Usina de Letras
Usina de Letras
39 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62282 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10386)

Erótico (13574)

Frases (50671)

Humor (20040)

Infantil (5457)

Infanto Juvenil (4780)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140818)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6208)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cronicas-->E que Cão! -- 26/10/2002 - 11:56 (Mesaque Severino dos SAntos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
E que Cão!
Por Mesaque Severino dos Santos

- Como?
- Olha meu amigo, você precisa ver que cão maravilhoso é este, muito bonzinho, não morde nem nas moscas.
- Não morde como? Olha o tamanho que ele tem?
- Que isso, este fila só tem tamanho.
- Pra que serve um fila deste tamanho que não morde?
- Só pra assustar, meu chapa.
- Quanto tempo você tem essa fera?
- Uns dois anos, nunca me deu trabalho.
- E os gatos?
- Ele espanta todos os que aparecem por aqui.
- Ele late muito?
- Médio, na madrugada ele fica muito quieto,
- É meu amigo, um dia vou querer ter um fila deste em casa.
O cidadão vai embora, o dono do fila tranca o portão, passa a mão na cabeça do cão e diz:
- Pois é Nero, você é um grande companheiro.
São 23:30, o silêncio toma conta da rua, somente o barulho de alguns carros passando por ali aquele momento, os gatos correndo de um lado para o outro, o uivo dos cachorros se ouve pela noite, 02:30 ouve-se os passos incertos de um cidadão noturno, para na esquina, olha para os lados, caminha sem pressa, com certa cautela, aproxima-se do número 51, tudo em silencio, encosta o ouvido no portão, não houve nada, silencio absoluto e num salto encontra-se em cima do muro daquela residência.
Já em cima do muro, da uma rápida olhada dentro do quintal e percebe-se que tudo está em perfeita ordem, tudo calmo, não se vê aquele enorme fila que mais cedo ele tinha conhecido.
Pula no chão, ainda agachado da mais uma olhada rápida ao redor e procurando com os olhos acha aquilo que foi o motivo entrar naquela residência àquela hora da madrugada, uma linda bicicleta importada, caminha lentamente rumo a bike, segura no guidão, e quando começa a movimentar sente algo na barra da sua calça, o fila enorme segurando pela barra e começando a arrastar pelo quintal, tenta segurar pelas frestas do chão, mas tudo é em vão, o cão o arrasta pelo jardim, por cima das plantas no fundo do quintal.
De repente, uma luz acende e tudo fica claro, o dono da casa aparece com uma pistola na mão.
- Nero, vem aqui.
Nero aproxima com o cara preso em sua boca.
- Quem diria, hei? - O amigo que estava conversando comigo hoje à tarde.
- Pois é, o senhor falou que ele não morde, que é bonzinho.
- Ele te mordeu? Pois bem, o Nero conhece de longe um bandido, e se eu não aparecesse ele te arrastaria a noite inteira pelo quintal, até que você não suportaria mais, a força deste cão é impressionante.
Pega o celular e faz uma ligação:
- Por favor, tem um gatuno aqui na minha residência.
Alguém do outro lado da linha pergunta quem fala.
- Aqui é o Capitão Ferreira e, por favor, de um bom trato no meu amigo.
O Bandido arregala os olhos e de medo desmaia quando fica sabendo que aquela casa é do Capitão Ferreira, o homem mais temido e ruim da redondeza.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui