Tenho ainda minhas mãos molhadas por tentar impedir a proliferação dos sentimentos ainda frescos a cada aparição sua.
Tenho ainda em meu coração a áspera cobertura do medo que teima em se espessar a cada gesto seu.
Tenho ainda em meu sorriso enrugado as marcas de uma felicidade passada que teima em querer voltar a cada olhar seu.
Tenho ainda em meus olhos lisos o brilho de uma esperança que teima em se refletir a cada palavra sua.
Tenho ainda em meu pensamento confuso a incerteza de possuir o que é meu, pois teimo em me transbordar em função de sua existência.