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Poesias-->Catálise -- 06/05/2003 - 13:24 (Edio de oliveira junior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O relógio é um cúmplice desta fuga...

Segundos aparecem para caírem no abstrato!

O mesmo abstrato de nossas lembranças.

Talvez o vão inerte do destino... ainda assim abstrato.



E todo tempo passado é vazio aconchegante...

Todo tempo passado traz saudade.

Saudade da ira, da alegria, da desolação, do desconforto,

Do amor, do gozo, do sofrimento, da dor da partida...

Como pode nos ser o passado algo radical

Sendo tanto ao mesmo tempo?

Não! Pensemos que ele é algo aconchegante.



Meu silêncio é cúmplice desta fuga...

Exercito a intenção de cultivar

Relações mais amenas comigo mesmo,

E tudo que rodeia se desfaz

Como que num ato de entrega...

A mais doce de todas as entregas...

A mais simples.



Vazio.

Como é lindo adorar o vazio

E acreditar que nascem rosas pelo mundo

Enquanto na verdade bombas explodem pelo mundo

Ou que pessoas se beijam

Enquanto na verdade se mutilam...

Vazio.

Como é lindo cultivar o vazio introspectivo

Como algo altamente material,

Criar poemas, canções ou amores

E ainda distribuí-las ao mundo

Como se inseminássemos a vida

Em um vale de mortes.

Como é lindo poder abraçar um sonho

Que te encha a alma

Mesmo que temporariamente

Para satisfazer, mesmo que temporariamente,

Uma parte de nós que vai além

Daquilo que somos aos olhos de tudo...



O relógio é cúmplice desta fuga,

O vazio presente é cúmplice desta fuga,

Tenho em mim um Deus

Despertando sensações estranhas,

Estranhas, novas e agradáveis...



Agradeço.

Creio estar aprendendo a amar.

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