Usina de Letras
Usina de Letras
25 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62286 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10388)

Erótico (13574)

Frases (50677)

Humor (20040)

Infantil (5458)

Infanto Juvenil (4781)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140818)

Redação (3310)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6210)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Contos-->A LIMONADA -- 09/02/2003 - 00:06 (lira vargas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A limonada
Meu pai e Rejane minha irmã, foram convidados a batizar um menino de uma família humilde do bairro.
Chegado o dia do batizado, a família esmerava de atenção naquele jeito simples de pessoas humildes.
Foi colocada a mesa, o almoço era frango assado, arroz, farofa e maionese, e uma jarra de um liquido embaçado, e outra de plástico azul que depois é que Rejane ficou sabendo que era limonada. Rejane muito despachada, foi logo pedindo em voz alta:
____Posso tomar um pouco desse laranjada ?. Isso sem saber do que se tratava.
E para sua decepção, alguém respondeu baixinho:
_____Não é laranjada é água do poço.
Rejane já levara a boca uma boa porção, e com a boca cheia olhava suplicante para todos sem saber o que fazer, permanecendo com a boca cheia, o compadre humildemente falou:
____Ô comadre, pode engolir, é água da boa.
Rejane obedeceu e deu uma risada sem graça.
No decorrer do almoço foi tudo tranqüilo.
À tarde, o calor era forte, o compadre oferece humildemente um suco, encheu o copo de meu pai, que delicadamente dizia que bastava, e o compadre encheu até a borda, se dirigiu a Rejane que tentou recusar, mas não deu tempo, o compadre encheu seu copo até a borda, era uma limonada na temperatura ambiente, ou seja quente, terrível. O compadre permanecia de pé à espera dos copos esvaziarem e papai delicadamente recusava, mas lá vinha mais limonada, Rejane apavorada, olhava para uma janela a sua frente e sonhava com a volta pra casa para livrar-se daquela tortura. E lá veio o compadre com a jarra na mão. Rejane tenta tirar o copo das mãos do compadre, este força sorrindo naquele modo simples, achando que Rejane estava recusando pôr delicadeza e nessa de puxar o copo, Rejane olha para papai e diz: ei, toma o senhor, eu não quero mais, e




o olhar suplicante de papai recusando, o compadre enche o copo de Rejane e se vira para o de papai que olha desesperado, pois não agüentava mais tanta limonada, e lá vem o compadre com a jarra dizendo: tá calor né compadre?
Papai aceita e fica com o copo na mão cheio e tenta uma conversa sem graça.
Rejane muito astuciosa, olha para a janela a sua frente e diz:
____compadre, que paisagem linda....
O compadre olha pela janela, e ela aproveita e faz sinal para papai
____vamos embora.
Nesse momento a comadre entra e percebe o que Rejane falou e diz:
____Que isso comadre, tá saindo um cafezinho.
Rejane impaciente, faz idéia do novo tormento que estava pôr vir.
E lá vem a comadre com o café.
Nesse momento, Rejane já se instalara perto da janela.
E toma de café, numa caneca de ágata, cheia, o calor insuportável, Rejane não agüenta, num momento de distração em que os compadres conversavam com papai, Rejane joga o café pela janela.
Nesse momento ela ouve um grito.
O garotinho que ela batizara, estava exatamente abaixo da janela.
_____Mãeeeeeeeeeee, tá chovendo café quente.
Rejane põe a mão na boca e dá uma cínica risada.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui