está lá, nas montanhas e no mar. Tudo flui. Espaçonaves, elementais e elementares. Tudo converge para um amanhã e a diluição do corpo material. O molde do homem é a sua consciência, sua intenção, seu caráter, sua paz, seu amor, sua verdade. Sou homem ar, guerreiro aberto do tantra da vida. Procurando um pássaro da liberdade, um momento real de vida.
Uma lufada de vento esbarra no meu rosto. Passa pelas luzes, pela imensidão da cidade. Me mostrando que a batalha é de aço, que existem perversidades e maldades na maioria dos homens. Eles não sabem do toque verdadeiro, da vida e do cosmos Eles não podem viajar na meditação, eles são pobres de espírito com seus carros importados e suas mulheres de plástico. Produzem a merda que escorre da sua televisão. E xícaras voadoras beijam lábios vermelhos e doces.







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