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Artigos-->Tereza Cruvinel e a imprensa golpista -- 11/02/2015 - 13:23 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015





Tereza Cruvinel e a imprensa golpista



 




 


 


 


Tereza Cruvinel e a imprensa golpista


 


 Félix Maier


 


 O PT não é como colesterol. Não tem uma versão HDL” (Reinaldo Azevedo).


 


 


Toda vez que a imprensa publica que petralhas foram pegos metendo a mão no dinheiro, os honoráveis petistas falam em “imprensa golpista”, que quer derrubar o governo do PT.  


 


A jornalista Tereza Cruvinel, até hoje, afirma que o “mensalão” nunca existiu. Que é tudo obra da “imprensa golpista”.


 


Veja o que o escritor e jornalista Diogo Mainardi tem a dizer sobre o assunto:


 


“Os lulistas reclamam da imprensa. Não entendo o motivo. Lula já teria sido deposto se jornais, revistas e redes de televisão não estivessem tomados por seus partidários. (...) O Globo tem Tereza Cruvinel. É lulista do PC do B. Repete todos os dias que o mensalão ainda não foi provado. E que, de fato, José Dirceu não deveria ter sido cassado. Cruvinel aparelhou o jornal da mesma maneira como os lulistas aparelharam os órgãos públicos. (...) Franklin Martins é José Dirceu até a morte. Eliane Cantanhêde é da turma de Aloizio Mercadante. Luiz Garcia é lulista, sem dúvida nenhuma, mas não consigo identificar sua corrente. Vinicius Mota é do grupo de Marta Suplicy. Quem mais? Alberto Dines é seguidor de Dirceu. Alon Feurwerker, do Correio Braziliense, é do partidão, e apoia quem o partidão mandar. Paulo Markun, da TV Cultura, tem simpatia por qualquer um que seja minimamente de esquerda. Paulo Henrique Amorim é lulista de linha bolivariana. Ricardo Noblat era lulista ligado a Dirceu, mas pulou fora no momento oportuno” (MAINARDI, 2007: 53-4). Mainardi acrescenta, ainda, que Leonardo Attuch, da IstoÉ Dinheiro, é subordinado a Daniel Dantas; e Mino Carta, editor da revista Carta Capital, a Carlos Jereissati (cfr. pg. 54).


 


Se existe “imprensa golpista”, ela compactuou com o crime:


 


“A imprensa revelou o caso da Gamecorp, a empresa do filho de Lula comprada pela Telemar. Como a Telemar reunia interesses de lulistas e oposicionistas, o escândalo foi acobertado com o argumento de que era necessário salvaguardar a família do presidente” (MAINARDI, 2007: 23).  


 


Com a ascensão da esquerdista “Nova República”, depois do governo dos militares, começaram a surgir verdadeiros perseguidos políticos no Brasil, não aqueles de mentirinha, das décadas de 1960 e 70, que se beneficiaram de indenizações bilionárias. Esses perseguidos são personalidades que combatem principalmente os desmandos do PT: 


 


Olavo de Carvalho teve que se refugiar na Europa durante certo tempo, devido à ameaça de morte, e depois foi expulso de todos os jornais e revistas brasileiros em que escrevia, como a revista Época, jornais O Globo, Zero Hora, Folha de S. Paulo etc. Hoje em dia, Olavo sobrevive nos EUA, sendo correspondente do jornal Diário do Comércio, de São Paulo.


 


O escritor evangélico Júlio Severo, que se exilou nos EUA devido à sistemática perseguição judicial promovida por gays (cfr. entrevista do perseguido em http://youtu.be/2fkWiKsVpag). Movimentos gayzistas procuram desesperadamente pelo endereço de Severo, para entregar intimação judicial. Querem pô-lo na cadeia, a qualquer custo.


 


Diogo Mainardi, em autoexílio em Veneza, Itália, foi ameaçado de morte em 2007 pelo MR-8.


 


Bruno Daniel, irmão de Celso Daniel, durante um período teve que se refugiar na França, fugindo de ameaças contra ele e sua família, por ter afirmado que figuras importantes do PT achacavam empresas de ônibus em Santo André, angariando fundos para campanhas eleitorais de Lula e Marta Suplicy.


 


“É um erro confundir o petismo com o PT. O petismo é muito mais danoso e muito mais antigo que o PT. Há pelo menos sete décadas ele atrofia o pensamento nacional. Há pelo menos sete décadas ele condena o país ao atraso. É preciso erradicar o petismo das cartilhas escolares, do comércio agrícola, da pesca submarina, da Fiesp, da Febraban, do PSDB” (MAINARDI, 2007: 41-2). “O pior deles é o Lula... típico mel na boca e bílis no coração... abraça sorrindo e esfaqueia pelas costas!” (Heloísa Helena, cit. em MAINARDI, 2007: 86). 


 


É essa raça que Teresa Cruvinel defende com unhas, dentes e pernadas.


 


O recente seriado da TV Globo, “Felizes para sempre?”, ambientado em Brasília, lembra uma famosa mansão na Capital do Brasil, gerenciada pela cafetina Jeany Mary Corner, onde petistas se reuniam para farras sexuais. “Os lobistas de Ribeirão Preto não ofereciam apenas dinheiro. Eles ofereciam Naila, Renata, Juliana. E tortas de camarão. E frascos de perfume Obsession. (...) Jeany Mary Corner confidenciou a mais de um jornalista que suas meninas participaram de uma festa na Granja do Torto” (MAINARDI, 2007: 85-6). O caseiro Francenildo Costa denunciou a orgia petista e teve seu extrato bancário quebrado e publicado na revista Época, por interferência de Antonio Palocci e outros criminosos. Com isso, queriam provar que ele havia sido “comprado” pela oposição, quando na verdade o valor creditado em banco era uma remessa enviada por seu pai. “Quem difundiu o extrato bancário do caseiro foi o assessor de imprensa de Palocci, Marcelo Netto” (idem, pg. 84). Pelo crime cometido, depois absolvido pelo STF, Palocci perdeu o cargo de ministro da Fazenda. Em 2011, o avatar de Palocci perdeu a chefia da Casa Civil, por não saber explicar como havia multiplicado seu patrimônio 20 vezes em apenas 4 anos. E Francenildo? Perdeu o emprego.


 


No dia 15/7/2005, o sucessor de FHC se tornou réu confesso, quando, em passeio a Paris, desconversando sobre o mensalão, afirmou: "O PT fez do ponto de vista eleitoral o que é feito no Brasil sistematicamente". José Dirceu foi apontado como o chefe da quadrilha, que tinha entre os membros José Genoino, Delúbio Soares, num total de “40 ladrões”. O STF acolheu denúncia contra a quadrilha, onde faltou o nome do verdadeiro chefe, Ali Babaca, aquele que sempre fingiu que nunca sabia de nada – Lula da Silva. O caminho do dinheiro sujo do mensalão pode ser conferido em http://g1.globo.com/politica/mensalao/infografico/platb/


 


“Fernando Henrique Cardoso, em conversas reservadas, e Jorge Bornhausen, em público, passaram a defender a ideia de ‘impeachment pelo voto’. Na prática, a oposição concordou em tutelar Lula até o fim do mandato, com a certeza de sucedê-lo nas eleições de 2006. Alertei que o impeachment pelo voto implicava também a absolvição pelo voto” (MAINARDI, 2007: 25). O tal “sangramento” esperado de Lula deu no que deu: Lula foi reeleito e emplacou Dilma Rousseff duas vezes.


 


Depois de denunciar o “mensalão” como sendo um golpe da imprensa contra o PT, Tereza Cruvinel bate na mesma tecla a respeito da Operação Lava Jato, que apura a roubalheira na Petrobras, apelidada de “petrolão”, chamando a Justiça do Paraná de “República de Curitiba” - cfr. em http://terezacruvinel.com/2015/02/09/republica-de-curitiba-e-o-espanto-de-marco-aurelio-mello/


 


Ela não está errada. Está no seu papel de defender meliantes, como sempre fez.


 


Calcula-se que a roubalheira na Petrobras tenha sido em torno de US$ 200 milhões ou R$ 500 milhões. A OAB, a ABI e o Istituto Positivista do Paraná foram rápidos em pedir o impeachment de Collor, que não soube explicar a origem do dinheiro para comprar uma perua Elba, da Fiat. Onde andarão essas instituições, que se calaram no caso milionário do “mensalão” e continuam mudos no caso bilionário do “petrolão”? Estariam de férias nas Cayman, a soldo de alguma empreiteira?


 


Pobre Collor! Pobre Brasil! 


 


Notas:


 


AZEVEDO, Reinaldo. O País dos Petralhas. Record, São Paulo e Rio, 2008.


 


MAINARDI, Diogo. Lula é minha anta. Record, São Paulo e Rio, 2007.




*************




O texto, pródigo em ataques ao juiz, aos procuradores e a polícia, elaborado pela nossa velha conhecida, Teresa cruvinel,  não surpreende, nem sensibiliza quem sabe que ela, no seu tempo de o globo, era militante do PCdoB. Posteriormente, bandeando-se para o PT, foi agraciada no governo lula com a direção geral da TV estatal – Rede Brasil – onde foi incansável no proselitismo ideológico da cartilha comunista, principalmente na estimulação da luta de classes.  


 


Jorge B. Ribeiro


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