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Artigos-->O que aprender com Israel? -- 30/10/2014 - 13:09 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


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O QUE APRENDER COM ISRAEL?


 





José Pio Martins*


 




Há algo que me intriga há algum tempo: o que leva um país com apenas 7,9 milhões de habitantes (o Paraná tem 10,4 milhões, um território minúsculo (menor que o estado de Sergipe), terras ruins, sem recursos naturais, com apenas 64 anos de existência, e em constantes conflitos militares... a ser um dos maiores centros de inovação do mundo; ter 63 empresas de tecnologia listadas na bolsa Nasdaq (mais que Europa, Japão, China e Índia somados), ter registrado 7.652 patentes no exterior entre 2002 e 2005, e ter ganho 31% dos prêmios Nobel de Medicina e 27% dos Nobel de Física?






Em resumo: o que explica o extraordinário desenvolvimento econômico e tecnológico de Israel? Pela lista de carências e problemas citados no parágrafo anterior, Israel tinha tudo para ser apenas mais um país atrasado e miserável. Mas, além de não ser, o país transformou-se em um caso único de inovação, tecnologia e desenvolvimento. Muitas das maravilhas que usamos hoje vêm de lá. O pen-drive, a memória flash de computador e muitos medicamentos que salvam vidas estão na lista de patentes de Israel.






Qualquer explicação rápida é leviana. Muitos dirão que é o dinheiro dos norte-americanos e dos judeus espalhados pelo mundo que faz o sucesso de Israel. Não é. Primeiro, porque nenhuma montanha de dinheiro transforma uma nação de atrasados e ignorantes em gênios da inovação e ganhadores de prêmios Nobel. Segundo, grande parte do dinheiro recebido por Israel foi gasta em defesa e conflitos militares. Terceiro, o apadrinhamento militar de Israel nos primeiros anos de sua fundação não foi dado pelos Estados Unidos, mas pela França, cujo apoio cessou somente em 1967, após a Guerra dos Seis Dias.






Nos artigos e livros que pesquisei, não há explicação simplista para o sucesso de Israel. Pelo espaço limitado deste artigo, destaco apenas quatro pontos:

Em primeiro lugar, a história e a cultura. A religião judaica dá ênfase à leitura e à aprendizagem, mais que aos ritos. A perseguição aos judeus e a proibição, durante a Idade Média, de possuírem terras os levou a estudar e se tornarem médicos, banqueiros ou outras profissões que pudessem ser exercidas em qualquer lugar.






Depois vem o apreço pela tecnologia e pela inovação. Israel gasta 4,5% de seu produto bruto em pesquisa e desenvolvimento, contra 2,61% dos Estados Unidos e 1,2% do Brasil. Na ausência de recursos naturais e premido pela necessidade, Israel entrou de cabeça numa cultura de pesquisar, descobrir e inovar.






Em terceiro lugar, a estrutura educacional. A crença de que a única saída para o desenvolvimento – mais que os recursos naturais – é a educação de qualidade está na raiz da cultura de Israel. Do ensino básico até a universidade, Israel desfruta de uma educação de nível e acessível a todos. Se você pensa encontrar um judeu analfabeto, desista. É uma questão cultural: para eles, povo e governo, a educação é o bem maior.






E, por fim, o respeito pelo empreendedor e pelo fracasso. Em Israel, valoriza-se muito aquele que se dispõe a inventar, inovar ou empreender. Quem tenta e fracassa é respeitado e apoiado, pois eles acreditam que a falência é um aprendizado e a chance de acertar da próxima vez aumenta. Isso leva a uma ausência de medo do fracasso e é um elemento-chave da cultura da inovação.No Brasil, o desgraçado que falir uma microempresa nunca mais consegue uma certidão negativa e jamais volta a ser empreendedor.





Não se consegue transpor a cultura de um país para outro, mas há muito que aprender com Israel.

 



*José Pio Martins, economista, é reitor da Universidade Positivo.









 



Leia os textos de Félix Maier acessando:











1) Mídia Sem Máscara



http://www.midiasemmascara.org/colunistas/10217-felix-maier.html



2) Piracema II - Nadando contra a corrente



http://felixmaier1950.blogspot.com.br/ 



 



 



Conheça a história do terrorismo no Brasil acessando:



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MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964



Uma seleção de artigos. Imperdível!



http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=12991&cat=Ensaios e



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