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Contos-->O SEQUESTRO -- 08/02/2003 - 23:56 (lira vargas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O SEQUESTRO

Maura atravessava a rua ladeira, quando foi surpreendida pôr três homens que saem de trás de um banco, todos encarapuçados.
Ela foi amordaçada e a levam para um barraco num local de praia onde permanece por longo tempo sozinha.
__ Meu Deus, será que sabem que sou rica? E meus pais já deram falta de mim? (pensando alto)
Nesse momento todos três entram e vê ao seu encontro, dois chegaram rindo o outro permanece calado, com jeito de chefe do grupo.
__ Oi garota! (capuz vermelho) você parece assustada, tem medo de mascarado? Sorri bem alto e tenta passar as mãos nas pernas dela. Maura encolhe-se e cospe no rosto dele.
__ Covardes, quero ver se são homens diante de meu irmão, safados, parasitas, nojentos, deixem-me, vão se arrepender.
O chefe vem, e faz sinal para que os outros recuem, ambos saem batendo com as mãos.
__Pô, só ele é a privilegiada toda vez, pô.
O chefe, de capuz amarelo, calado, vem em direção a Maura e acaricia-a como se já conhecesse. Fala que já fez contato com a família dela, e que breve pegariam o resgate, e que ela deveria colaborar para sair viva, e a abraça.
Ela tenta sair de seus braços.
__ Miserável, covarde animal, e tenta se levantar, ele a esbofeteia. Maura chora e faz força, ele bate outra vez, até que ela fica quieta, chorando. Ele a mantém em seus braços, tira sua roupa e a ama como se fossem amantes. Maura permanece calada, passiva sem nada falar. Depois ele se levanta e sai sem nada falar e entra o outro de capuz vermelho.
___Oi beleza, agora é a minha vez, quero ver se vai fazer manha e depois gostar de meus carinhos, sei coisas que vão deixa-la apaixonada. Maura chora, implora... Mas o rapaz não atende, USA-a, sacia sua tara, depois esbofeteia seu rosto, quando sai, vem o outro de capuz azul e faz a mesma coisa. Maura fica um trapo, em estado de desespero, começa a gritar. Então vem o de capuz amarelo e diz na maior calma, que eles estão numa casa de praia, e deserta, ninguém a ouve e assim passam os dias, Maura recebe alimentação numa quentinha, quando precisavam ir ao banheiro eles a soltavam da corda que a mantinha presa na cama aproveitava para tomar banho o chuveiro frio, sem toalhas, em situação humilhante. Dormem no mesmo quarto, Maura tem uma cama, eles dormem no chão, e fica sempre um de guarda. Uma noite quando o vigia tira um cochilo, Maura tenta se levantar, mas quando passa pêlos dois, um deles dá uma rasteira e ela cai fazendo barulho e assustada, o chefe chama a atenção do que ficou de guarda, então o de capuz vermelho que era o mais maldoso de todos, sugere que deveriam passas o resto da noite se divertindo e assim fazem maura ficar despida a mercê deles. Na outra noite quando eles estão jogando carta, Maura percebe que o que vestia capuz amarelo era diferente dos outros no tratamento com ela, sempre que a possuía era carinhoso. Então quando estavam jogando, Maura percebe que ele a olhava, quando notou que Maura percebeu, virou o rosto. Então quando ele foi procura-la, ela diz que sabe que ele a ama, e pergunta pôr que permite que os outros abusem dela, propõe que fuja com ela, Maura diz que está apaixonado pôr ele, mas nada responde, ela então se revolta e o chama de covarde, ele diz baixinho que se os outros perceberem que ela a ama, ele perderá a postura de chefe. Então irão deixar de respeitarem ele. Mas num rompante, ele nega que a ama. Maura insiste que fuja, ela nada dirá a policia, ele a empurra na cama e se levanta, Maura pergunta se eles são conhecidos, ela nada responde. Nesse momento entra o outro e diz que acabara de telefonar para o pai de maura e que o dinheiro do resgate seria entregue no dia seguinte numa ponte da estrada. Aí o de capuz azul fala que irão ficar ricos, mas que era uma pena que Maura iria embora e sugere que fique ali depois que receberam o dinheiro para se divertirem com ela. O chefe diz que fique quieto, que não queria ouvi-lo falar asneiras, então quase brigam, o chefe o empurra até a parede e diz que a farra acabou e que iriam apanhar o dinheiro e fugir. Mas quando tudo se acalma, já era o dia seguinte, o dois vão até a ponte apanhar o dinheiro. Então os dois voltam assustado, o dinheiro não estava lá e então, pensando que a polícia chegaria lá disfarçada, eles encenam que os três são pescadores, mas a policia não vem. Eles conversam distraídos, Maura havia pedido para ir ao banheiro, e ao voltar, Maura percebe a arma em cima da mesa. Pega rapidamente e
Aponta, vai até a porta, pede que abram para ela, e enfrenta os três com a arma que esqueceram sobre a mesa, o de capuz amarelo muito calmamente dirige-se até ela, ao chegar ela grita que pare, ela diz que vai atirar, mas ele não dá importância e toma a arma. Os outros dois, após o susto dão uma surra em Maura. Ela percebe que o de capuz amarelo vira o rosto para não vê-la apanhando. Então ela começa a pedir socorro, ele manda que parem de bater.
E os dois dizem que vão dar umas voltas. Eles ficam a sós, Maura diz que o odeia, que sente desprezo pôr ele, mas sabe que ele a ama, que é um covarde, ele vira-se e a abraça com raiva e diz que é igual aos outros, que ela não é a primeira a ficar presa a eles e que quando ela fosse embora ele nem a reconheceria na rua. Maura debocha dele, diz que sabe que ela a quer, mas que tem medo de enfrentar os amigos. Ele a ameaça, que se voltasse a falar assim mandaria mata-la após os resgate do dinheiro. Mas quando chega perto dela, ela começa a abraça-lo desesperada, implorando que ao menos tirasse o capuz, ela precisava ver o rosto dele, e bate no rosto dele, acusando-o de bandido, que ele é um criminoso covarde.
Os outros voltam e dizem que a hora de apanhar o dinheiro seria ao amanhecer. Quando anoitece Maura está encolhida no canto da cama assustada, entram os dois e abusam dela, divertem-se, Maura já nada fazia para resistir, estava enfraquecida, fica passiva, inerte com a cabeça pendurada na cama, quando os dois a levantam percebe que ambos estão complemente bêbados.
Ao amanhecer, eles vão apanhar o dinheiro e relatam como fazer iriam deixa-la amordaçada e deixariam uma informação no local do dinheiro.
Então os dois saem, o chefe entra e para perto de Maura, deixa perto da cama dela uma âncora, ela pergunta para que. Ele diz que fugiriam de barco e que o carro deixaria na praia. Ela então pergunta com ar debochado pôr que ele não veio procura-la na última noite que passaram ali. Ela o provoca, e diz que promete a ele que não o acusaria na polícia, que deixasse ela ver seu rosto e fugissem juntos, eles silenciosos, senta no pé de sua cama e depois de muita insistência dela, ele diz que não veio procura-la a noite porque não estava disposta diz que não acredita e que ele estava evitando maiores sofrimentos, ele não resiste, vai até Maura e a abraça e num desespero total, ele diz que era absurdo que em quatro dias se apaixonarem assim, e quando estão em caricias, Maura pede que ele se levante para fugirem, mas quando ela o empurra para dar coragem, ele tropeça na barra do lençol e cai batendo com a cabeça na âncora, ferindo-se mortalmente, ela se desespera e grita, chora, tenta abrir a porta, mas esta trancada, vai até o bolso da calça dele que está sobre a cama, mas não acha, volta até ele tenta tirar o capuz e com muita dificuldade consegue tirar, vê o rosto dele, fica parada, abismada com aquele rosto tão bonito, porém desconhecido e diz chorando, que ele. Era um estranho, e não precisava esconder, nesse momento ela ouve o barulho dos dois bandidos que estão chegando, quando entram no quarto e vê o chefe ensangüentado param e riem, dizendo que será menos um para repartirem o lucro e saem batendo a com a porta, o de capuz vermelho volta e diz. Adeus beleza, um dia quando a encontrar direi quem sou, aliás, não podemos sair e deixa-la desamarrada, pois deixamos o endereço da casa no lugar do resgate. Amarram Maura e dizem que não iria mais de barco, pois só o chefe sabia dirigir o barco. Mas um tiroteio inicia, Maura fica assustada, grita e se encolhe na cama assustada, olha para a porta esperando uma desgraça, pensa que os dois voltariam para mata-la, e silencio...
Logo depois ela ouve o barulho de passos, é a policia, então quando entram Maura está chorando e diz que ela matou aquele homem, os policiais a desamarram e não dão importância a seus soluços, ela volta a dizer que matou aquele homem e exige que a prendam.
Os outros dois bandidos morreram ao trocarem tiro com a polícia.
Maura foi levada para o hospital em estado de choque e com o segredo daquele amor nascido na tragédia de um seqüestro.
Lira Vargas.
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