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Poesias-->Silver and Gold (featuring P.T. Cabrini) -- 28/04/2003 - 21:49 (Gustavo Laranjeira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Silver and Gold



Invoco a mão da esmeralda mais doce,

Da cana mais doce invoco o fruto.

Convoco o ventre mais úmido,

Do ventre mais úmido invoco o fruto.

Do céu mais azul, invoco a névoa de algodão líquido.

Chuva...

Outro nome...

Que outro nome haveria para

A consumação do calor?

Outro nome pode configurar um novo nome.

O nome...

O nome do amor pode ser em terceira pessoa, pessoa qualquer.

Ah! O amor!

Sim! Consumação do calor.

Dizei não às rimas,

Mas eis que as rimas nos perseguem.

Novidade invoca o novo nome ao sol de cada dia.

Vem dos céus, é singular, é plural no coração.

Saberás quem?

A resposta é tão alta,

Que chega a incomodar os pássaros.

Não fosse a sua graça,

Certamente seria proibida.



A alma sabe.

O coração confunde a mente.

Se estás na mais alta colina,

Vem a saber o que ao vale se derrama.

Derrama todo o pulso, todo o sangue, dentro do rio.

Um novo rio.

Dentro do manancial de olhares e palavras doces que guardas.

A alma sabe.

O coração já não confunde a mente.



Sim! Eu sinto-me altas sensações...

Que língua antiga ou profana

Teria o significado?

Os quartos onde busquei imergir na febre.

As campanhas onde perdi a razão,

Tão contente de perder.

Vivi?



Vives.

Não é fácil a tarefa deleitosa de se embrenhar em novos olhos.

É bom.

Vivendo em conflito ímpar,

Dentro dos ossos, já rangendo, a fúria intragável,

De se desdenhar do que já, um dia, amou.

Renasce num deserto cheio de oásis melancólicos.

Enfrenta-te, ou devore-se.

Oh! Esfinge interna incessante!

Perguntas, dúvidas.

Uma única certeza.

A vida acontece num percurso,

Entrecortado de decisões, e destinos pré-traçados.

Aqueles lábios recém-nascidos,

Perpetuam minha ética mal-traçada.

Aqueles olhos pequenos,

Jabuticabas venenosas ululando na minha noite sem vento.



Oh!



Cítaras castigam meus ouvidos.

Ilhas de areia fumegante queimam minha paz!

Belas nuvens qual bichos-preguiça no céu.

Elásticas dores no peito.

Lembranças do passado morno e amarelo.

Estrondos nas estradas do sul e do oeste.



Serei um felino entre os cabelos louros?

Serei um sopro contrário ao sopro louro que vem?

Palavras, palavras, palavras...

Não direi nada, a não ser um sorriso,

Vários sorrisos, a multidão de sorrisos

Que inunda o céu mais próximo,

Acima de tudo o que eu possa descrever.



Ah! Hoje...

Apenas hoje e sempre.



Homem sou, sou de paz e índole de índio.

Não faturo nas dores de outrem,

Nem tampouco minha Espada está a serviço dos maus.

Apenas aceito os chamados da Vida.



Homem estou, sou de poucos escândalos.

Mas enquanto houver um pouco de água no meu poço,

Vou enfrentar todos os dragões da lua, marte e vênus.

E se me perguntares o que tenho dentro das mangas,

Direi apenas, do alto da minha inocência,

Que tenho o mais doce néctar, mesmo que já fruto a flor se fez.



O ser honrado.

O ser honrado, e dizer

A verdade.

Mas a verdade é tão indizível...

Ficará a suspeita de porque sorrio,

Quando não sorria dantes.

Não direi?

Vem-me a vontade:

“Ó... É apenas Natureza, e nada mais...”

Mas, aguarda.

Aguardo.

Venham ventos.

Aguardo.



A Hora.

Se virá...



Certamente irá...



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