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Contos-->FINAL DE SEMANA -- 09/02/2003 - 00:14 (lira vargas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



Final de semana

Éramos cinco jovens a fim de passar um final de semana num lugar diferente. A Marcela tinha família em Campos, e nos convidou para conhecer o farol, onde tem uma praia linda.Mas pra nosso azar, choveu naquele dia e a praia ficou esquecida.
Rejane, apesar de gaiata, é tímida. Chegando nessa casa, havia um velhinho meio esclerosado, que logo ao deparar com Rejane, deu um piscar de olhos. Ela cinicamente olhou pra mim e disse:
____Credo, o veinho piscou, pra mim, você viu?
Respondi baixinho pra ela.
___Pelo amor de Deus, se comporta, fica calada e faz que não viu.
Pois a minha preocupação era dar uma risada e fazer feio.
Em todo lugar que a gente ia na casa o veinho seguia Rejane que dando uma risadinha discreta, falava baixinho.
____Vou dar um soco nesse veio
Eu implorava que ela ficasse calada, pois a família era pessoas ricas e o veinho tinha sido juiz de direito da cidade.
Na hora do almoço, ao sermos convidados pra mesa, o veinho ficou mirando a Rejane, e Rejane mirando ele, pois ela percebeu que ele queria uma oportunidade de sentar ao seu lado, e quando nos dispusemos a sentar, ela ao se dirigir ao local, percebeu o veinho se aproximando, ela deu um empurrão em mim, e sentou no meu lugar, conseguindo assim que o veinho ficasse ao meu lado.
Eu prendia o riso, e ela cinicamente disse ao meu ouvido:
____driblei e venci.
Era terrível a situação, à vontade de rir era grande, mas não podia, e Rejane pilhareando ao meu ouvido sempre que podia.
____a luta vai ser desigual.
E foi servido o almoço. Pra decepção de Rejane, o prato principal era fígado, e ela detesta fígado. Ela olhou pra mim e tentou dizer



Algo virou o rosto para o outro lado, temendo o que ela iria dizer e pra não rir, nem quis saber o que ela tentou dizer.
O veinho de frente pra ela, insistia que ela pegasse o fígado, ela apenas fazia sinal que depois pegaria.
O veinho insistente pegou um bife bem grande e colocou em seu prato, a cara de pavor de Rejane foi tão engraçada que não agüentei, comecei a rir, tentava disfarçar e ela cinicamente disse baixinho:
____não driblei... Perdi.
Já sentia vergonha da situação e quando consegui parar de rir, prometi a ela que nunca mais a levaria a lugar nenhum.
E o drama de Rejane começara ali, ela comia em volta do bife de fígado enrolando, sem saber como sairia dessa.
Pra sorte dela, nesse momento, o telefone tocou, era um dos filhos dos donos da casa que viajara ao USA. E foi aquela emoção, todo mundo se se levantou da mesa para conversar com o rapaz, mas o veinho não se manifestou, ela olhou pra mim com cara de pavor, pois seria uma oportunidade dela se livrar do fígado, tentei não ouvir o que ela disse, mas não consegui.
____E agora?
Respondi:
___para, pelo amor de Deus. Nesse momento alguém chamou:
____Vôooooo, fulaninho (pois não lembro o nome do rapaz) quer falar com o senhor.
A cara de Rejane foi de vitória, fiquei tentando imaginar o que ela iria fazer, temi que ela jogasse o bife de fígado em meu prato, mas nada fiz, pois conhecendo a Rejane como eu conheço, fiquei olhando-a, ela com ar de vitória cinicamente cantarolo:
____ tan, tan, tan, tan e pegou o bife de fígado, nesse momento alguém veio entrando, ela imediatamente abaixou a mão, e ficou com a mão em baixo da mesa, pegou um guardanapo e embrulhou de qualquer jeito o bife de fígado. E sem saída disse aos meus



Ouvidos
____E agora? Eu ia bota-lo em seu prato.
Repondi:
____Fica quieto, pôr favor. Mas já rindo da situação.
O pessoal voltando do telefonema, rindo, felizes e nós quatro amigas sentadas na mesa a rir da situação de Rejane.
Quando o veinho vinha se aproximando ela olhou pra mim, virei o rosto pra rir, pois certamente ela iria dizer algo engraçado. Não teve jeito:
___Lá vem ele meu Deus.
E o veinho ao sentar, olhou para o prato de Rejane e para nosso espanto ...................................................................................... Disse:
____Ô moça, como é mesmo seu nome?
Rejane respondeu e ele disse:
___Você gosta de bife de fígado ne? Pega mais um
A Rejane olhou apavorada pra ele e disse que não, olhou pra mim e perguntou, e agora? O que eu faço?
Prendi o riso, não sabia o que fazer era uma situação engraçadissima, pois ela tinha o primeiro bife no colo, e o que fazer com o outro?
E o veinho escolheu outro bife de fígado e colocou no prato de Rejane, que com um sorriso sem graça agradeceu.
E retornou o drama. De repente vi Rejane cortar pedacinhos de fígado, não conseguia imaginar o que ela faria, ela, com um guardanapo, fingia que limpava a boca e devolvia os pedaços pro guardanapo, e fez assim com todos os pedaços. Ou seja, ficou com dois embrulhos disfarçados no colo.
Ao terminar o almoço, fomos convidadas a irmos para a varanda, e la ia Rejane, disfarçando com o embrulho apertado na mão.
Ao passar pôr um banheirinho perto da saída do corredor, era uma casa muito grande e antiga, ela olhou, e deu uma piscada pra mim.
Pensei, é agora que ela vai se livrar, e dei uma risada disfarçada.



Ela entrou no banheiro e nada de sair, demorou, fiquei preocupada, e nesse momento ouvi sua voz.
____OOOOO, eieieieieie, fui até lá, mas a dona da casa já estava perto e ouvi Rejane dizer, pôr favor, preciso de uma balde d’água, não tem água na descarga.
Ela havia jogado os bifes de fígado no vaso sanitário.
A dona da casa, delicadamente disse:
___Não se preocupe, esse vaso está entupido, chamarei o jardineiro pra dar um jeito.
Rejane olhou-me com um ar de indignação, balançou os ombros, não sei o que ela pensou, só vi o sorriso escancarado dela.
Logo veio o jardineiro.
Estávamos na varanda, ela acompanhou-o até a porta e disse:
____Não se assuste não, é assim mesmo.
O Jardineiro depois de retirar os pedaços e um bife inteiro passou pôr nós com cara de assustado.
Na manhã seguinte fomos embora, e no ônibus disse pra Rejane:
___É a última vez que saio com você, rindo muito. Ela respondeu:
___É só não me levar pra casa de banheiro entupido.
Ria a viajem toda da cara dela.



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