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Cartas-->Loucura Divina -- 28/11/2002 - 19:30 (Maria Agostinha Rebelo) |
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Loucura pura e divina
Com sabor a parafina
Com a pistola na mão
Matando o triste coração
Essas balas prateadas
Nas costelas penetradas
Com forte dor amarga
Jorrando sangue viciada
Com essas balas
Mataste a ilusão
De uma maravilhosa
E doce paixão
Optaste por ser desonesto
Só tenho um protesto
De não ter aberto os olhos
Estou mais que arrependida
Do amor que te dei aos molhos
Vais ser um infeliz
Tarde ou nunca serás feliz
Perdeste tudo o que tinhas
Ate a tua própria matriz
A mulher que escolheste
Vai-te arrancar o sumo
Sinceramente vais perder tudo
Só iras ter o que mereceste
Não haverá amizade
Tiraste me toda a vontade
Destruíste a lealdade
Já não confio com liberdade
Agora já e tarde
Já não há perdão
Nem há reconciliação
Só um vazio e solidão
Agostinha
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