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Artigos-->O Perdão -- 30/03/2002 - 12:24 (Miguel Perrone Cione) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A literatura bem estruturada é como a boa semente, tem o poder de fazer germinar no espírito humano os mais belos e virtuosos conceitos.



Há nessa imensa seara escritos maravilhosos que, pela sua comunicação expressiva, merecem a atenção de todos.



Vejamos o que diz a escritora Rosaria Nunez sobre o perdão: “Quando fores conhecendo as almas mais profundamente, irás aprendendo a perdoar melhor e, no dia que te conheceres a ti mesmo... acharás sempre fácil perdoar”.



Quanto calor humano existe neste pensamento, quanta filosofia de vida em seu conteúdo!



Quantas soluções ele traria para as desavenças e incompreensões entre as pessoas e até entre as nações, se todos se conscientizassem da sua mensagem. Tão grande é o seu significado, que esse pensamento se assemelha a um versículo bíblico; possui o mérito de uma pastoral ou a força confraternizadora de uma prédica dominical.



Shakespeare também diz em outro pensamento: “O perdão cai como uma chuva do céu na terra. É duas vezes bendito — bendito ao que dá e bendito ao que recebe”.



Mas, infelizmente, neste mundo onde se fere e mata, se revida as ofensas até publicamente, o perdão não vem do coração dos homens, como a mesma serenidade da chuva que fecunda e revigora o solo. Embora seja ele uma das formas do amor fraternal, nem sempre é praticado por nós, e nem sempre somos fraternos com nossos semelhantes, procurando entender as suas fraquezas ou a ignorância dos que nos atingem, às vezes até sem a intenção do mal.



Bem diz Shakespeare, quem consegue perdoar, dá para si e para quem recebe a generosidade do perdão, algo que se parece um pouco com a felicidade.



Com Rosaria Nunez, vamos atingir maiores profundidades. Ela nos ensina que a alma humana precisa ser condicionada dentro das virtudes do amor e do perdão.



Basta para isso entender que cada um de nós é tão imperfeito quanto os demais seres humanos, que somos todos feitos do mesmo barro, purificado pelo mesmo sol; assim melhor perdoaremos as imperfeições dos nossos semelhantes, assim como os nossos semelhantes perdoarão melhor as nossas falhas.



Se algum dia, no futuro, conseguirmos atingir esse estágio fulgurante da alma, por certo o mundo será mais promissor e a vida dos seres humanos mais serena e confiante. Daremos um gigantesco passo em direção aos desígnios do nosso Criador, porque, incontestavelmente, alcançaremos as esferas resplandecentes desse amor universal de que tanto se fala em vão!
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